𝐁𝐔𝐁𝐁𝐋𝐄𝐆𝐔𝐌 𝐁𝐎𝐘 , oikawa tooru.

𝖵𝗂𝗇𝗍𝖾 𝖾 𝖰𝗎𝖺𝗍𝗋𝗈

Um clima de tensão se estendia no ar, [nome] ajeitava o espaço da poltrona para que ele pudesse se sentar, Oikawa mesmo não sendo da família se manteve ali em silêncio e sairia caso ela pedisse ou deixasse o clima menos doloroso, antes de sentar Ukai o cumprimentou educadamente se sentando com todo cuidado admirando um pouco o local

- O senhor... gostaria de algo para beber ou algo pra comer...? - ela comentou calma e meio confusa enquanto voltava a se sentar ao lado de Oikawa, um pouco tensa com a presença dele ali na hora que pensava ter um pouco de paz

- Não obrigado. - Ukai sorriu de forma gentil suspirando fraco - Eu apenas... vim aqui para pedir desculpas. - ele a encarou de forma séria mas bastante compreensiva

- Desculpas? - [nome] o encarou meio confusa enquanto encarava oikawa rapidamente - Desculpas pelo que exatamente?

- Bem, queria pedir desculpas por tudo mesmo. - Ukai comentou um pouco nervoso - Eu apareci na sua vida praticamente do nada e tentei força-la a ser algo que você realmente não quer ser. - ele pausou um pouco encarando o chão - Você tinha total razão, sua mãe era sua figura paterna e eu não posso ocupar um lugar que nunca foi meu, mas quero que saiba que você terá o seu direito como minha filha, mesmo que não fique em meu lugar caso eu morrer.

- O senhor não precisa se preocupar com nada material pra mim. - [nome] disse calma enquanto brincava com os dedos - Mesmo que eu tenha a herança da minha mãe bem guardada eu gosto de trabalhar na cafeteria, é um lugar que me dá paz e eu não quero perder isso. E também... - ela entrelaçou sua mão com a de Oikawa - Eu quero estar tomando um novo rumo com a minha vida e dinheiro a última parte dos meus planos. - ela sorriu fraco deixando Oikawa com o coração mais aliviado, ele de alguma forma estava incluído naqueles planos

- Entendo. - Ukai encarou os dois ali se lembrando vagamente de quando conheceu a mãe de [nome] - Você tem a mesma personalidade da sua mãe e sinceramente, não poderia ter puxado ela melhor. - o mais velho comentou nostálgico - Mesmo assim deixarei uma parcela do que eu tenho em seu nome, quando dizer apenas contate Tsukishima e ele fará todos os trâmites a você. - ele se levantou calmamente - Sendo assim não preciso mais os incomodar com isso.

- Eu o acompanho até a porta. - ela comentou calma enquanto se levantava e caminhava com calma o vendo sair, Ukai virou o rosto e a imagem da falecida esposa tomou sua mente quando tinha a idade de [nome] o fazendo sorrir emocionado e dar um beijo sobre a testa dela, quando fazia sempre que saía para o trabalho

- Até mais, Akuma. - ele disse baixo a vendo arregalar os olhos e sem mais, saiu dali com o peito aliviado das dores da vida

[nome] sentiu o peito doer com a forma como ele murmurou o nome da sua mãe, fechando a porta calmamente, Oikawa se levantou e tocou sobre os ombros dela, vendo uma pequena lágrima sair do seu rosto enquanto o abracava fortemente, a saudade doía muito isso ela não podia negar, mesmo estando rodeada de pessoas que a amava

- A gente poderia ver um filme, o que você acha? - Oikawa comentou enquanto distribuía carinhos sobre as costas dela - A gente pode pedir pizza e chamar a Saeko.

- Não... - ela negou lentamente - pode ser apenas nós dois mesmo. - [nome] sorriu de maneira gentil enquanto ajeitava os fios de cabelo que caiam sobre o rosto dele

- Tudo bem. - Oikawa sorriu beijando a testa dela de forma gentil a fazendo apertá-lo em seu abraço - Se eu soubesse que pra você grudar em mim era só conversar com seu pai e ser meloso eu já tinha feito isso há muito tempo. - ele sentiu um tapa leve em seu ombro o fazendo rir alto

- Vai ou santo imaculado sem bunda! Sai da minha frente sai! - ela retrucou enquanto se dirigia a cozinha para fazer a pipoca

- Ei respeita minha bunda porque eu tenho sim! - Oikawa murmurou a vendo se virar e analisá-lo de perfil, observando a menor protuberância visível e palpável de nagedas segurando o riso alto

- É, você têm sim, têm até demais puta merda. - [nome] brincou rindo alto enquanto se abaixava para pegar uma vasilha sentindo um tapa forte na banda direita da bunda - Ai seu arrombado! - ela esbravejou arremessando a panela sobre ele furiosa, o vendo resmungar enquanto ria - Isso doeu! Caralho! - ela completou passando a mão sobre o local que formigava com o tapa

- É que você surrupiou a minha bunda meu bem, só por isso. - Oikawa resmungou vendo a palma esguia da mão meio avermelhada e formigando com a força que usou, sorrindo vitorioso porque era algo que ele queria fazer há algum tempo mas nunca admitiu a ninguém

[nome] evitou soar mais alguns palavrões por medo de fazer uma cena na frente de seu filho felino e começou a estourar a pipoca na panela enquanto Oikawa olhava com um pouco de tedio o catálogo de filmes na Netflix até escolher um que chamava sua atenção e com certeza ela iria gostar, [nome] aproveitou e retirou sua calça jeans, a pendurando sobre a máquina de lavar e preparou duas xicaras de chocolate quente para acompanhar voltando para a sala um pouco animada

- Você tá bem a vontade não acha? - Oikawa murmurou risonho a vendo andar despreocupada com sua camisa larga e uma calcinha de renda, voltando a se sentar ao lado dele

- Eu to sim, estou no conforto do meu lar. - ela o respondeu de forma culta o fazendo rir mais ainda - E caso venha aqui mais vezes se acostume com isso. - [nome] entregou uma xícara a ele - Então qual o filme da noite?

- Como se fosse a primeira vez! - oikawa comentou tranquilo a vendo sorrir largo e se acomodar sobre o ombro dele para que pudesse aproveitar o filme

De fato, [nome] estava sentindo realmente que estava o amando como se fosse a primeira vez

Notas

Depois desse capitulo a minha cabeça só rondava em "eu quero tirar férias de fanfic estou de saco cheio mas eu tenho que terminar porque é pra eu aprender a parar de montar plot doido e sair postando sua anta!" sksksks EU SOFRO NESSA PLATAFORMA EU SOFRO BENDITA HORA MEU PAI!