𝙈𝙮 𝙊𝙣𝙡𝙮 𝙎𝙪𝙣| Aimee Asimov,uma rastreadora do primeiro exército,vê sua vida virar de cabeça para baixo após sua primeira embarcação para atravessar a dobra,ela irá descobrir coisas sobre sí mesma que nunca imaginou ser capaz além de encontra...
Por mais que eu tentasse,não conseguia abrir os olhos,por mais força que eu fazia era como se minhas pálpebras tivessem sido costuradas. Eu sentia dores pelo meu corpo,principalmente em meu ombro e barriga,era como se estivessem me queimando de fora para dentro,mas eu não conseguia me mecher ou gritar.
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Mas então,depois do que pareceu ser uma eternidade consegui abrir meus olhos lentamente,eu estava em um quarto onde a única luz presente era a de algumas poucas velas,mas mesmo com a pouco iluminação pude observar o lugar que estava quase que completamente destruido sendo o único lugar limpo de escombros era a cama improvisada onde eu estava,a escuridão da noite não me deixou ver muito mais do que isso. Com dificuldade tentei me levantar mas fui empedida pela dor agúda no meu corpo que fez eu soltar um grunhido sofrêgo.
Pude ouvir o som de passos se aproximando e então a porta se abriu,e por mais que estivesse escuro eu pude adivinhar quem era apenas por sua sombra.
- Ainda bem que acordou,cheguei a achar que te perderia,os Volcras não tiverram dó de você... - Sua voz estava rouca e cansada,ele não se aproximou apenas se escorou na parede e eu podia sentir seu olhar sobre mim mesmo não conseguindo ver seu rosto por conta da iluminação.
- Oque aconteceu? Eu só me lembro de cair do esquife e ser atacada.... E-E por que meu corpo está doendo tanto? - Falei colocando minha mão sobre meu estômago.
- Bom,o esquife foi tomado por um grupo de ladrões que estavam sendo ajudados por Zoya,depois que você caiu eu enfrentei alguns deles ela conseguiu me jogar para fora do barco também,foi ai que te vi sendo atacada por aquelas criaturas,mas digamos que eu não sou muito útil dentro da dobra sem seu poder dai também fui atacado mas quando eu achei que seria nosso fim eu dei um jeito... E tirei nós dois de lá. - Eu prestava atenção em cada palavra que ele dizia sem atrapalhar. - Você dormiu por uma semana... Eu tentei cuidar dos seus ferimentos mas os do seu ombro e barriga foram bem fundos e sem os curandeiros eu não pudi fazer muita coisa,sinceramente achei que você não iria viver.
- Por que me ajudou? Eu te traí não foi? - Ouvi uma risada nasal do mesmo.
- Eu nunca a deixaria lá,você apenas fez oque acreditou que seria certo,eu não a julgo por tentar proteger as pessoas,mesmo que eles não pensem o mesmo de nós,mas isso não importa mais já que todos acham que morremos dentro da dobra. - Suspirei fundo tentando em uma tentativa falha me arrumar para ficar sentada. - Não faça isso ainda não estava recuperada.
- Oque vai acontecer agora Aleksander? Se o povo souber o que aconteceu no esquife vão nos caçar até terem nossas cabeças em uma estaca,e além do mais como pode me perdoar tão facilmente? Eu arruinei seus planos... - E mais uma vez ele riu.
- Sabe,eu gosto da sua ingenuidade,Aimee eu já vive tempo demais para saber que você apenas agil por impulso,além do mais eu admito que se fosse qualquer outra pessoa a fazer oque você fez agora estaria morta,mas você,é especial para eu guardar rancor. - Passei alguns minutos dirigirindo suas palavras até ele se pronúnciar novamente. - Além do mais,sobre o que vai acontecer agora,temos que nos recuperar primeiro,depois vou te levar a um lugar. Agora descançe. - Ele nem ao mesmo me deixou o responder apenas saiu do quarto.
[...]
A noite passou em um piscar de olhos,e logo com a vinda do sol eu pude observar melhor a minha volta,realmente era um antigo quarto que parecia ter anos de idade por sua decadencia. Com dificuldade me levantei e caminhei até a frente de um espelho quebrado onde eu afastei a manga do meu vestido podendo ver o enorme machucado em forma de garra em meu ombro,sem dúvidas iria ficar uma cicatriz bem feia,também levantei meu vestido para observar meu abdomen que tinha um machucado parecido com o outro e após suspirar fundo me virei indo em direção a saida do quarto e enquanto eu andava por um corredor presumi que estavamos em uma das casas destruidas pela expansão da dobra já que estava tudo em ruinas,caminhei até uma grande sala podendo ver o homem de Kefta preto de costas em frente a porta de saida observando o horizonte de destruição.
Assim que ele notou minha presença se virou lentamente me dando a visão de seu rosto todo marcado por cicatrizes.
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- Eu mandei você não sair da cama. - Sua voz saiu tão firme que me fez estremecer.
Mas acabei o iguinorando por ver uma grande criatura negra surgir na porta a sua frente,cambaleei para trás o fazendo vir em minha direção.
- Não precisa ter medo,eles não vão te machucar. - Falou enquanto me empedia de quase cair para trás.
A distancia entre nós era quase inexistente e eu pudi analisar melhor seu rosto marcado,era engraçado que mesmo assim ele continuava bonito. Aproximei minha mão de sua bochecha o fazendo recuar de leve mas logo ceder ao meu toque.
- Por que não podemos simplesmente fugir para longe daqui e viver uma vida normal? Tentar ser felizes pelo menos uma vez... - Falei o olhando nos olhos.
- Por que esse não é nosso destino.
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(Esse capítulo é apenas eu pequeno prólogo do que seria a segunda parte,por isso foi curtinho.)
