Capítulo 5

474 16 0
                                    

Chegando na minha casa, pensando em se eu iria na casa do Paulo ou iria maratonar minha série, deixar ele na mão séria uma atitude meia idiota minha, porque a final eu não tinha planos a tarde, a não ser maratonar minha série Anne.

Depois de colocar as idéias no lugar e tomar uma atitude digna, descido por então ir na casa do ser, eu poderia me arrepender muito dessa minha atitude, mas eu estava no tédio e não seria nada mal, conhecer aquela belíssima casa.

Me levanto da cama, pego um vestido preto meio coladinho, um tênis branco, batom vermelho, "xuxinhas" no cabelo e saio de casa. - não sei o porque estou fazendo isso, tu idiota ally.

Toc, toc, bato na porta 2 vezes

- Pois não senhorita? - era uma mulher que aparentava ter uns 35 anos

- Estou a procura do Paulo moça - eu falo envergonhada

- Ah claro, pode entrar, vou lhe levar até o quarto dele

- Muito obrigada - digo eu entrando naquela casa maravilhosa

Subimos as escadas, e andando por alguns corredores, ela finalmente abriu a porta, e ele estava lá, diferente da escola, na verdade não achei a palavra certa para definir ele naquele momento mas era tipo "largado".

- Vou deixar os mocinhos sozinhos, querem que eu prepare algo? - era a moça que me abriu a porta

- Agora não Cathi, obrigado - pelo menos ele era educado as vezes

Depois de ver Paulo, diferente do que eu costumava ver na escola, cabelo bagunçado, regata e calção, ele estava jogando no computador.
O quarto era um tom de branco e cinza, um espaço de game, roupeiro, cama e uma suíte - que chique isso

- ally me perdoe o modo que eu estou hoje, eu sei que está acostumada comigo todo lindo - ele me olha e da uma risada fraca

- Paulo , acredite eu sou pior que você, as vezes nem passo a escova no cabelo - digo eu rindo

- ally você está linda, hoje, que dizer você sempre está, mas hoje, você está linda demais - ele se aproximava de mim

- Obrigada Guerra - eu falo piscando pra ele - você está muito perto não?

- Só queria poder sentir esse perfume de perto, esse cheiro é ótimo -aqueles olhos castanhos me encaravam

- Ta bom mauricinho, agora me fale o que eu vim fazer aqui? Ver você jogar? - saio de perto dele indo sentar em sua cama

- Não ally, eu vou só tomar um banho e a gente desce pra assistir um filme na sala o que acha?

- Ta bom, mas eu escolho e vê se não dorme no meio do filme Guerra - eu falo debochando da cara que ele havia feito

- Mas é óbvio que não né ally, agora você pode por favor sair do meu quarto pra eu tomar meu banho? Se quiser ir na cozinha, preparar a pipoca que está em cima da mesa

- Tá me achando com cara de que? Olha o tamanho dessa casa Paulo - porque eu não fiquei em casa

- Ally você subiu aqui em cima, já sabe o caminho, por favor desse só, não precisa fazer as pipocas se não quiser

- Ta bom Paulo, ta bom, mas me deve uma e eu que vou escolher o sabor da pipoca também, já que vou ser eu que vou fazer - digo eu me levantando e cruzando os braços

- Como quiser Gusman, só não me deixa aqui sozinho - AFF aqueles olhos castanhos

Saio do quarto do Paulo procurando a dita cozinha, depois de ficar enrolada com os corredores, finalmente achei a escada e desci - deve ser por aqui a cozinha
Depois de andar mais um pouco, consigo achar a cozinha, e como ele havia dito as pipocas estavam em cima da mesa. - vou fazer a de chocolate se ele não gostar ele que lute.
Quando o micro- ondas, fazia o trabalho dele, eis que ouço alguém entrando na cozinha.

- Quer me matar de susto seu idiota - eu queria matar aquela criatura

- Desculpas ally, queria te assustar mesmo - ele ria descontroladamente

- Você me pegou num dia bom Guerra, você não sabe o que uma brasileira pode fazer contigo nesse exato momento - olho pra ele

- E o que uma brasileira bonita assim poderia fazer comigo agora? - ele se aproximava de mim um pouco mais

- Assistir um filme Paulo? - o micro apitava.

- Tira essa pipoca ally, vai queimar

- Ja tirei Paulo, vamos assistir o filme agora - pego as pipocar e o sigo até a sala

- Vamos assistir a cinco passos de você, amo esse filme - digo eu abrindo um sorriso

- Como quiser, nunca ouvi falar nesse filme, mas parece ser bom

- É que você não é acostumado com um chiclê - eu pisco o olho

- Nem sei o que isso, mas coloca esse filme logo ally

Sentamos perto um do outro, pois ficou ruim de passar a pipoca um pro outro, o sofá era grande demais.
Na metade do filme, Paulo parecia quer chorar, mas não era pra menos o filme era bom demais e ao mesmo tempo triste.

- Ally agora eu sei o porque de você gostar desses filmes - ele larga o pote de pipoca e volta me olhar

- Por quê você acha isso Paulo?

- Está óbvio, além de querer chorar, você acha que nunca vai viver um romance assim né?

- Nossa você entendeu super bem isso, não me dou certo com o amor, sempre saio machucada - eu falo meia com a cara fechada

- Obrigada pela indicação do filme, eu amei, simplesmente perfeito, preciso te convidar pra vim mais vezes aqui, sua companhia me deixa bem - ele me olhava bobo

- Não é pra menos, todos amam minha companhia e contigo não seria diferente ser mauricinho - eu falo olhando fundo naqueles olhos castanhos

- Sabe o que falta pra fechar esse dia com chave de ouro? - ele diz vindo mais perto de mim

- Paulo se é o que eu estou pensando, melhor não...

Antes que eu pudesse evitar, minha boca já estava colada na dele, aquele beijo foi intenso, foi uma mistura de não querer com querer aquilo, Paulo tinha um beijo suave, mas intenso.

- Paulo para - me Afasto dele imediatamente

- Não gostou ally, me perdoe, eu não quero fazer algo que você não queria

- Paulo, a gente se conheceu ontem, e já nos beijamos não acha cedo demais? Eu também queria, não se sinta mal por isso, mas esse não é o momento.

Pego meu celular que estava na guarda do sofá e saio correndo da casa dele.

Continua....

O último anoOnde histórias criam vida. Descubra agora