Capítulo 2 - Uma boa noite de sono

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Uma Boa Noite De Sono

15 de agosto, ano 498 depois da grande catástrofe. 16:35 da tarde.

- Minha senhora... – disse Quinter com uma expressão um pouco preocupada.

Depois de exibir a cabeça do grande rei para que todos pudessem ver que o intitulado "Gigante" acabara de cair, abaixei meu braço esquerdo e me virei para Quinter e disse:

- Ocupe toda cidade, casa por casa, quero todos os habitantes na praça pública. Agora!!

- Sim, minha senhora. – Depois de receber tais ordens, Tenente Quinter então deu as ordens para todos os soldados – reúnam todos na praça central, com exceção de ninguém.

Dada as ordens, os soldados começaram a invadir casas, construções religiosas e forçando a todos os moradores a se reunirem na praça central que se localizava um pouco antes do palácio de Bárbaria. Continuei andando pela rua principal até avistar uma estátua de dez metros de autora, fabricada em bronze.

Analisei aquela estatua de cima a baixo e pude perceber que se trava nada menos da imagem do deus pagão dos Bárbaros. Um humanoide de duas cabeças que segurava um machado em suas mãos, não fazia ideia de que tipo de deus se tratava, mas aquela figura asquerosa me enfureceu. Logo ordenei para o primeiro soldado que passou a minha frente:

- Derrube essa coisa... e tire seus restos desta terra, jogue-os no mar.

Um pouco tremulo talvez pela minha presença, mas sem hesitar o soldado reuniu outros cinco guerreiros e usando de um martelo, derrubou aquela imagem horrenda que queimava meus olhos. Aquela figura de um ser diabólico realmente me deixou irada. Ao se passar meia hora, Quinter veio em minha busca, Quinter veio para minha frente se ajoelhou e disse:

- Minha senhora, estão todos reunidos em praça. Assim como ordenou.

- Obrigada. Quinter tenho mais uma missão para lhe dar. Pegue um corvo e mande uma mensagem para o rei e diga: "Bárbaria é nossa".

- H-hã Sim senhora, é pra já. – respondeu Quinter um pouco nervoso, talvez cansado pela batalha.

Andei por mais duzentos metros e cheguei na praça central de Bárbaria, uma praça que era usada para lazer e comércio, ao qual agora, era nada menos que uma visão daqueles que eu odiava. Não sei ao certo, mas havia pelo menos oitocentas pessoas á minha frente, entre adultos e crianças. Todos aqueles olhos trêmulos, alguns escorrendo lágrimas e outros me direcionando um olhar de ódio, mas eu não me importava com nada, pois esse era... o meu dever.

Antes que pudesse dizer algo, um soldado aleatório colocou uma grande capa de pele toda grisada que cobria todo o meu corpo, então me veio à mente:

"Meus homens se importam tanto comigo que nem mesmo preciso dar ordens a eles para que façam algo? Isso me incomoda, mas é reconfortante."

*O que fará conosco? *

*Você um dia irá pagar. *

*Você derrubou a imagem de nosso deus, ele irá castigar você*

*você podia ter aprisionado nosso rei..., mas preferiu mata-lo, você é um monstro"

Os moradores começaram a dizer coisas aleatórias que não condizem com as atitudes que tiveram anteriormente. Os Bárbaros mataram e violentaram muitos de meus homens e parte de meu povo, que senso de justiça eles acham que tinham? Não sinto pena, apenas ódio por eles. Ouvindo todo aquele "burburinho" logo gritei:

- Calem-se. Vocês estão vivos porquê EU tive misericórdia, saibam seus lugares. Apenas calem-se e esperem minha decisão do que farei com vocês. – Estando com Joiosa em mãos, deixei seu cabo para cima e sua ponta estendida no chão, usando sua base de apoio para segurar o peso de meu tronco, pois minhas costas estavam doloridas... Depois de alguns minutos Quinter apareceu montado em seu cavalo, desceu rapidamente vindo em minha direção e disse:

A INCORRUPTA - IRELIA FROSTBORNOnde histórias criam vida. Descubra agora