— Viverás meu filho, viverás...!
Depois de 90 meses nasceu Kêndo, filho de Athenas e de Kendoran, primogênito do trono. Esse período se passou em meio a estudos sobre o mundo depois de tantos acontecimentos que marcaram a vida dos seres. Foi tempo também para os próprios cidadãos construírem uma estátua colossal da Rainha de Todos no alto da montanha em homenagem à própria por tudo que já havia feito para proteger sua civilização; uma honraria que lisonjeava a alteza quando via aquela imensa mulher de pedra segurando o cetro que transformou o universo. No dia em que estava finalizada a estátua, a chuva derramou-se pelo Reino e os heroicos puderam ver a bela paisagem de sua rainha com a cabeça erguida aos céus recebendo as gotas de água ao rosto e em todo o corpo com um semblante nobre e soberano sem perder sua graciosidade e compaixão pelo seu povo; cena marcante para muitos. Porém como Jack acompanhara Estela, o mal acompanhou o bem trazendo ao coração da majestosa um sentimento temente a alguém perto dela, intenso como o ódio de Paradise, silencioso como um assassinato de Devil.Kendoran se mostrara disposto a cometer audaciosamente uma atrocidade contra sua esposa, e, para a morte dela, necessitava de uma ferramenta que ultrapassasse a energia da aura protetora e acertasse-a diretamente no ponto fraco: o ombro esquerdo perfurado pela flecha dourada. Perdeu meses de sua vida estudando como implementar em seu instrumento de batalha o poder que a derrotasse. Resultou então uma espada dourada com uma energia resplandecente e obscura vinda das trevas chamada futuramente de Espada da Destruição, mas ainda não era o suficiente, ocultou a espada até poder evocá-la.
A sede por poder de Kendoran em consequência de sua inveja pela rainha poderia ser saciada com um único golpe desta lâmina forjada pelo próprio, entretanto a guerreira teria que estar enfraquecida com algo e sua idade ainda não a impedia de lutar. Sendo assim o pós-parto deixaria ela mais vulnerável devido o tempo de gestação e para o rei esse era o plano perfeito, todavia ele viu o pequeno...
O menino dos olhos de Kendoran, amável e inocente com sua pele lisa. Ao olhar o garotinho, Kendoran se deixara levar pela apaixonante feição infantil do recém-nascido e posteriormente sua ambição se modificou. Pretendia então influenciar o futuro rei a ter o mesmo caráter que ele, com pretensões asquerosas, de modo que ansiou esperar seu crescimento até a juventude onde a personalidade do garoto seria moldada com mais turbulência.
12 anos se passaram, o príncipe crescia com um físico parecido com o de seu pai quando criança tendo semelhança principalmente em relação ao rosto e cabelo. A idade pesava em Athenas e o pressentimento não havia se dissipado, ao contrário, encontrava-se cada vez mais forte e perturbador fazendo-a ficar atenta a qualquer alteração ao seu redor. Os reis cuidaram de Kêndo, deram-lhe valores, condutas, disciplina, amor, cortesias e tudo o que lhe era necessário para viver dignamente como um heroico, porém sua personalidade não estava totalmente moldada. O majestoso sentia certa ausência sobre a presença de seu filho com ele em comparação com sua esposa:
— Por que não deixas o travesso comigo? — questionava o heroico do porquê de sua esposa privá-lo tanto de ver o filho.
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1º Arco - A Origem
ФэнтезиA LT27 é uma região distante do planeta Terra onde todos os seres vivos, ou ao menos a maioria, possuem poderes ou habilidades especiais, e a partir disso, muitos se corromperam por ganância em querer conquistar territórios e dominar o mundo. Um pla...