*Este Imagine conta com partes de diálogos e expressões retiradas do próprio filme "Titanic", por tanto não é uma história autoral, apenas adaptada.*
Recém prometida á um matrimônio com um dos mais importantes empresários da década, obteve como presente de noivado uma viagem com o luxo da 1°classe e a bordo do mais novo navio transatlântico da companhia "White Star Line". Tentada pelas cobiças de sua mãe não lhe houve outra escolha em oposição para aceitar.
15 de Abril de 1912, o grande chapéu que lhe enfeitava a cabeça cobria parte da visão, a mão masculina lhe é estendia assim que a porta do veículo fora aberta e com o auxílio do alheio se retirou sendo assim seguida pela mãe. Segurando a aba daquele que lhe empecilhava levou o olhar ao grande navio a sua frente.
- "Incrível, como algo deste porte poderia flutuar?" - seu futuro cônjuge se pronunciou.
- "Flutuando ora, poderia perguntar ao comandante diretamente ao invés de jogar questionamentos ao vento." - rebateu com certa rispidez antes de sentir um incômodo em seu braço. Sua mãe deixará um belisco assim chamando sua atenção para oque falará.-"Não seja impertinente minha querida filha, se ele jogou aos ventos então deixe que ele o responda não sua indelicadeza. Mil perdões Hockley, todas nós mulheres temos fases em que os hormônios estão a flor da pele."- o homem apenas respondeu o riso amarelo de sua mãe concordando e acenando com a cabeça.
Levará o pano branco até o canto dos lábios limpando os resquícios do líquido avermelhado, enquanto damas e cavalheiros amigos debatiam assuntos que ao seu ver eram irrelevantes. Piscou os olhos em um susto repentino ao sentir o ar quente do hálito se chocar com seu ouvido levemente.
- "Srta.DeWitt, vou me retirar com os outros, posso lhe levar ao nosso gabinete se assim desejar." - Era seu noivo que se aproximava levando - a instintivamente a se recuar.
- "Não se preocupe querido, não vou me deitar por agora." - Assim este concordou torcendo os lábios e virou as costas. Permaneceu sentada na cadeira almofadada enquanto se trancafiava no mundo turbulento de seus pensamentos. Pensaria o quão sua vida se tornou fútil e desajustada desde a morte de seu próspero pai, um desfile infindável em festas e bailes, iates e polos, sempre as mesmas pessoas vazias e conversas sem conteúdo. Se sentiu como se estivesse á beira de um precipício sem ninguém para lhe tirar dele, ninguém que ligasse e nem ao menos notasse.Se levantou após os períodos refletivos completamente atordoada, seguraria a barra do tecido preto enquanto se afastava da mesa e cruzava o grande salão. Os toques dos saltos se intensificaram a medida que pegava velocidade e sumia da vista dos demais até que alcançasse a proa, segurou-se no ferro embranquecido e gélido apenas se atentando ao som ofegante de seus pulmões ao observar o oceano negro que lhe esperava. Apoiou um dos scarpans no parapeito e o contornou assim inclinando o corpo para sua frente, sua morte seria lenta e torturante ou apenas levaria um segundo? Analisava tão minuciosamente sua queda que não perceberia a aproximação do jovem rapaz.
- "Não faça isso! Vamos, me dê sua mão, deixe-me te ajudar." - o moreno lhe chamou atenção enquanto em passos lentos tentaria contato.
- "Não se aproxime, eu falo sério! Eu pulo!" - retrucou o desconhecido, que apenas retirou o cigarro de sua boca novamente e com as mãos em sinal de rendição apenas deu alguns passos lhe demonstrando que atiraria o mesmo na água e que não tentaria lhe retirar a força.
- "Não pula não." - pronunciou calmamente, neste momento levando o olhar ao seu e as mãos para os bolsos do casaco que trajava.
- "Não pense que pode me dizer oque eu vou ou não fazer, não me conhece!" - disse indignada pela reação anterior do rapaz. - "Bom, já teria pulado." - este complementou.
- "Vá embora, está me distraindo!"
- "Não posso, já estou envolvido. Se você pular eu vou ter que pular atrás de você." - Retirou o casaco e desamarrou os calçados de cor creme, fazendo-a inclinar-se um pouco mais. Ainda estaria hesitante porém seria equivoco afirmar que teria coragem o suficiente para se lançar.
Depois de tamanha insistência por parte do homem desconhecido aceitou sua ajuda, mas não de bom grado. Pegou-lhe as mãos que firmente a segurava e em passos cautelosos tratou de escalar as grades, seu coração parecia bater tão descompassado que poderia facilmente lhe arrebentar a caixa torácica.
A respiração falha, o salto derrapa e seu corpo voa em direção às águas turbulentas, mas a mão hábil lhe agarra um dos pulsos e com força a conduz de volta ao navio. O grito estridente escapa da garganta, havia caído brutalmente ao chão amadeirado e aquele estaria por cima lhe fixando o olhar. A atenção dos funcionários fora levada a cena de aparente cunho erótico graças ao barulho causado e logo reuniu pessoas extremamente equivocadas a cerca do que poderia estar acontecendo, dentre elas seu prestigioso marido.
"Largue-a agora, imundo. Oque poderia pensar em fazer com minha esposa!" - a voz grave e familiar ecoa pelos seus ouvidos, logo se encontram cercados.
"Permita -me explicar senhor, não é oque lhe parece, eu apenas estava salvando está m-." - pronuncia- se enquanto tinha os braços detidos por dois funcionários, porém você o interrompe.
"Por Deus Hockley, é assim que se refere ao homem que salvou a vida de sua esposa? Eu me inclinei para ver melhor a hélice e me desiquilibrei." - o alheio lhe encara incrédulo e minimamente a linha de seus lábios se curvam em um sorriso discreto, sabia que estava ocultando o real motivo de sua visita ao mar.- "Ver a hélice ahm, não me parece plausível mas poderia aceitar já que diz." - Com a ajuda do que falaria anteriormente, se ergue e trajaria seu casaco. O homem até então sem nome é libertado e recebe um agrado em dinheiro pelo seu acompanhante.
- " É sério, essa é a sua gratidão, meu noivo? Ele não mereceria um jantar conosco?" - o suspiro pesado de desagrado lhe responde, ainda por mais que estaria contrariado Hockley concedeu seu pedido.
- "Então senhor...senhor?"
- "Sr Park, Park Jisung." - o moreno se apresentava.- "Exato, Sr Park, gostaria de se juntar a nós para um jantar as 8 após o escurecer?"-
- "Perfeito, como poderei recusar o convite. As 8, após o escurecer. " - as orbes escuras e intensas lhe encontraram, não era algo que uma mulher prometida deveria se submeter mas o desejava conhecer mais profundamente. O toque das mãos ásperas, aparência de quem poderia viver de forma mundana, sem etiquetas ou códigos a seguir, apenas o seu instinto e emoções. Era para isso que também desejaria viver.
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𝐾𝑝𝑜𝑝 𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒𝑠 | ﹢₁₈
Teen FictionCurtas com protagonistas do "mundo" kpop + você. 💚 Estes imagines contém cenas +18 descritas! 💚 Cenários fictícios, nada desses tem conexão com a realidade! 💚 Pedidos abertos !!!