I. A Chegada

5.6K 259 57
                                    

Jantar antes do Natal de 1977

Tudo estava normal, até de mais considerando a guerra prestes a explodir e as mortes de mestiços e nascidos trouxas causadas pela mesma.

Todos estavam conversando tranquilamente, sobre coisas banais, os professores observavam seus alunos. Mas embora estivessem conversando normalmente, todos estavam preocupados, claro, eles não demonstravam, mas todos estavam. Eles estavam com medo de não poder ver as suas famílias, de acordar recebendo um convite para o velório de alguém próximo, ou de chegar em casa nas férias e ver a marca negra pairando sobre ela. Estão com medo de andar sozinhos e acabarem mortos, sendo comensal da morte ou não, eles estavam com medo.

James e Lily estavam namorando, finalmente, desde do início do sétimo ano, após muita insistência desde o primeiro até o final do quinto ano, onde James parou de insistir tanto e a maturidade lhe veio, assim no início do sétimo ano, após Lily perceber seu verdadeiro amadurecimento, a convite dela, eles foram em um encontro em um restaurante em Hogsmead. O que deixou Snape com raiva e mágoa acumulada. Mas desde de que ele chamou a Lily de sangue-ruim, no sexto ano, na frente de várias pessoas, eles não estão mais se falando, e ele sabe que a culpa é dele, afinal, ele tinha a escolha de não fazer isso, mas fez. Ele poderia pedir desculpas, a amizade não seria mais como antes, ele sabia disso, mas mesmo assim, ele a teria de volta, porém o ego fala mais alto.

Depois de Sirius se assumir bissexual, no Natal do terceiro ano, assim como Remus fez, depois de James se assumir pansexual no meio do quarto ano, no inicio do quinto ele começaram a namorar. A relação deles é linda, é como se fossem a metade um do outro, Sirius o acelerador e Remos o freio. Yin e yang. Sol e lua. Ambos com traumas emocionais, mentais e físicos, porém com a companhia e amor um do outro eles se ajudam. Claro, os amigos também os ajudam muito, mas, depois que começaram a namorar ninguém consegue imaginar um sem o outro.

Marlene e Dorcas também estão namorando, elas sempre foram amigas dês de que chegaram em Hogwarts, também são amigas e colegas de dormitório da Lily. Marlene se assumiu lésbica e Dorcas pansexual, depois de Lily assumir para elas sua bissexualidade no Natal do quarto ano, o primeiro em que passaram em Hogwarts. Antes de terminar o quinto ano elas já estavam namorando. A relação delas é animada e quente, qualquer um que veja consegue sentir a alegria e amor que elas transmitem em uma simples troca de olhar.

Peter vem se afastando cada vez mais dos seus amigos, dês de o início do sexto ano, quando recebeu a proposta para se tornar um comensal, ele agia como um espião, e ele queria isso, andar com um grupo popular e poderoso e se sentir tal qual eles, o garoto sempre fez isso, como um parasita, e por algum motivo, que foi muito contorcido em sua mente, ele culpa seus amigos por essa necessidade. Claro que os outros 3 marotos perceberam seu afastamento e fizeram de tudo para mantê-lo no grupo, perguntaram o motivo do afastamento, ele fez algo que seus amigos jamais imaginaram que ele farai, ele gritou com eles, lhes disse que não eram de sua conta, então eles entenderam como uma um enorme letreiro em neon escrito "não perturbe". Mas Peter achou que seus amigos simplesmente não ligavam para ele o suficiente para perguntar mais. Então no meio de sexto ano ele aceitou a proposta que foi dada para ele.

Frank e Alice continuam no mesmo namoro desde de o quarto ano, não que seja algum ruim, muito diferente disso. Ao contrário da maioria dos casais, o amor e carinho que eles têm um pelo outro parece aumentar a cada momento juntos, é um relacionamento tão feliz que, para quem não os conhece de verdade, chega a ser questionável se é real ou não. Mas quem conhece o casal sabe que ali não tem nada além de puro amor e felicidade.

Régulos, que estava sentado na mesa da Sonserina, se afogando em seus próprios devaneios, estava se perguntando em como chegou até ali, com aquela marca em seu antebraço, seguindo os passos que seus pais planejaram para ele desde de que era apenas um feto. Ninguém nunca perguntou a ele o que ele queria, sempre teve que seguir os passos de seus pais, estava com raiva de si mesmo por não ter conseguido ir embora igual ao seu irmão, queria ter fugido, e não apenas ajudado mandando ele para a residência dos Potter's pela rede flu depois de uma seção de tortura realizada pela mãe em seu irmão. Ele não queria estar ali, queria estar com a garota trouxa, Ana, que ele conheceu em Paris nas férias entre o quinto e o sexto ano, e que seus pais nunca descubram isso. Queria ficar com ela, morar em uma simples casa de campo, lendo um livro deitado com ela em uma toalha de piquenique, ou dançar com ela ao som de um piano, simplesmente admirar a beleza dela diante a luz do luar, ou como seus olhos adquirem um brilho quando olha para ele. O brilho. Aquele brilho que só se ver nos olhos de pessoas apaixonadas. Queria sentir o seu coração acelerando toda vez que olhar para ela, como sempre acontece. Quando Régulos se despediu, as palavras dela fizeram com que ele sentisse seu coração se despedaçar: "Meu amor, eu te amo, por favor, seja para onde for ou o que irá fazer, volte para mim.". Apenas palavras, mas com um imenso significado. Ele prometeu que voltaria. Mas agora ele não sabe se poderia cumprir com sua promessa, mas ele mantinha contato com a garota, se correspondia com ela em de cartas mandadas através da coruja de sua amiga Pandora. Se seus pais descobrirem eles matariam Ana, ele não poderia deixar que isso acontecesse.

Marotos lendo Harry Potter e Lua.Onde histórias criam vida. Descubra agora