Capítulo 4.

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(S/N): Estou no seu caminho de novo?

(Hyunjin): Ahn... não.

(S/N): Então o que foi?

(Hyunjin): Eu vou ser direto, quer sair comigo?

      Ela parecia confusa, parecia estar tentando entender e assimilar o que eu tinha dito. Eu já estava quase sem ar já esperando um não, quando ela sorriu.

(S/N): Sim, quando?

(Hyunjin): Sábado à tarde? 

(S/N): Claro. -Diz ainda sorrindo.

     Ela me passou o número dela, nos despedimos e eu continuei meu caminho até o estacionamento. 

(IN): Parece que alguém está de bom humor.

(Hyunjin): Você estava certo. -Digo revirando os olhos em derrota.

(IN): Eu sei.

(Hyunjin): Convencido.

(IN): Aprendi com você. -Diz sorrindo.

(Hyunjin): Aish.

     Eu subi na moto e coloquei o capacete girando a chave e acelerando até em casa.

...

(Hyunjin): Ok, o que mais eu preciso saber?

(IN): Tá... o que quer saber?

(Hyunjin): Tudo que eu tenho direito.

(IN): Ok, pode demorar um pouco essa história é um pouco longa.

(Hyunjin): Tudo bem, hoje temos tempo.

(IN): Ok, vamos começar. Isso começou quando essas criaturas ainda estavam presas em algum lugar do universo que eu não sei ao certo como explicar, os seres humanos ainda estavam em desenvolvimento mas já achavam que tinham noção do que faziam. Era um dia como qualquer outro, haviam lutas entre a luz e a escuridão e isso era normal que acontecesse mas o reino da luz sempre vencia. Seus governantes eram Star a soberana da luz defensora da humanidade, e seu rival e paixão não tão secreta Minho, soberano da escuridão e destruidor da vida, a guerra consumia o universo como sempre, até que ela cessou, quando os dois se confrontaram, mesmo que Star fosse mais forte, ela tinha uma fraqueza por ele e isso a impedia de terminar com isso. Minho sabia disso e por isso usou sua fraqueza contra ela, ele propôs uma aposta e se ganhasse a vida em todo o universo seria nula e ela o serviria por toda a eternidade. A aposta propunha o seguinte se em mil anos ele libertace as criaturas e surgisse alguém dígno de detê-las e salvar a humanidade e provasse que a vida humana valia a pena ser mantida, ela poderia reinar em paz e garantir a proteção de vocês. Então ela aceitou e começou-se a procura por seres que fossem dignos de controlar o protótipo que proporciona os seus poderes. Durante milhões de anos a humanidade vem provando seu valor, acho que pra você isso já era uma grande responsabilidade mas agora superou tudo que tinha em mente não é?

(Hyunjin): Com toda a certeza. Por que confiaram algo tão significante á mim?

(IN): Viram grandeza e compaixão em você. Mesmo que não veja seu valor ele é impagável, nunca houve alguém como você como nunca houve alguém como os últimos defensores. Você não é o primeiro mas a aposta diz que é o último, você vai celar essa aposta, sem pressão.

(Hyunjin): Você me ensinou o que julgo ser o básico do básico e agora me diz qus a vida de todo o universo está em jogo? Pior... Em uma aposta insana?!

(IN): Sim. É exatamente isso, mas olha, você foi melhor do que alguns deles, posso garantir. Os primeiros dias já foram desastrosos em certas eras. Eram massacres que ninguém conseguia ver nem ouvir.

(Hyunjin): Ah... Claro que isso me conforta. -Digo sarcástico.

(IN): Se te aliviar, podemos treinar um pouco mais.

(Hyunjin): Eu precisaria de no mínimo mil anos pra treinar o mínimo.

(IN): Não se cobre tanto, você protegeu aquelas pessoas ontem não lembra?

(Hyunjin): Pode ser.

(IN): Ok, vamos treinar ou você vai ficar se alto criticando?

(Hyunjin): Tudo bem, vamos.

       Ele me ensinou novas técnicas que seriam essenciais pra que eu entendesse melhor como eu funcionaria sob o efeito do protótipo ou seja lá o que aquilo fosse. Passamos algumas horas assim até eu precisar de uma pausa pra comer. Depois de comer eu subi pro meu quarto e comecei a colocar o trabalho semestral no papel.

...

~S/N P.O.V.~

        Depois de me despedir do Hyunjin ainda um pouco confusa e eufórica eu fui terminar as minhas aulas e depois fui pra casa. Eu entrei, tranquei a porta e subi pra tomar meu banho.

...

      Eu peguei meu celular e desci indo pra sala me jogando no sofá tentando esquecer o que aconteceu mais cedo, mas claro que minhas tentativas não deram em lugar nenhum, faltavam dois dias pro sábado e eu já sabia o que vestir, como deixar o ca...

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      Eu peguei meu celular e desci indo pra sala me jogando no sofá tentando esquecer o que aconteceu mais cedo, mas claro que minhas tentativas não deram em lugar nenhum, faltavam dois dias pro sábado e eu já sabia o que vestir, como deixar o cabelo e se faria ou não alguma maquiagem. Ansiosa era pouco pra me definir, mas eu me sentia extasiada.

       Eu não entendia o Hyunjin, ele parecia ser um tanto bipolar, no primeiro dia em que nos vimos, ele foi gentil, mas depois de um tempo ele mudou, já não me tratava mais com gentileza nem nada do tipo. Eu me sentia como se fosse um problema pra ele, eu sempre estava atrapalhando ele então simplesmente me afastei de vez.

       Mas quanto mais eu tentava mais ele me implicava, e tudo piorou depois do dia que eu sem querer me esbarrei com ele e derrubei um pouco do meu café no casaco do mesmo que me encheu por semanas. Eu comprei outro mas nada parecia adiantar, o campus não era pequeno mas o meu azar era que nossos cursos ficavam no mesmo bloco.

       Eu fazia de tudo, mas nada funcionava, mesmo ficando de lados diferentes do bloco, sempre cruzávamos o caminho um do outro e ele sempre dizia pra que eu saísse do caminho do mesmo e agora do nada ele me chama pra sair. O quanto eu me sentia confusa com tudo isso era realmente inexplicável.

      E em meio a isso tudo eu tinha tantas perguntas mas tinha medo de acabar aborrecendo o garoto com as minhas dúvidas. Depois de tanto pensar e não chegar em lugar nenhum o meu celular tocou.

~Ligação ON~

(Han): Oi S/A... melhorou?

(S/N): Não.

(Han): Talvez se dormir essa dor de cabeça passe.

(S/N): Pode ser... Ainda não tentei valeu maninho.

(Han): Certeza que não quer que eu vá pra aí?

(S/N): Não precisa eu me viro.

(Han): Ok, chego em quinze minutos.

(S/N): Hanie...

~Ligação OFF~

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