𝐁𝐔𝐁𝐁𝐋𝐄𝐆𝐔𝐌 𝐁𝐎𝐘 , oikawa tooru.

𝐎𝐈𝐓𝐎

A claridade machucava sua cabeça de inúmeras formas, oikawa passou lentamente a mão no rosto enquanto tentava assimilar aonde estava, num lapso ele se lembrou da conversa com [nome] e levantou desperto mas logo sentindo um enjôo forte e vomitando no chão do quarto o deixando acoado, descendo praticamente mole como se estivesse quase por anestesia, caminhando até a cozinha devastada pela bebedeira anterior ele viu Iwaizumi bebendo uma xícara de café sobre o balcão de mármore

— Que horas são? - foi a única coisa fixa que saiu dos lábios dele, fazendo o amigo sorrir meio grogue

— Onze e cinquenta da manhã. - Iwaizumi comentou divertido o vendo pegar outra xícara de café para se estabilizar — Achei que você tinha dormido com Hima, já que não se desgrudaram um minuto sequer. - ele bocejou vendo o amigo fazer uma careta com a bebida quente

— Ela me largou. - oikawa murmurou enjoado — Disse que eu estava agindo como um mimadinho idiota, na verdade foi até melhor assim, não tava com cabeça pra nada ontem.. - ele completou bebericando novamente o café — E você, gostou de ficar com a minha nova inimiga?

— E como. - Iwaizumi debochou enquanto se sentava na cadeira ao lado dele — Nunca conheci uma garota carismática, doce, inteligente, sexy e que beija bem! Ela é incrível em todas as formas. - Oikawa revirou os olhos enquanto encarava a janela

— Isso, continua a esfregar isso na minha cara que ela é a melhor coisa que apareceu na sua vida. - ele bufou alto enquanto coçava seu rosto freneticamente ouvindo os risos dele aumentarem — Posso te fazer uma pergunta iwa-chan?

— Pode. - ele retrucou calmo bebericando mais um pouco do café

— O que é um clitóris? - oikawa murmurou o vendo cuspir o café num riso alto e escandaloso — Para de rir pelo amor de Deus, so responde a pergunta! - logo Kuroo desceu as escadas meio atordoado

— Mas que porra tá acontecendo aqui velho? Tão com o patati patata enfiado no cu é? - Kuroo exclamou com a cara inchada vendo Oikawa suspirar fundo

— Fala pra ele lixowaka! Fala o que você me perguntou! - Iwaizumi exclamou rindo mais ainda enquanto oikawa mordia o labio ansioso

— Eu... perguntei pra ele o que era clitóris. - ele murmurou vendo kuroo arregalar os olhos e rir junto com Iwaizumi, que estava praticamente se debatendo sobre a mesa — Parem de rir seus merdas! A pergunta foi séria!

— Desculpa ai Tooru mas com essa não da pra te defender não! - Kuroo limpava uma lágrima que caía do rosto e logo Bokuto apareceu grogue de sono

— O que aconteceu? Da pra ouvir vocês rindo lá de fora. - Ele coçou os braços desnudos e avistou Kuroo que tentava se acalmar

— Tooru perguntou ao Iwa o que era clitóris! - ele vociferou vendo o de cabelos acizentados arregalar os olhos e rir junto com os outros dois deixando Oikawa em péssimos lençóis

— Eu odeio ser amigo de vocês. - oikawa murmurou raivoso os deixando rir da sua desgraça

Do outro lado da cidade, o clima de sábado se mantinha alegre no restaurante aonde [nome] trabalhava com alegria, já que era um emprego que lhe ajudava bem para pagar sua faculdade, sempre servindo as mesas com um sorriso doce e meigo no rosto

— Opa! - ela exclamou segurando uma criança pequena que cairia da cadeira — Tome cuidado coisinha fofa. - ela completou apertando de leve o nariz da menina que sorriu largo

— Obrigado tia! - ela comentou animada enquanto era colocada de volta na cadeira e [nome] anotava o pedido da família ali na mesa

Tudo estava devidamente em ordem, seu superior, Osamu Miya, agradecia imensamente por ter dado uma chance a ela, [nome] era de longe a sua melhor funcionária, a fazendo ganhar mimos, não só do seu chefe mas como dos clientes que insistiam em ser atendidos por ela, enquanto deixava o pedido da família sobre a mesa próxima a janela, ela conseguiu ver algo extremamente desagradável, o cabelo loiro e os óculos acompanhado de um olhar debochado a fizeram suspirar, mas manter o olhar gentil enquanto via o homem devidamente vestido adentrar no local e se sentar numa mesa afastada

— O que faz aqui Tsuki? - ela comentou baixo o vendo resolver algumas pendências em seu smartphone

— Bom dia pra você também [nome]-san. - o loiro sorriu debochado a vendo revirar os olhos

— Para de gracinhas e diz logo o que você quer. - ela retrucou o vendo tirar o cartão do bolso — Ah entendi, ele mandou você aqui... - ela completou enquanto puxava a caneta do bolso — O mesmo de sempre?

— Sim por favor. - Tsukishima sorriu fraco a vendo sorrir — Sei que não gosta da minha presença [nome], mas seu pai insistiu muito que viesse para tentar apaziguar a situação.

— Ele não é meu pai. - [nome] rosnou enquanto corria para deixar o pedido com Yachi e voltar para a mesa de Tsukishima — Já falamos isso mais de mil vezes, eu quero que ele esqueça de mim, ele não quer uma filha, ele quer apenas um sucessor de merda da empresa dele.

— [nome], seu pai já passou uma boa parte da herança da sua mãe para o seu nome. - Tsukishima comentou mostrando os papeis jurídicos — Com isso você não precisa trabalhar muito menos se preocupar com a faculdade. - ele complementou agracedendo pelo seu café — A única coisa que ele exige...

— É que eu seja como ele. - [nome] resmungou irada enquanto analisava por cima aquelas inúmeras cláusulas — Entenda Tsukki, eu não preciso de nada disso, principalmente da merda do dinheiro, tudo o que eu precisei eu aprendi com a minha mãe. A ser uma mulher independente e que pode conseguir tudo com esforço, eu não conheço o grande empresário Keishin Ukai, nem mesmo seu sobrenome está em minha certidão, sou apenas [nome completo], aquela que com muito esforço quer ser tornar uma excelente professora. - ela complementou devolvendo os papéis — Diga gentilmemte ao seu chefe, que ainda estou mantendo minha integridade e meus valores intactos.

— É por isso que todos gostam de você [nome], você é um exemplo a ser seguido. - Tsukishima comentou admirado a vendo sorrir fraco e se levantar da cadeira

— Obrigado Tsuki, agora se me der licença eu vou voltar ao meu trabalho, tenha um bom dia. - [nome] comentou se curvando em respeito e voltando para o balcão respirando fundo

— Está se sentindo bem [nome]-san? - Yachi comentou preocupada segurando um lenço de papel para caso ela sentisse vontade de chorar

— Estou Yachi, eu vou ficar bem. - [nome] suspirou mais uma vez e voltar a fazer o trabalho que tanto gostava e esquecer aquele momento inoportuno

Notas

Uaaaau, tivemos algo mais serio nessa joca sksksk mas enfim vamos ter algo mais balacobaco logo logo confia na mãe