capítulo 3

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Pov.narradora

Brasil segurava o machado ensanguentado com força, respirava ofegante enquanto olhava os cadáveres no chão, limpou seu rosto com braço,seus cabelos estavam bagunçados, largou o machado no chão.

Andava devagar para saída, depois de quinze anos sentia o calor do sol em suas pele, continuou a andar em direção a uma estrada vazia, estava no meio rua olhando para o céu azulado.

- Tsk... - ficou parada perdendo suas forças, suas roupas com sangue e rasgos, sentia uma dor insuportável na barriga.

Ouviu barulho de motor olhou em direção onde vinha o barulho. A pessoa do veículo estava olhando a brasileira, reduzido a velocidade do veículo, Brasil não aguentando ficar em pé, desmaiou.

A pessoa parou o carro e saiu dentro do veículo correndo até o corpo da brasileira caído no chão, olhava cada detalhe do corpo da brasileira e viu que sua barriga sairia muito sangue. A pessoa pegou estilo noiva e levou até o carro colocando deitada no banco de trás, entrou e deu partida em direção ao hospital próximo.

Pov.Amesil

- Então vamos fazer na minha casa ou na sua? - pergunto.

- Na minha. - e ele responde sem me olhar, estava saindo da escola junto com Rusger, o garoto que eu não gosto muito, mas o problema é que ele é todo perfeitinho, tira notas boas, todo mundo gosta, bom em esportes e popular. Tipo de gente que eu não gosto muito...

Andávamos em silêncio e isso tava meio que me matando, queria tentar puxar assunto mas...

- A sua casa é muito longe? - idiota, idiota, idiota!

- Não... - aah que bom! Fico aliviado com isso.

- Quebra de tempo -

Puta que pariu ele mora lá no fim do mundo, não aguento mais andar!!

- Chegamos... - eu olho para casa e até que é bonitinha, ele tirou as chaves e colocou na fechadura da porta, abrindo em seguida entrando primeiro. Fui indo atrás. - Cheguei!

- Licença... - digo entrando.

- Eiei parado aí, você não vai entrar com tênis de rua. - ah? O que ele está falando? - Seus tênis, tire agora. - olho para o meu pé, me agacho para desamarrar os cadarços, olho para ele que também tirou seus tênis.

- Rusger você chego- - seu pai apareceu e ficou olhando pra nós dois.

- Hallo papa, ele só veio fazer um trabalho. - e ele saiu andando me deixando para trás.

- Hallo Amezil, seja bem vindo e fique a vontade. - senhor Alemanha falou sorrindo, até parece Rússia!

- Oh, é só o filho bastado de um bastado. - fale de novo do meu pai seu comunista de merda!

- Rusger pega alguns biscoitos para seu amigo! - ele olhou pra mim de cima pra baixo. - Oh ele te deu pantufas, espera um momento. - o alemão deixou a gente em sozinho, no caso eu e o torre Eiffel.

- Você é a cara dela. - ele disse e saiu andando, mas que merda esse cara fumou??!

Alemanha trouxe pantufas pra colocar no meu pé, eu agradeci e fui para o quarto de Rusger. É bem organizado...

Sou seu filho... Amesil!Onde histórias criam vida. Descubra agora