S/n: - Ah que lindo - digo com um enorme sorriso em meus rosto e com minha cabeça apoiada na janela do carro.
Estávamos indo a praia e estava um sol radiante iluminando nosso caminho.
Depois de tanto tempo em casa, finalmente podemos sair e aproveitar o que Deus fez pra nós.Enquanto meu marido dirigia, eu ia no carona pensando em como ia ser nossa tarde, pensava se havia pego tudo e se estava tudo preparado.
Apesar de sermos um casal jovem, já tínhamos que cuidar de nós mesmos já que estávamos bem longe de nossos pais.Saio um pouco de meus pensamentos preocupantes e resolvo admirar um pouco o homem que tenho ao meu lado, tão concentrado na estrada que nem havia notado meu olhar persistente, amoroso, mas persistente.
Faço um cafuné em seus cabelos macios e nisso que ele olha pra mim ao perceber minha mão, eu o retribuo com um sorriso doce e puro, eu o amava demais e ver que ele me amava de volta era tão satisfatório e gostoso... Enfim eu paro o carinho e apoio minha mão em sua coxa, mas não com segundas intenções e muito pelo contrário, na maior sinceridade do mundo, a coxa dele era tão fofinha de apertar que eu amava isso e ele sabia disso, então nem se importou quando fiz isso.
Fomos o caminho todo assim e quando chegamos na praia, fomos direto pro mar.
- Vem fofo, pode vir sem medo, eu to aqui e não vou te deixar afundar - brinco sabendo que ele sabia nadar e que não precisava de mim, mas que mesmo assim ele não gostava do fundo.
- Amor... Você sabe que não sou fã das profundezas do oceano.
- Eu sei fofo, mas não tem nada pra temer - nado um pouco e até boio por uns poucos segundos - viu? Eu tô bem
- Vi, mas ainda assim não vou
- Aff, que teimoso, hein?
- Eu sou e você me conheceu assim - o vejo fazer uma cara de convencido, cerrando os olhos ao olhar pra mim
- É e eu ainda me casei com você
Vou pra perto dele e aperto suas bochechas fazendo com que seus lábios formassem um biquinho, o qual eu dou um selinho logo em seguida.
Sinto minha cintura ser abraçada e meu corpo ser puxado para perto do seu, ali mesmo nos beijamos com toda paixão que estávamos sentindo no momento.
Como estava ficando muito acalorado pra um lugar inadequado, eu resolvo parar e deitar minha cabeça em seu colo, adorava fazer isso quando estava carente, o que era raro, mas hoje eu estava de tão bom humor e ele sabia disso, então nem questionou e só aceitou até porquê eu sabia que ele gostava de quando eu ficava carente.
Nessas horas ele aproveitava pra me dar o máximo de carinho possível, ele adorava ser carinhoso, o cara mais grudento que já vi na vida, parecia que ficava esperando eu estar carente pra de repente me atacar com beijos, abraços e cafunés.
- Ei fofo, vamos sair do mar, o sol ta bem forte e podemos acabar queimados, se é que já não estamos.
- Vamos gatinha, eu trouxe uma cestinha pra fazermos um piquenique, que tal?
- Ai que lindinho, eu não podia querer alguém melhor.
Lhe dou um beijo na bochecha e saio do mar aos pulos, mas não esqueço de pegar em sua mão pra irmos juntos.
~quebra de tempo~
- ei fofo, que tal ficarmos no carro pra ver o sol se pôr? Podemos sentar no porta malas, é tão espaçoso e confortável.
A essa hora ele já estava deitado em meu colo apreciando a paisagem enquanto eu terminava minha rosquinha.
Minha carência havia passado então só me resta a suprir a dele, o que eu não gostava de fazer já que ele estava sempre carente - e quando eu digo sempre, é sempre.
- Eu acho uma bela ideia, mas você vai ter que me arrastar porque eu já estou quase dormindo aqui, tá tão gostoso que eu não quero sair.
- Uma hora teremos que ir embora meu amor, por mais que o sol ainda não tenha se posto, já passou das 18h e já já fica frio, eu não quero que você fique doente, meu amor...
- Tá bem, tá bem... Já estou indo...
Neste exato momento eu termino minha rosquinha e amasso sua embalagem de papel que já estava engordurado enquanto ele levantava de meu colo, estico minhas pernas que já estavam começando a dormir, assim como ele.
Em pouco tempo já estamos sentado abraçados na porta mala com a porta aberta pra termos uma vista melhor e mais espaço também.
- Adorei esse dia, não queria que acabasse nunca - falo com a minha cabeça apoiada em seu ombro, ainda olhando pro horizonte.
- Mas o dia ainda não acabou, gatinha.
- Eu sei, é que daqui a pouco vamos embora desse lugar lindo e eu não queria ir.
- Quer dormir aqui por acaso? - ele fala em tom de deboche, penso bem e até que não parecia uma má ideia e então vê que eu estava realmente pensando no assunto - gatinha, você quer realmente dormir aqui?
- Não é uma ideia ruim, nosso carro é bem confortável e amanhã é domingo, só temos a igreja de noite, então por que não?
Ao ver que não tem um motivo contra, ele acaba aceitando e após o sol se pôr totalmente, arrumamos os bancos e dormirmos ali mesmo, o dia havia sido extremamente gostoso, porém cansativo, então logo os dois capotaram.
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one-shit qualquer
Roman d'amourIsso aqui são historinhas que eu vou criando a partir do que me der na telha. Mais um diário de emoções que uma história pública, então... Não me julgue se sair ruim. Enfim... Vão ter imagines, crônicas, narrativas e afins. Na maioria serão história...