Gente, eu havia esquecido completamente dessa aqui e resolvi terminá-la agr, ela não vai ser tão grande. Espero que gostem...
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Fazia mais de uma hora que aquele momento extremamente íntimo havia ocorrido entre ela e Henry e Elena se encontrava olhando perdidamente para a paisagem do lado de fora. Ela não sabia exatamente o que pensar sobre aquilo.
- Elena! – ela ouviu o próprio nome e virou assustada para dar de cara com Henry, era impressão dela ou ele parecia muito mais animado que antes?
- Você me assustou. – ela apoiou as costas na pia e o olhou.
- Assustei, é?
- Qual a graça?
- Eu não sei, sua cara está engraçada, você parece meio perdida. – ele encostou as costas na pia ao lado dela.
- E eu estou, não é para menos. – ela o encarou.
- Você não gostou?
- Claro que gostei Henry, fazia muito tempo que eu não tinha uma emoção daquele tipo. – ela deu risada.
- Então acho que você deveria pular nos meus braços e continuar aquilo. – ele disse em tom de brincadeira.
- Eu estou cheia de problemas no momento, não acho que isso seria a solução para qualquer um deles, pelo contrário, eu acho que pode piorar as coisas.
- Sexo sem compromisso pioraria as coisas como?
- Bom... – ela olhou para ele e ponderou se deveria ou não falar a verdade, acontece que Henry era um estranho e era muito mais fácil falar as coisas para ele do que para a avó, então, resolveu soltar. - ...como você sabe, o pai da Chiara me ligou mais cedo.
- Eu percebi pela forma que você me tratou.
- Ele descobriu que tem uma filha. – ela deixou os ombros caírem e parte do peso que ela estava carregando pareceu que foi embora. – E simplesmente me ligou para confirmar isso.
- Ele não sabia?
- Eu não contei quando descobri e nem depois, eu simplesmente sumi da vida dele. Foi egoísta privar minha filha de um pai? – ela perguntou para si mesma. – Eu sei que foi, só que eu ia fazer o que? Não sou idiota de ter plena consciência de que eu também estaria estragando a vida dele se aparecesse, então já que ele tinha outra mulher que começasse a família dele, enquanto eu começaria a minha.
- Não é da minha conta Elena, mas você não acha que se privou de muita coisa por causa disso? Você tinha uma carreira e tudo isso acabou.
- Sabe, isso passou pela minha cabeça durante quase toda a minha gravidez, eu estaria deixando tudo que estava prestes a conquistar para criar a minha filha sozinha. Só que tudo isso desapareceu quando eu coloquei os olhos nela.
- Acho que eu posso imaginar.
- Essa vontade que você tem de construir uma família, quando você a tiver, você vai ver que é muito mais do que você imaginou. Então só de pensar que ele pode aparecer e tirar a minha filha de mim me aterroriza de uma forma que você não tem ideia.
- Posso ser sincero?
- Por favor...
- Você está com medo do que pode acontecer com a sua filha ou com você?
- Comigo?
- Eu acho que, no fundo, você ainda sente alguma coisa por ele e tem medo de que se ele aparecer você fique desestabilizada.
- Não é verdade.
- Não? – ele levantou uma sobrancelha e a encarou.
- É difícil você esquecer alguém que foi o amor da sua vida.
- Você não pode estar falando sério com essa história de "amor da sua vida".
- Estou. – ela fechou a cara para ele. – Eu não sei se você já sentiu algo assim, mas não é uma coisa que se esquece, as coisas ruins ficam totalmente apagadas perto das boas e eu não tive nenhum relacionamento que pudesse fazer com que eu o esquecesse ou comparasse.
- Você podia comparar comigo, acho que te dei indicações suficientes de que estou disposto a fazer isso.
- Sexo não é a mesma coisa que um compromisso.
- Mas influencia bastante.
- Você está tão desesperado assim?
- Na verdade não, só que você meio que se tornou um desafio para mim.
- Você sabe que falando assim é ridículo, não sabe?
- Eu sei, desculpe. Só fui sincero. Mas e então, o que você vai fazer em relação ao pai da Chiara?
- Você acha que bloquear o número dele é muito infantil? Eu não quero que ele tire minha filha de mim e, muito menos, que faça ela se encantar por ele. – ela forçou uma risada.
- Você não falou com ele?
- Eu disse que estava trabalhando e desliguei o telefone. Foi infantil? Foi, mas eu não queria enfrentar aquilo naquele momento.
- Não te julgo. Mas vou te dar um conselho: não impeça ele de conhecer a Chiara. Agora pode até parecer algo ruim ou que ele vai tirá-la de você, só pense que no futuro ela pode se ressentir disso.
- Está dizendo que eu devo deixa-lo conhecer a filha?
- Sim, pode parecer horrível agora, mas no futuro ela não vai poder dizer que você a impediu de ter um pai presente, se ele não quiser, ai, a culpa é dele e não sua.
- Ora, ora, quem diria que um simples hóspede seria um ótimo conselheiro. – ela o olhou de cima a baixo. – O que mais você esconde por trás dessa fachada bonita?
- Coisas que você nem imagina. – ele deu um sorriso malicioso para ela.
- Vai começar. – ela deu risada e pegou no pulso dele, dando uma apertadinha. – Mas obrigada, eu não estava vendo por essa perspectiva, você está correto.
- Bom, agora, acho que eu devo te cobrar por isso?
- Deve, é?
- Foi um ótimo conselho, Elena, você precisa me dar algo em troca disso.
- Eu não vou fazer o que você está querendo.
- E você, por acaso, lê mentes para saber o que eu estou pensando?
- Não, mas eu imagino. Vai, o que você quer?
- Como sua avó e sua filha não estão, pensei que a gente pudesse sair hoje a noite, fiquei sabendo que a lua vai estar bonita e eu queria saber como ela vai estar na praia.
- Você quer ter um encontro comigo, é isso mesmo?
- Eu já disse, a gente pode se divertir. O que você acha?
- Está bem, mas saiba que é só por causa do seu conselho.
- Vou me contentar com isso e pensar em mais conselhos bons para ser recompensado depois de outras formas.
- Vai acreditando que vai ter mais recompensas.
- Eu sei que vai. – ele deu um sorriso malicioso para ela e foi saindo.
- Aonde você vai, Henry?
- Me arrumar para o nosso encontro e acho que você deveria fazer o mesmo... – ele acenou para ela e foi desaparecendo casa a dentro.
Elena não queria ter aceitado aquilo, só que ele realmente havia dado um bom conselho sobre o pai de Chiara, além de que seria uma boa distração aquele encontro.
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Right Where You Left Me || Henry Cavill
Fanfiction"Quando ele chegou no horário marcado, ele sempre havia sido pontual, eles trocaram amenidades, falaram sobre o dia de ambos e, quase ao final da sobremesa, ambos olharam um para o outros e soltaram ao mesmo tempo "tenho uma coisa para contar!". Foi...