Será que ele escutou o que eu disse? Pelo sorrisinho convencido que ele tem nos labios tenho certeza que sim. Ele estava usando um terno preto com uma camisa social branca por baixo, sem gravata, como ele consegue ficar mais gostoso do que ja era antes?. Agora estamos no carro dele indo para minha casa. Estou no banco de trás junto com Veronica.
-Por que as duas estão ai atras em? Tenho cara de uber por acaso?- Diz olhando para nos duas pelo espelho retrovisor.
-Sabe que olhando daqui, ate que tem cara sim.- digo rindo e Veronica ri junto. Consigo ver um leve sorrisinho e um revirar de olhos pelo espelho retrovisor.
Poucos minutos depois chegamos em minha casa, saimos do carro e Veronica despede do irmão. Entramos na minha casa e grito.
-Cheguei.- Logo mamãe aparece.
-Fanny Arvid isso são modos? Oi querida, você está melhor? O que foi que você comeu?- Veronica parece confusa, tinha esquecido de contar a desculpa que eu dai pra minha mãe. Dei uma leve cotovelada nela e ela entendeu a deixa.
-Oi senhora Arvid, eu estou um pouco melhor sim, acho que foi o camarão que não me caiu bem- diz sorrindo, mamãe lhe da um abraço e subimos para o quarto.
-Por que eu estou com dor de barriga?- me pergunta rindo.
-Tive que inventar uma desculpa pra eu dormir na sua casa e pra eu estar fora de casa tão tarde sem ter avisados eles.
-Olha não querendo parecer ingrata nem nada do tipo, graças a você cheguei bem em casa, mas se você sabia que meu irmão estava em casa e poderia cuidar de mim, por que mentiu pros seus pais e dormiu la em casa?
-Queria cuidar da minha melhor amiga não posso não?
-Fanny Arvid eu te conheço muito bem pra saber que não foi só isso. Foi por causa do meu irmão né?
-Haa que droga Veronica, foi também, o babacatteo estava me provocando quando minha mãe ligou ai eu quis irritar ele. E deu certo- Digo rindo
-O que tá acontecendo com você? É que você nunca se importou pra essas coisas.
-Sei lá, seu irmão me irrita muito, isso me faz querer matar ele.
-Huum sei, vou fingir que acredito que é so isso.
Depois de um tempo que estamos no quarto conversado minha mãe me chama na cozinha.
-Toma bebe isso Fanny, você ja deve ta se sentido meio fraca.- ela me entrega um copo cheio de sangue de uma bolsa de sangue que ela acabou de esvaziar pra mim, ela estava certa, depois de tomar me sinto bem mais forte.- Ja que você gosta de estar no meio dos humanos precisa sempre tomar uma dessas, não quero que mate sua amiga. E a chame para almoçar.
-obrigada mamãe. Ja vou chama-la.- Mando uma massagem de texto pra ela a mandando descer. Minutos depois ela aparece na sala de jantar. Nos sentamos a mesa e almoçamos.
Depois nos duas subimos e ficamos conversando por muito tempo.
Já era oito da noite e nada do babacatteo aparecer. Eu ja tinha tomado o meu banho e estava com minha roupa de dormir, Veronica estava saindo do banho e emprestei um pijama pra ela, ela disse que o irmão provavelmente so iria sair do trabalbo depois de meia noite. Que sempre fazia isso, estávamos deitadas assistindo série quando escutamos a campainha tocar, olho no celular e era nove e meia da noite. Escuto uma batida na porta e logo ela é aberta revelando minha mãe em seu robe de setim.
-Seu irmão chegou querida.
Nos descemos as escadas e Matteo estava converssando com meu pai na porta de casa. Seu olhar encontra com o meu, depois desce para o meu corpo, me lembro que estava de camisola de setim e um robe aberto igualmente de setim (camisola na mídia). Ele abotoa o paletó e meu pai olha pra onde ele olhava. Termino de descer as escadas com Veronica, meu pai me lança um olhar mortal.
-Desculpe a demora pirralha. Tive alguns problemas na empresa.
-Eu pensei que você não viria hoje, ja estávamos deitadas.- ela dis calmamente ao irmão.
-Sou responsável por você até nossos pais voltarem. Nunca iria te deixar na casa de outra pessoa e não avisar que não iria aparecer, não sou irresponsável assim. Desculpe a demora e desculpe a hora Sr. e Sra. Arvid, e muito obrigada por cuidarem da minha irmã.
-Por nada querido, sempre é um prazer ter Veronica em nossa casa, não é meu bem?- diz dando uma cotovelada em papai.
-É, huum, sim, claro é um prazer recebe-la Veronica.
-Bem vamos Veronica?- Matteo diz.
-Não, quer dizer, sim mas, Fanny dorme lá em casa hoje? Muito chato ficar com Matteo ele só trabalba. Quer dizer ela pode Sr. E Sra. Arvid?- Papai olha pra mim e depois pra Matteo.
-Nem pensar, vocês dois sozinhos? Nem pensar.
-Eles? Não Sr. Ela vai ficar comigo, pra falar a verdade ela não suporta ele.- Eu continuo quieta na minha, comprar briga com papai ágora não é uma boa ideia. Sei quando é a hora de ficar quieta.
-Fanny você quer ir?- minha mãe me pergunta, e la se vai meu plano de ficar quieta. Olho para papai e depois para Veronica.
-Se eu puder, eu gostaria sim mamãe.- digo abaixando a cabeça sei que o olhar do meu pai seria assustador ágora.
-Pode ir então querida- ela diz dando um beijo em minha testa.
-Mas mamãe e...- olho para papai e ela entende o que eu quero dizer.
-Não se preocupe querida, do seu pai cuido eu, agora vá buscar suas coisas. E Matteo cuide bem da minha garotinha em.
-Claro senhora.- Ele diz gaguejando. Eu e Veronica subimos correndo, pogo uma muda de roupas e um biquíni, minha escova de dentes e meu carregador. Não troco de roupa apenas amarro o robe, papai não vai goatar mas estou com preguiça, Veronica faz o mesmo. Descemos e eu despeço dos meus pais. Matteo ja nos esperava no carro. Entramos no banco de trás.
-Eu não sou uber tá.- Diz arrancando o carro.
-Ja disse que parece- digo rindo.
-O que foi garotinha da mamãe? Quer mesmo me irritar agora?
-Garoto, não me teste também.
-Ei calma vocês dois. Fanny por que seu pai reagiu daquele jeito quando eu pedi?
-Meu pai é super protetor e cimento, so de imaginar a possibilidade de eu ficar sozinha com esse ai, ele pira. Mal sabe ele que esse ai não é meu tipo.
-Esse aí não, eu tenho nome em.
-Não faz seu tipo? Sei- Veronica diz rindo.
-Huum então eu faço seu tipo Fanny?
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Segundas Intenções
FanfictionFanny Arvid uma nascida vampira ve sua vida virada de cabeça pra baixo quando se ve apaixonada pelo irmão de sua melhor amiga, um humano, entre segredos e mentiras um sentimento puro surge. Mas será que apenas esse sentimento será o suficiente.