Capítulo I

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Obrigada a todas que chegaram até aqui. Vamos conhecer esses novos personagens?
Votem e comentem muito! Sei que vocês amarão!

Com carinho,

Srta A B Braga

O homem fumava tranquilamente o seu cigarro, enquanto assistia duas garotas se pegando no pole dance em frente aos sofás

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O homem fumava tranquilamente o seu cigarro, enquanto assistia duas garotas se pegando no pole dance em frente aos sofás.

O camarote do RendezVous estava lotado de italianos e sicilianos. A velha forma de negociar não existia mais.

Agora se você quer conversar com alguém, ofereça uma mulher experiente, cocaína e muito uísque ou vodca.

E foi assim que Augustus Massimo encontrou seu tio Costa Massimo e seu tio por parte de mãe Roberto Sollozo.

- Digo a você Don Augustus, estão armando alguma coisa. Meus contatos em Chipre me entregaram esse relatório essa manhã. 

Augustus pegou o grosso volume e deu uma lida superficial.

Traição.

Delação.

Acordos com o governo italiano.

- O senhor tem certeza que isso é dentro da Famiglia Massimo?

- Don Augustus - Ele deu uma golada no velho black Label 12 anos e encarou o "garoto" - estou nesse ramo a mais de cinquenta anos. Desde que meu babo fez a minha cerimônia de iniciação. Ele amava Ella, e achava que Antonio Massimo não era digno de uma Sollozo e me fez jurar em seu leito de morte protegê-la.

Estou fazendo isso por minha irmã e nada mais. Até gosto de você. Capisto?

- Capisto, tio.

- Não confie em ninguém, só em mim e Costa. Por isso mandei o recado por ele. Acredito que nossos telefones estão grampeados. - Augustus bateu na mesa com raiva.

Traidores em sua Famiglia? O que seu Babo diria sobre isso!

- Filho, analise os papeis que Don Roberto te entregou. Aluguei um apart hotel discreto para você se hospedar. Não é bom que ninguém saiba que está em Milão. - declarou Costa Massimo.

- Ecco, Petrus e Giancarlo pensam que estou em Ibiza me drogando. - Os dois riram.

Porque poderia ser algo bem normal.

Augustus era conhecido como uma fera nos negócios e um drogado moderado.

Mas ele fingia ainda mais para seus inimigos pensarem que ele era inconsequente.

Até sua própria famiglia acreditava que ele era incontrolável e imprevisível.

- Deixarei Vicenzo e alguns homens de confiança guardando você enquanto estiver aqui. Aproveite o RendezVous - Roberto Sollozo abriu os braços, abraçou o sobrinho, deu dois beijos em cada lado das bochechas, repetiu o mesmo com Costa e partiu.

Costa analisou o sobrinho. Gostava muito do garoto, mas trabalhava com a Famiglia Sollozo a trinta e cinco anos, desde que se desentendeu com Petrus. Hoje ele era Consiglieri - conselheiro e braço direito da famiglia Sollozo. Nunca quis casar e ter filhos, mas tinha um carinho especial por Augustus e Vicenzo.

- Tio, porque me trairiam? Eu não sou um bom líder? Não pago justamente os meus homens e cuido de suas famílias?

- Ganância. Uma vez com dinheiro, a tendência é sempre querer mais. Algum negócio com problemas ou que esteja dando dor de cabeça?

- Desde a morte do meu pai eu dobrei o tamanho do nosso império. Antes só tínhamos domínio na Itália. Hoje temos Estados Unidos, México, Reino Unido e acordos com a Rússia. Não precisei matar ninguém. Apenas fiz acordos muito rentáveis e investimentos saudáveis para limpar o dinheiro.

- E os negócios sujos?

- Apenas tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro dos políticos e famosos.

- Exploração sexual, tráfico de mulheres, órgãos? - Augustus riu. Inclinou-se sobre a mesa e cheirou uma carreira de pó que estava ao lado do seu uísque.

Fez sinal para uma asiática que dançava seminua no pole dance e ela sentou em seu colo.

- As únicas mulheres que eu prendo são a minha mãe e a minha irmã para a segurança delas e quando elas querem sair podem fazer isso a qualquer momento com seguranças. Todas as outras vem até mim por livre e espontânea vontade. - ele sentiu o membro enrijecer quando a mulher passou a mordiscar a sua orelha.

- Eu abomino qualquer tipo de tráfico humano, meu tio. Esse tipo de negócio sujo tem um bom retorno para várias Famiglias. Mas na minha não tem isso. - a mulher rebolava sensualmente no colo de Augustus.

Tio Costa revirou os olhos e saiu. Deixou Vicenzo tomando conta do primo na porta do camarote e foi embora, precisava investigar algumas pessoas.

Augustus tinha muitos prazeres na vida, o maior deles e que não era segredo para ninguém era foder. Já tinha estado com todos os tipos de mulheres: brancas, pretas, asiáticas, orientais.

Mas nunca estava satisfeito.

Seu médico pessoal o diagnosticou com hipersexualidade, ou satiríase.

Ele acreditava que isso era frescura, apenas gostava muito de transar todos os dias e várias vezes ao dia. Quando mais novo se masturbava até vinte vezes ao dia, mas esse vício ele trocou pela cocaína e por matar.

Adorava torturar seus inimigos.

Pegou os longos cabelos da asiática e a colocou de quatro na sua frente. Ela abriu as calças dele e seu membro grande e grosso saltou.

Ele deu um sorriso satisfeito quando a mulher lambeu os lábios e se fartou em seu pau.

Após gozar em todos os buracos possíveis dela, se levantou e deixou o escuro camarote. Os tons sombrios do corredor e a música alta de balada p incomodaram, ele odiava esse tipo de ambiente.

- Para onde iremos Vincenzo? - acendeu um cigarro e saiu andando para a saída. Dois seguranças iam na frente  e outros dois atrás.

- O Apart hotel Monalisa fica a dez minutos daqui, Don Augustus. - o rapaz era novo e ainda tinha muito o que aprender, mas Augustus simpatizava mais com ele do que com os outros primos.

Entraram no local pela garagem e antes do elevador fechar uma mulher esbaforrida entra por último.

- Scusa signores! - ela era bem comum, tinha um sotaque carregado. Provavelmente era turista. Augustus não a olhou outra vez. Não fazia o tipo dele e ainda usava aliança.

Ela notou que ninguém queria conversar e se calou. Eles desceram no mesmo andar.

Vicenzo indicou que a moça saísse primeiro. Ela sorriu pela gentileza e ele sorriu tímido. O primo era um romântico, não tinha culhões para ser mafioso.

A mulher agradeceu e andou até o apartamento ao lado.

Vicenzo abriu a porta da direita e Augustus pode enfim ficar sozinho em seu quarto e analisar os relatórios do pessoal de Chipre.

Quem tivesse coragem de traí-lo iria pagar caro por isso.


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Meu Vizinho Mafioso (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora