Capítulo 14

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Ally

Eu fiquei tão feliz de ver Paulo me convidar pra me acompanhar até em casa, isso fez meu coração quentinho, nossos olhares, nossa conexão, tudo havia mudado, mudado pra bem, a partir dali eu realmente vi o quanto eu amava, amei ele desde de a primeira vez que eu vi, mas não era de admitir isso, até essa viagem chegar e eu ver coisas que até então não estavam esclarecidas.

- Ally me espere aqui na frente, vou pegar nossas malas - Paulo dizia indo em direção das malas

- Ok Paulo, vou esperar aqui

(...)

- Obrigada Paulo, por me convidar eu pra ir contigo pra casa, não sabe o alívio que eu senti com isso - eu dava um pequeno sorriso pro mesmo

- Eu faria isso por qualquer mulher, Ally eu gosto de voc.... Que dizer gosto da sua companhia - Paulo olhava intensamente nos meus olhos

- Eu gosto de você, que dizer também gosto da su... Que dizer da sua companhia - gaguejo e ele percebe que estou nervosa

- Está nervosa Ally? - ele dizia com um sorriso debochado

- Você sabe que eu não gostava de ti no começo do colegial, agora faz meses em que se conhecemos, não estou nervosa, nem um pouco - eu dizia colocando a mecha do meu cabelo atrás da orelha

- Sim não está nervosa, vou acreditar que não esteja Gusman, vou fingir acreditar nisso - Paulo me olhava com a mesma expressão de deboche

- Sabe que quando você fica assim eu não te suporto - dizia encarando o mesmo

- É que bom, porque eu também não te suporto

Antes mesmo de eu dizer alguma coisa, Paulo me puxou pelas minhas costas, fazendo nossos corpos se colarem, mesmo eu lutando pra me largar dele, eu não conseguia, meu coração batia mais forte naquele exato momento, nossos olhares se cruzarem, sem intenção nenhuma minhas mãos foram na sua nuca, acariciando os seus cabelos macios.

Paulo deu um sorriso, antes de me puxar pro beijo, nossas bocas juntas, eram como um remédio, pra dor e estresse, seu beijo era maravilhoso, seu toque eram perfeito, ele tinha tanto cuidado comigo, eu amava, queria sentir aquele beijo todos os dias.

Já tinha admitido pra mim que o amava, mas agora era verdadeiro, queria Paulo todos os dias do meu lado, queria poder dizer o quanto eu o amo.

Depois de alguns minutos nos beijando intensamente, nos afastamos com um sorriso no rosto de ambos.

- Ally eu não sei o quer dizer, esse beijo foi maravilhoso, eu, eu te... Nós temos que continuar o caminho - Paulo apontava com as mãos a direção

- É.. Claro Guerra, vamos - queria manter o clima de alguns minutos atrás

- Ally você beija bem, muito bem, já te disse isso? - Paulo me encarava

- nunca me disse isso Paulo, mas eu sei que beijo bem, aliás meu pai está aqui, quer conhecer ele? Você quer ir jantar lá em casa amanhã depois da escola?

- jantar na sua casa, e conhecer seu pai, ou melhor seus pais, Ally eu vou pensar muito nisso, mas qualquer coisa te dou a resposta amanhã na escola

- é uma oferta imperdível, senhor Guerra, aliás meu pai é de boas, não precisa ter medo dele não - eu dizia com uma voz debochada

- não estou com medo dele dona Ally se é isso que você ta pensando, só estou nervoso pra conhecer meus sogr.... Seus pais - Paulo palava nada com nada

Depois daqueles assuntos nada vê, acabei chegando em casa, minha mãe e meu pai já me esperavam no portão de casa, meio tensos por eu ter chegado quase 1 hora depois do combinado, também com Paulo indo pra casa comigo não era de se esperar demorar tudo isso, a conversa rendeu, o beijo rendeu e também porque eu sei que depois sentiria falta dele.

Nossa escola que dava 10 minutinhos de casa, demorou quase 1 hora pra chegar nas nossas residências.

- Ai está você minha menina, mas pera quem é esse? - meu pai cruzava os braços e franzia uma cara de tipo "quem é esse moleque"

- Oi pai, que saudades do senhor - abraçava o mesmo

- Você não me respondeu que ele esse menino Ally? - meu pai ficou com uma expressão séria

- Desculpas pai, esse é o Paulo meu amigo da escola, ele me acompanhou até em casa - eu dizia com um sorriso tímido ao meu pai, que mal sabia que tínhamos se beijado minutos atrás

- Prazer Senhor, sou Paulo - Paulo estendia as mãos pro meu pai

Meu pai não esboçou reação nenhuma.

- Amor cumprimenta o rapaz, prazer sou mãe da Ally , me chamo Priscila - minha mãe correspondia a estendida de mão de Paulo

- Sou pai da Ally , prazer - meu pai o estendia as mãos pro mesmo, que logo foi correspondido

- Obrigada por trazer minha filha pra casa Paulo, fico feliz em saber que minha filha tem belas amizades - minha mãe sorria pro Paulo

- eu agradeço por proteger minha filha rapaz - meu pai falava agora com uma expressão de agradecimento

- eu que agradeço vocês, foi um prazer conhecer- los, mas agora vou ir pra casa pois minha mãe está me esperando, tchau - Paulo se afastou de nós, e foi em direção a sua casa que ficava na frente da nossa

(...)

- Mãe com essa confusão do pai com o Paulo, nem pude te abraçar direito, eu estava morrendo de saudades de vocês - enquanto eu falava fui pro abraço da minha mãe

- sentimos tanta sua falta Ally , com quem que a gente ia contar as histórias loucas, eu e o seu pai amemos que você fez amigos, principalmente o moço de hoje cedo - minha falava e ao mesmo tempo colocava os pastéis em cima da mesa

- sentimos sim sua falta minha menina, tentei ser grosso com o seu amigo, vi que ele ficou assustado, mal sabe eu que sou tão de boa com isso, coitado do moloque - meu pai sorria enquanto falava

- Não e por isso pai, convidei o mesmo pra vim jantar aqui em casa amanhã depois da escola, assim vocês podem conversar melhor

- Convidou ele pra vim aqui Ally? Então vocês são mais que amigos? - minha mãe dizia com expressão de apavorada

- Ally vocês estão namorando? - agora meu pai me encarando nos olhos
- não gente, não namoramos, convidei ele como amigo, gosto da sua companhia, vocês acham isso um problema? - eu perguntava já sabendo a resposta

- Claro que não filha, a gente só quer que nunca esconda nada da gente, se você gosta dele, procure contar pro mesmo, assim você não sofre Ally - meu pai era muito cuidadoso com as palavras, era um paizão

- Pai, então, eu gosto dele, eu realmente queria que ele também sentisse, mas eu acho que sente não tenho certeza

- Filha o jantar de amanhã é uma bela oportunidade de contar pra ele que você gosta dele - meu pai vinha na minha direção me dando um abraço

- Vamos sempre te proteger meu amor - minha mãe vinha em nossa direção completando o abraço

- Amo vocês - se abraçamos

Continua....

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