Capitulo 2

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Olhei para ele sem entender sua reação, será que ele conhece o babaca do Michael?

-O que foi? Você por um acaso conhece o babaca?

-Infelizmente sim- diz passando as mãos pelo cabelo o bagunçando mais uma vez. Será que era uma mania dele fazer isso?- Ele é meu amigo, meu melhor amigo pra ser sincero. Vou matar aquele desgraçado.

Ele parecia estar nervoso.

-Claro que ele é seu amigo!- Digo com irônia.- Um babaca se identifica com outro né.- Ele me olha com fogo nos olhos. Se aproxima bruscamente de mim, segura meu pescoço com certa brutalidade, me preciona na parede atrás de mim.

-Não me teste garota, você não faz ideia do que sou capaz quando estou nervoso.- Diz apertando um pouco mais meu pescoço, coitado mal sabe ele que isso me exitou.

-Apenas estou falando a verdade, você babaca do jeito que é com certeza teria um melhor amigo igualmente babaca.- Digo o enfrentado, algo passa pelos seus olhos não sei identoficar o que exatamente, será surpresa por eu o ter enfrentado? Ele aproxima seu rosto do meu mais um pouco.

-Você não me conhece garotinha.- Seu olhar desce para minha boca mais uma vez na noite.

-Não sou nenhuma garotinha!- Digo me aproximado mais do seu rosto. Seus olhos revezam dos meus olhos para minha boca. Logo depois ele me solta.- Vê se faz seu amigo ficar longe da minha amiga, ou não vai ficar bom pro lado dele.- Digo e subo para o quarto da Veronica.

Procuro em seu armário algum pijama que me sirva, porem essa garota so usa micro pijamas. Escolho um e me deito ao seu lado. Acordo de manhã e Veronica ainda está dormido ao meu lado. Desço as escadas e vou para a cozinha, ela vai precisar comer alguma coisa quando acordar. Coloco o pó e a água na cafeteira e a ligo, enquanto o café fica pronto vou procurar algumas canecas, elas não estavam no lugar de costume então comecei a abrir os armarios procurando. Encontrei elas no armario de cima, era muito alto, estiquei o braço e fiquei na ponta do pé mas não alcançava. Sinto um corpo se aproximado por trás do meu e um braço grande e musculoso pegando a caneca. Seu corpo quante encostado no meu me causou arrepios. Ele colocou a caneca no balcão.

-Mais duas por favor.- digo e ele pega mais duas e coloca no balcão. Ele continua com seu corpo grudado ao meu, ele não se meche um centímetro e eu também não, começo a sentir uma movimentação estranha nas minhas costas, eita porra o amiguinho dele acordou, pelo o que eu senti ta mais pra amigão, mas não vem ao caso. Meu corpo automaticamente fica tenso e ele parece perceber pois se afasta na hora.

-Bom dia- ele diz meio sem graça, eu sirvo duas canecas de café e entrego uma a ele.

-Bom dia, não sei como você gosta do café, por isso fiz meio termo, nem muito forte nem muito fraco- digo com um sorriso tímido.

-Está ótimo obrigada- diz e olha para o meu corpo.- Belo pijama! Um pouco curto né- diz com um sorriso meio safado e diverido ao mesmo tempo. Mas se ele acha que vai se divertir as minhas custas ta enganado. (Foto do pijama na mídia)

-Haa você gostou? É da sua irmã, como sou maior que ela tudo dela fica apertado e pequeno em mim. Mas se fosse um pijama meu com toda certeza não seria assim.

-Não? E como seria?

-Seria um camisão do meu pai e um shortinho, quando não durmo em casa é assim, mas em casa não.

-E como seria na sua casa?- ele fala de um modo que parece estar se divertindo. Pois eu vou acabar com ele agora.

-Em casa seria pelada mesmo. Gosto de me sentir livre.- na verdade eu durmo com pijama também, mas ele não precisa saber.

Seu sorriso desaparece dos lábios, seus olhos escurecem, ele se aproxima de mim.

-Não me teste garota, as outras que tentaram isso se arrependeram depois.

-Eu ja falei e repeti, mas parece que você é tão burro que não entende, vou falar so mais uma vez- me proximo um pouco dele, fazendo nossos corpos ficarem a centímetros um do outro.- Eu não sou nenhuma garotinha. E eu posso te provar isso.- Ele respira fundo, no momento em que eu pensei que ele faria ou diria algo escuto passos na escada.

-O que tá acontecendo aqui?- diz Veronica com a mão na cabeça, provavelmente por causa da ressaca. Ele se afasta de mim e eu volto a beber meu café.

-Nada não, como você tá?

-Com uma baita dor de cabeça.- sirvo uma caneca de café para ela.

-Bebe isso e depois toma esses remédios, preciso de você bem pra eu poder te matar.

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