Capítulo 18

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A semana passou muito rápido, os ensaios foram intensos, mas agora estava tudo certo, Paulo passou na minha casa todas as vezes para ensaiar e para roubar uns beijinhos meus e claro que eu amava, pois estar com ele, já era o bastante.

Com essa coisa de teatro, acabei amando pois eu iria ter que cantar em uma parte, eu amo cantar então aquilo foi a melhor parte, tirando as partes de acordar mais cedo pra ensaiar o resto era incrível, estar com os meus amigos era perfeito.

(...)

- Preparada é amanhã - Paulo vinha e me abraçava por trás

- Acredito que sim - me virava pra olhar o mesmo

- Vai dá tudo certo ally, eu vou estar lá a todo momento - Paulo abria um sorriso

- É óbvio que vai tá lá, você é o Romeu homem - eu dizia batendo a mão na testa e rindo

- Você é toda arriadinha, mas eu amo isso em você - Paulo me puxou pro abraço

- Eu gosto de ti, e gosto do seu abraço mauricinho - puxei mais para mim

- Tenho que ir resolver algumas coisas até mais princesa - Paulo se afastava pelos corredores da escola

- Até - gritava pra ele que já estava longe

(...)

Combinei de encontrar Marce depois da aula, mas ela disse que estava ocupada no momento então fui com a Val pra casa.

- Val a sabe vai fazer o que hoje? - perguntava a Val

- Se eu te dizer que eu não sei - Val me olhava confusa

- A Marce nunca fica na escola até mais tarde, mas deve ser importante - eu dizia tirando esses pensamentos da minha cabeça

- Ally olha essa sorveteria, vamos comprar um sorvete e seguir o caminho - Val apontava a sorveteria que tinha aberto alguns dias

- Mas é claro, mas vai ter que ser uma casquinha de 3 reais, porque eu não tenho dinheiro - dizia pegando uma nota de 2 e uma moeda de 1 real

- Boa tarde moço, pode me verder duas casquinha de sorvete? - Val perguntava ao vendedor

- Oi meninas, - aquela voz era familiar, era Jaime, o atendente

- Que mundo pequeno, não sabia que trabalhava aqui Jaime - eu dizia rindo

- Realmente, não imaginaria encontrar duas amigas a essas horas aqui na sorveteria - Jaime também sorriu
- A proposito aqui está as duas casquinhas

- Dá quanto mesmo Jaime? - Val abria o bolso da mochila aonde tirou algumas notas

- Deu 6 reais garotas - demos o dinheiro a ele

- Até mais - nós dizíamos ao Jaime

- Até mais amigas - ele dizia balançando os braços

Val e eu caminhamos até a minha casa que ficava primeiro que a dela, enquanto caminhamos falávamos de assuntos mais aleatórios possíveis, de como Val gostava ter amizade com o professor Cruz e como todas as meninas gostavam dele.

- Então Ally , você achou ele atraente? - Val esperava uma resposta

- Claro que não, porque eu acharia o meu professor atraente? Magina, Magina - eu fingia bem

- Ah bom, to indo pra casa amiga, até mais - me deu um beijo na bochecha e seguiu até a sua casa

- Até Val - acenava com as mãos

Quando cheguei aqui no Canadá o pessoal não dava beijos na bochecha como comprimento, até achavam estranho isso, mas com o passar do tempo eles mesmos pegaram por impulso e agora acham isso super normal, pelo menos meus amigos acham.

Entrei pelo portão, dei um beijo nos meus pais e segui para o quarto, estava exausta do dia, erá 6 horas da tarde, apenas tirei minhas roupas, coloquei um blusão, deitei na cama e a paguei.

(...)

Acordo com o barulho do despertador, dessa vez me acordando no horário certo.

Era dia da apresentação, tinha que tá na escola de manhã para ensaiar, para que de noite nada desse errado, me arrumei, coloquei a roupa reserva porque a da Julieta eu iria colocar só meia hora antes de começar a apresentação.

Desso as escadas e encontro os meus pais na cozinha

- Bom dia filha, ansiosa? - Minha mãe vinha me dar um abraço

- Bom dia mãe, estou muito - eu dizia sorrindo nervosa

- Vai dar tudo certo Ally - meu pai também minha me abraçar

- Amo vocês, obrigada por tudo - os abraçava forte

Depois de tomar um café da manhã reforçado, mesmo não querendo tive que comer, pois eu só iria comer de tarde e a barriga de lombriga poderia atrapalhar as últimas horas de ensaio.

Caminho em direção da escola, mas uma voz familiar me chama e eu me viro.

- Bom dia princesa - era Paulo indo em minha direção

- Bom dia coisa linda, digo Bom dia Paulo - eu tinha que manter a postura de bandida

- Pic bandida mal, mas não admite que é louca por mim - ele dizia rindo da cara que eu fazia

- Vamos Paulo, antes que eu meta a mão na tua cara - eu dizia fazendo bico

- Não to afim de apanhar, então vamos Ally - ele dava de ombros e seguia comigo até a escola

Ficamos conversando assuntos mais aleatórios possíveis, enquanto seguimos até a escola.

Continua....


NOTAS FINAIS

FALTAM SÓ MAIS DOIS CAPÍTULOS....



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