Capítulo XIX

762 99 27
                                    

Chegamos na metade da história!!! Como prometido serei mais presente, mas não irei postar capítulo todo dia, essa semana é uma exceção, pois estava muito empolgada em voltar a escrever.

Obrigada por todas as mensagens de carinho, vocês são maravilh@s!!!

Com carinho,

Srta A B Braga.

AUGUSTUS MASSIMO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


AUGUSTUS MASSIMO

Paralisado.

Era assim que eu me sentia.

A cada passo que Catarina dava para longe de mim, um punhal se cravava em mim e me deixava ali.

As vozes, as pessoas estavam em câmera lenta. As malditas palavras de tio Petrus ficavam cada vez mais claras: 1- eu tinha um filho com Isabella. 2- nós ainda estávamos casados.

Conheci Isabella aos meus dezoito anos, na verdade, naquele ano meu babo anunciou que ela seria minha futura noiva. Ela tinha por volta de seus treze anos, três anos depois tivemos que casar, digamos que descobriram nossas escapadas.

Com Isabella tudo foi intenso.

Chegou virgem em meus braços, mas era mais experiente que muitas das prostitutas de nossos bordéis. Isso poderia ter sido um alerta na época, mas qual moleque de seus vinte e poucos anos liga? Afinal, o importante era a esposa ser virgem.

Filhos sempre foram um tabu para ela. Pois a mesma dizia que estragaria o seu corpo, eu não pressionava, pois ela ainda não tinha nem dezoito anos.

Mas os anos se passaram e fui descobrindo coisas. Ela havia abortado três vezes em nossos cinco anos de casados, trepou com todos os meus seguranças e inclusive primos - exceto Vicenzo.

Me senti um merda, pois fui fiel. Sempre exigi sexo e ela nunca negou nenhuma de minhas extravagâncias, portanto, nunca procurei fora após nos casarmos.

Até que a peguei na cama com meu pai.

E tomei a decisão de mandá-la embora.

Cinco anos de minha vida jogados no lixo. Isabella era falsa, dissimulada, não gostava de minha irmã, nem de minha mãe e era doente assim como eu.

Éramos dois fodidos.

Senti um aperto forte no braço e voltei a realidade.

Vicenzo me puxou pela nuca e cuspiu em meu rosto.

- Não estrague tudo! Não sabemos se nada disso é verdade! Primeiro a vingança, depois a famiglia! Capisco?! - seus olhos estavam injetados e via ódio neles, talvez os meus estivessem do mesmo jeito.

Meu Vizinho Mafioso (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora