Capítulo 3.

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—Já?!

(IN): O sol já se pôs.

—E o que eu faço?

(IN): Se eu fosse você colocaria uma roupa mais quente.

—Eu quis dizer quanto à eles.

(IN): Ah... siga o treinamento.

—Foram dez minutos!

(IN): Eu sei, foi rápido não é?

—E isso é péssimo!

(IN): Na verdade não é, eu me esqueci de dizer, mas quando ver algum deles, seus novos instintos vão fazer tudo por você.

—Como se eu não precisasse fazer nada?

(IN): Não é bem assim, na verdade você já jogou algum jogo como assassin's creed?

—Já vi o filme.

(IN): Ok, você ainda não viu nada né?

—Como o qu...

   Como em uma realidade virtual, eu vi exatamente onde eles estavam, vi como eram e o que estavam fazendo, e como se eu fizesse isso durante toda a minha vida, eu sabia exatamente o que fazer. Eu não precisei fazer absolutamente nada, e já estava exatamente em cima deles, em poucos segundos, eles já não tinham vida, e os corpos sumiram no chão.

(IN): Você pega rápido o jeito.

—Era pra ser assim mesmo?

(IN): Cada um tem a sua marca, sua forma de fazer, e você também pode personalizar isso. Alguns capturavam, torturavam e só depois matavam, outros faziam tudo que eles faziam com suas vítimas, comiam, alguns caçavam e matavam sem nenhuma cerimônia, então não há um jeito "certo" de fazer isso entende?

—Sim.

(IN): Agora vamos, ainda não acabou.

✩*⢄⢁✧ --------- ✧⡈⡠*✩

   Depois de três horas, a cidade estava aparentemente calma, eu não via mais nenhum deles.

—Eu preciso ir pra faculdade amanhã, como isso vai ser? Eu vou virar as noites com isso?

(IN): Essa é a parte divertida, você vai virar a noite, mas amanhã, vai ser exatamente como se tivesse dormido a noite toda.

—Interessante.

(IN): E como eu já disse, isso também some. —Diz se referindo ao meu braço.

    Faltavam alguns minutos pro sol nascer, eu me sentia quebrado, meus olhos pesavam e eu queria a minha cama, já estava difícil me manter acordado, meus olhos se fecharam e eu não vi mais nada.

✩*⢄⢁✧ --------- ✧⡈⡠*✩

    Acordei com o despertador tocando, me sentei na cama confuso, teria sido só um sonho?

(IN): Bom diaaa.

    Não... não foi.

—Quando você disse que eu ia me sentir como eu tivesse dormido a noite toda, não achei que ia ser tão literal assim.

(IN): Eu sei, incrível não é?

—Loucura. Agora se puder, eu preciso me arrumar antes que eu me atrase.

(IN): Claro. Até logo.

✩*⢄⢁✧ --------- ✧⡈⡠*✩

    Saí do quarto, peguei as minhas coisas, celular, capacete, as chaves, e saí

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    Saí do quarto, peguei as minhas coisas, celular, capacete, as chaves, e saí. Depois de alguns minutos eu estava no estacionamento do campus.

(IN): E então... como se sente depois da sua primeira noite como herói da cidade?

—Normal, como todos os dias.

(IN): Certeza de que quer ser ator... faltou uma emoção aí, não acha?

—Pode ser...

(IN): Que foi? Parece distraído desde que chegamos.

—Espera um segundo... o que está fazendo aqui?! —Digo puxando ele pra algum lugar onde não nos vejam.

(IN): Relaxa, só você pode me ver.

—Ah isso alivia muita coisa. —Digo sarcástico.

(IN): Olha... não vai parecer que você é um louco que fala sozinho.

—Mesmo?! Não acha que seria melhor se me desse uma aula do que vai ou não acontecer comigo?

(IN): Claro, podemos fazer isso mais tarde, agora a sua garota está chegando.

—A minha o que?

(S/N): Bom dia Hyunjin.

—Oi, o que você quer?

(S/N): Ahn... aqui é a minha sala.

—Ah... claro. Bem... eu já vou.

(S/N): Ok.

    Saí pelos corredores até a minha sala.

(IN): Você gosta dela.

—O que te faz pensar isso?

(IN): Como seu "tutor", eu sei o que você sente.

—Que legal, acho que não está fazendo isso direito então, aquela garota é insuportável, desastrada, fofoqueira...

(IN): Eu observei ela por um tempo enquanto observava você, e ela não é nada disso. Ela não teria derrubado o café em você, se você não estivesse procurando ela, ainda teria seu casaco. Ela não é fofoqueira, só gosta dos assuntos atuais, por isso quer ser jornalista, e ela não é insuportável, você acha insuportável o fato de não conseguir ter uma conversa normal com ela e no final perguntar se ela quer ir à algum lugar com você. Se quiser um conselho, você faz coisas mais difíceis do que isso todas as noites, falar com ela não é algo impossível, e o pior que pode acontecer é ouvir um não.

—Pode até fazer sentido, mas ainda é um não de alguém que eu quero muito que esteja do meu lado.

(IN): Eu queria poder dizer que entendo, mas sinto muito.

—Tudo bem, você não é tão mal assim.

(IN): Que absurdo, eu vim pra te ajudar.

—Calma, eu disse brincando. —Digo rindo pela reação do garoto.

(IN): Sei... enfim, seu professor está chegando, boa aula.

—Obrigado.

(IN): Não há de que.

    Ele sumiu e o professor entrou, as aulas se passaram como em todos os dias e por algum milagre eu finalmente pensei em uma ideia pro trabalho, eu precisava começar a ensaiar tudo logo, eu não teria mais muito tempo pra isso já que agora eu tinha coisas mais importantes pra me preocupar, mas a forma como eles explicaram deixou claro que isso não vai ser até o fim da minha vida.

    Talvez o IN estivesse certo sobre a S/N, eu não devia me sentir assim, ela não parecia o tipo de garota que se acha demais pra qualquer garoto, eu podia tentar. As aulas acabaram e eu fiz um resumo do que eu ia fazer no trabalho semestral, eu guardei as minhas coisas e saí da sala indo pro estacionamento, mas no meio do caminho exatamente quem eu estava pensando. Ela estava falando no celular com alguém em outra língua, eu parei na frente dela e a mesma me olhou, disse mais algo e desligou o celular.












 Ela estava falando no celular com alguém em outra língua, eu parei na frente dela e a mesma me olhou, disse mais algo e desligou o celular

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