S/n tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. S/n vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel as vezes. Com contas acumu...
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Maratona 4/10
S/N POV
Noah deixou para me avisar em cima da hora que nós íamos viajar. Ele quer que eu e Sophia vamos com ele para a Índia. Gostei muito da ideia é claro, não sou boba.
Noah precisa ir ao Brasil para resolver alguma coisa relacionada a abertura de um hotel no Rio de Janeiro.
Fiquei louca de felicidades. Sempre tive muita vontade de conhecer o País da minha mãe. Mas nunca tivemos condições para fazer tal viagem, e agora tenho a oportunidade de visitar o País. Tenho certeza que será incrível.
Shivani ficou muito feliz por mim, ela sabia do meu desejo de conhecer o Brasil. Com certeza tem o dedinho dela nessa história, Noah não iria nos levar sem mais nem menos. Mas já que ele decidiu isso, quem sou eu para discutir. Vou sem reclamar, não vou perder a oportunidade.
Foi a primeira vez que pisei dentro de um avião. E para falar a verdade estou me cagando de medo. Não estou demonstrando é claro, não quero parecer medrosa, mas meu coração está apertado de medo.
Não estamos viajando no avião da empresa, porque ele está em manutenção, ouvi Lamar dizer alguma coisa desse tipo.
Sophia está dormindo deitada com a cabeça em minhas pernas. Ela está na poltrona do canto, Noah está ao meu lado concentrado em seu notebook.
De repente o avião começa a balançar, meu coração para no peito.
- O que está acontecendo? - Pergunto apreensiva.
- É só um pouco de turbulência, não precisa se preocupar. - Diz Noah não desgrudando os olhos do pequeno computador.
Aceno com a cabeça. Tento ler um livro que trouxe na bolsa para passar o tempo. Mas a concentração não vem. O avião chacoalha novamente.
- O avião vai cair! - Digo um pouco alto demais.
- Não vai S/n. Se acalme. - Noah tenta me acalmar.
Ele segura minha mão firme contra seu peito, e sorri para mim. Vou relaxando aos poucos com seu toque quente.
Automaticamente encosto minha cabeça em seu ombro. Ele sempre segurando minha mão. Acabo adormecendo.
- O avião vai cair. Estou muito nova para morrer. - Diz S/n sonhando.
Tento acordá-la.
- S/n. - Chamo a chacoalhando de leve.
Ela abre os olhos assustada, olha em volta para ver se está tudo no lugar.
A vários tripulantes olhando para onde estamos sentados. Eles riem de S/n, eu também não consigo segurar o riso.
- Por que está sorrindo? - Pergunta desconfiada.
- Você só acabou de gritar para a tripulação inteira, que é muito nova para morrer. - Digo sorrindo.
