It's still me, baby!

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Charli D'amelio

Sentir seus lábios contra os meus depois de anos, foi tão bom, tão nostálgico, tão... Mágico.

Depois do beijo, nenhuma palavra foi dita por nenhuma das duas. Apenas ficamos aproveitando o máximo a presença uma dá outra. Acabamos por dormir no carro.

Acordei com a luz do sol em meu rosto, sentindo um peso em cima de mim.

Avani.

Por mais que meu corpo estivesse dolorido, não pude conter meu sorriso satisfeito por ver a morena tão aconchegada em meus braços novamente.

Por sorte, tranquei o carro na noite anterior, se não, não saberia se estaríamos aqui agora.

O celular de Avani começou a vibrar diversas vezes no banco ao lado. Não queira ser intrometida, mas o peguei com o maior cuidado do mundo, em tentativa de não acordar a garota em meus braços, que para minha felicidade, funcionou.

Olhei para tela do telemóvel, e no mesmo momento, acabou a bateria. Bufei colocando o celular de volta no mesmo lugar.

Avani dormia tranquilamente, em um sono profundo. Sua respiração batia contra o meu pescoço, enquanto seus braços rodeavam minha cintura.

Ah, eu havia abaixado o banco, já que ela foi a primeira a cair no sono.

Não queira acordar ela, mas era preciso. Meu corpo implorava por movimento, e precisávamos aproveitar que tinha acabado de amanhecer.

Começei fazendo carinho em seu cabelo, me recordo de quando a acordadava assim à alguns anos atrás.
Dei beijos em sua testa, até Avani começar a se movimentar em cima de mim.

Seu rosto foi retirado do meu pescoço, vi a mesma sentar em meu colo enquanto esfregava seus olhos.
Ela me olhou, e ganhei um sorriso vindo da mesma.

- Bom dia, Vani. - desejei devolvendo o sorriso.

- Bom dia, Char. - ela percebeu meu desconforto na cadeira, logo arregalando os olhos – Provavelmente percebendo que passou a noite em cima de mim. – e ‘pulou’ para o Banco do passageiro, dei uma curta e baixa gargalhada vendo a cena e senti um alívio em meu corpo.

Olhei para Avani, que tinha suas bochechas vermelhas, indicando que a mesma estava envergonhada. Descido puxar assunto.

- Então... - começo. - Quer que eu te leve para casa? - pergunto vendo ela direcionar seu olhar para mim.

- Hm... Pode ser. - assentiu depois de parecer pensar um pouco. - Ainda moro no mesmo endereço, mas não sei se lembra. - deu de ombros. Um sorrisinho sacana brotou em meus lábios, logo dei partida no carro, indo em direção a casa da mesma.

Pode parecer doentio, mas eu entrava em seu contato todos os dias, e olhava seu endereço, que Avani me mandou a alguns anos atrás. Eu precisava ter a certeza que não iria esquece-lo.

Quando liguei o carro, a morena me encarou confusa, depois de um tempo, encostou sua cabeça no vidro, como se não se importasse aonde estávamos indo. Isso me fez ver que ela ainda confia em mim.

Minutos depois, já tinha parado o carro em frente a sua casa. Eu havia ido poucas vezes ai, já que a mãe da Gregg me odiava pelo fato de eu ser uma garota e namorar sua filha. Hm... Namorava.

É triste ver palavras como essa sendo pronunciadas no passado. O que eu faria para a ter apenas para mim, novamente...

Após estacionar o carro, Avani me encarou, pude ver sua maquiagem ainda borrada pelas lágrimas da noite anterior.

- Então, quer... Entrar? - perguntou, a vergonha e o receio era nítida em sua voz, e eu nem ao menos entendia o porquê.

Ainda sou eu, amor!.

Ignorei meus pensamentos, abrindo um sorriso e concordando com a cabeça. Descemos do carro, e eu o tranquei. Avani pegou suas chaves em um dos bolsos de sua calça jeans, adentrei na casa junto a ela.

A decoração mudou desda última vez que estive aqui, a casa estava silênciosa, o quê eu estranhei, e foi ai que eu me lembrei da carta de despedida, escrita por Avani, para a mãe. Respirei fundo, tentando tomar coragem para iniciar esse assunto, não sabia de ela queria falar sobre isso.

- Avani. - chamei a atenção dela, que estava de costas enquanto enchia um copo de suco. Estávamos na cozinha. - A sua mãe... Ela... - fui interrompida.

- Ela sumiu duas uma ou duas semanas depois que meu pai faleceu, não me recordo muito bem. - ela disse simples me entregando o copo com o líquido laranja dentro.

- Ah... Eu sinto muito pelo seu pai, e pela sua mãe também. Lembro que era ele quem te defendia quando estava em casa. - digo de forma calma, vendo ela apenas sorri fraco sem mostrar os dentes.

Um silêncio se instalou no cômodo, não constrangedor ou desconfortável, apenas... Estranho.

Não tínhamos mais assuntos, a minha garota estava na minha frente e a única coisa desejada por mim naquele momento, era abraça-la ou até mesmo beija-la.

Foi o que eu fiz.

Deixei o copo de suco em cima do balcão que eu estava encostada, me aproximando do seu corpo, meus passos eram calmos e não precisei de muitos para meu corpo estar próximo ao seu.

Precisei suspirar para ela sair de seus pensamentos, era sempre assim. Avani é o tipo de pessoa que pensa até de mais, seus pensamentos a prendem de uma forma inexplicável.

Ela me encarou confusa, e eu sorri sem mostrar os dentes. Tirei o copo que estava em suas mãos, colocando atrás de si, onde tinha a pia. Via a garota ficar cada vez mais confusa, então, coloquei minha mão em sua cintura, e a outra livre, acariciei sua bochecha, colocando uma mecha de cabelo para trás de sua orelha. Seus olhos estavam fixos aos meus, eu estava tão perto que podia sentir sua respiração ofegante contra o meu rosto.

- Você continua linda, amor. - sussurrei por conta da aproximidade, antes que ela podesse dizer algo, beijei seus labios.

Assim, vocês vão querer hot?

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– S.

|02| Who are you really? - 𝘾𝙝𝙖𝙫𝙖𝙣𝙞 (✔︎)Onde histórias criam vida. Descubra agora