𝘯𝘰𝘢𝘩 𝘶𝘳𝘳𝘦𝘢'𝘴 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳𝘪𝘵𝘦 𝘨𝘪𝘳𝘭|ⁿᵒᵃⁿʸ [✓]

Bailey May

Any Gabrielly Soares Urrea, foi tudo em que eu pensei nesses meus 17 anos de vida.

Cada detalhe, cada sorriso, cada abraço...cada beijo, foi o que me manteve consciente e vivo, por 17 anos.

Não sei quando ela me tomou por inteiro, mas sempre senti que Any seria apenas minha, ela sempre foi muito mais que uma irmã, sempre me compreendeu, sempre soube o que me falar, sempre me defendeu,a única que sempre acreditou em mim.

Nesses cinco meses em que ela nos afastou, foram os cinco meses mais obscuros de minha vida. Matei nossas famílias, sem sentir a menor pena por aqueles nojentos. Fiz duas Horcruxs, das quais as mantenho em segredo.

(N/A: SIM GENTE!, a fic é acontecida em Hogwarts!)

Abri a câmara secreta, petrifiquei e torturei os cinco alunos sangues-ruins, junto aos meus comensais da morte.

Não vou mentir dizendo que não gostei, esse é o verdadeiro Noah Urrea, não vou parar até eu ter o domínio sobre os ministérios bruxos e excluir toda a escória desse mundo.

Contudo, é engraçado que mesmo eu tendo alcançado alguns objetivos não me sentia feliz sem ter Any do meu lado, para ser minha Lady das Trevas.

Eu a imagino ao meu lado, eu sei que só assim estaria satisfeito, eu iria ter o mundo bruxo em minhas mãos e uma mulher amorosa, calorosa e destemida ao meu lado.

Eu estaria completo.

Mas eu sei que ela não aceitaria meu lado escuro, Any é boa demais, piedosa demais, ela é a própria luz ofuscante do Sol. Tudo nela tende ao lado da Luz, o contrário do que eu sou, sempre tendi para as Trevas.

Sei que Any nunca vai me perdoar se descobrir o que eu fiz aos nossos familiares, que ela tanto queria conhecer, ela vai me odiar se descobrir tudo.

Essa foi a primeira vez que senti medo, puro e genuíno medo. Medo de ela deixar de me amar, medo de ela me abandonar para sempre, medo de ela lutar contra mim, medo de não a ter mais para mim.

E como um arco-íris em meio ao céu após a tempestade, ela decide falar comigo, sentia que ela estava irritada e tive minha confirmação quando ela piscou seu olho esquerdo repetidamente, esse era o tique nervoso de Any.

Não entendi de início o porque de estar tão brava, afinal ela não saberia das coisas em que fiz se alguém não a conta-se, e eu já havia dado a ordem de afastamento aos meus comensais, não havia como ela saber.

Tivemos nossa conversa, ela descobriu grande parte dos meus atos, fiquei profundamente irritado, quem a contou? Eu havia dado a ordem. Grande erro dos meus seguidores, grande erro.

Any em nossa discussão me mostrou as trevas que se escondem no mais profundo do seu ser.

Seus olhos violetas brilhavam em intenso estado de ira.