S/n tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. S/n vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel as vezes. Com contas acumu...
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(Autora: minha meta com essa foto é fazer vocês ficarem com vontade KKKKKK)
S/n's POV
Uma semana atrás...
Entro no quarto furiosa, bato a porta com força. Vou para o Closet e começo a colocar minhas coisas dentro da bolsa, depois corro para o banheiro e faço o mesmo. Nesse momento eu só queria arrancar a cabeça daquele merda, um murro foi muito pouco, aquele idiota merecia bem mais.
Me viro para trás, Sophia está na porta me olhando assustada. Tento me acalmar o máximo possível, não sou um mostro para descontar toda a minha raiva nela.
— S/a, oque você está fazendo?
Vou até ela e pego sua mão, a levando em direção a cama, me sento e a coloco em meu colo.
— Eu vou te contar uma coisa, mas não quero que você fique triste. Tudo bem?
Ela acena com a cabeça em concordância.
— A S/a vai embora. Mas eu vou vir aqui para te ver sempre que puder, você pode me ligar também quando quiser.
— Por que você vai embora? — Pergunta com lágrimas nos olhos.
— É coisa de adulto, você ainda é muito pequena para entender. — Passo a mão por seu rosto.
Meu coração se quebra ao ver minha pequena chorando. Não consigo me segurar, e choramos juntas.
— Não vai S/a. Não me abandone por favor. — Pede triste.
— Eu não vou te abandonar meu anjo, só não serei sua babá de agora em diante, mas seremos sempre amigas. — Tento consola-lá.
Sophia começa a soluçar de tanto chorar, e me abraça forte. Retribuo o abraço com carinho.
— Se você ficar, eu até devolvo minhas baratas para a professora.
Sorrio em meio as lágrimas, e me lembro que ela chegou da escola com um monte de baratas que sua professora havia lhe dado. Eu tenho pavor de baratas, quanto mais longe, melhor.
— Não é por causa de suas baratas, é que a S/a decidiu fazer alguma coisa diferente.
Deixo de falar a verdade, porque não quero dizer a ela que briguei com seu pai.
— Por favorzinho não vai.
— Desculpe meu amor, mas é preciso. — Falo de coração partido.
Dou um beijo demorado em sua bochecha, a abraço forte, e me despeço da minha pequena.
Desço as escadas rapidamente, e percebo que Nany está me esperando na porta. Dou-lhe um abraço demorado, e beijo seu rosto.