𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑿𝑽

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A Execução

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A Execução

" Yokohama está sangrando mas a chamamos de lar. "

Meditando através das memórias no banco de trás do carro, uma fria e escura noite cai sobre nós.

Dazai estava no banco ao lado de Chuuya que dirigia em silêncio. Minhas mãos e pés envoltas por fita crepe uniam meus membros limitando meus movimentos. Lentamente, o carro para.

É, chegou minha hora...

Finalmente chegamos ao nosso destino final; o porto da máfia de Yokohama. Um local abandonado e escondido, repleto de containers dos quais já presenciaram diversas crueldades inimagináveis.

Dazai desce primeiro e abre a porta do passageiro no lado onde eu estava. O moreno me ajuda a sair me pegando delicadamente no colo e em seguida me colocando de pé no chão.

Chuuya protesta mentalmente levando um tempo para aceitar a situação e enfim sair do carro.

Eu não sei como eu deveria me sentir. Não estou com medo, não estou assustada, mas não é isso que eu quero.

Olho para trás e me sinto em um funeral, Chuuya parece lamentar a todo instante mesmo que eu ainda esteja aqui.

Akemi - Eu sei que você queria fazer algo por mim, mas há nada que possa fazer agora. - Me sensibilizo com suas lágrimas que escorrem sutilmente pela sua linda pele pálida. O ruivo cerra os dentes protestando.

Me aproximo da forma que posso por conta da falta de mobilidade e passo meus braços atados pela sua cabeça os apoiando envolta de seu pescoço e em seguida o puxando para um abraço.

Chuuya não se segura e me acolhe calorosamente em seus braços me apertando contra seu corpo com força.

Senti-lo só mais uma vez...

Chuuya - Que droga Akemi! Ainda dá tempo. - Ele engole os soluços.

Akemi - Por favor, não faça isso ser mais difícil para nós. - Choramingo enquanto meus olhos lacrimejam.

Chuuya - Eu te amo boneca... - Ouço seu último sussurro no meu ouvido. Não consigo responde-lo por conta dos soluços.

Nossos corpos se desenroscam, logo sinto falta do seu calor. Dazai novamente me pega no colo me levando até a ponta do cais, não muito distante de onde paramos o carro.

Ele me coloca no chão de frente para ele e de costas para o mar. A brisa fria e o som das violentas ondas do mar se atropelando denunciavam meu próximo destino.

Dazai pega a arma de sua cintura e a carrega, engatilha e então hesita apertando o objeto em sua mão.

Afogada na minha própria tristeza, aceito minha sentença sem resistir. Ergo meu rosto e forço o melhor sorriso que consigo, mas tudo o que sai da minha boca é uma voz distorcida em lágrimas.

𝐵𝑢𝑛𝑔𝑜 𝑆𝑡𝑟𝑎𝑦 𝐷𝑜𝑔 - 𝑶 𝑭𝒊𝒎 𝒆́ 𝑨𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒖𝒎 𝑹𝒆𝒄𝒐𝒎𝒆𝒄̧𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora