305º e 306º dias: Várias histórias / A entrada triunfal de Jesus

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(Mateus 20-21; Lc 18:15-43; Lc 19)

305º DIA: VÁRIAS HISTÓRIAS

A HISTÓRIA DOS TRABALHADORES

MATEUS 20:1-2 "O Reino de Deus é como o administrador de uma propriedade rural que saiu bem cedo de manhã a fim de contratar pessoas para trabalhar em sua vinha. Eles concordaram em receber uma moeda de prata por dia, e foram trabalhar."

3-5 "Mais tarde, por volta das nove da manhã, o administrador viu alguns desempregados andando pela praça da cidade. Ele lhes propôs que fossem trabalhar em sua vinha a um preço justo. E assim foram."

5-6 "O administrador fez o mesmo por volta do meio-dia e de novo às três da tarde. Às cinco horas, ele saiu e ainda encontrou homens desocupados. E perguntou a eles: 'Por que estão aí o dia inteiro, sem fazer nada?'."

7 "Eles responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. "Então, ele os contratou também para trabalhar na vinha."

8 "Quando o expediente terminou, o proprietário da vinha instruiu seu capataz: 'Chame os trabalhadores e pague o salário deles. Comece com os que foram contratados por último e prossiga até os primeiros'."

9-12 "Os que foram contratados às cinco horas da tarde vieram e cada um deles recebeu o mesmo valor acertado com os primeiros. Quando os que foram contratados primeiro viram isso, imaginaram que iriam ganhar mais. Contudo, receberam o mesmo valor. Revoltados, reclamaram com o administrador: 'O último grupo trabalhou apenas uma hora, e você pagou a eles o mesmo que nós, que trabalhamos como escravos o dia inteiro debaixo de um sol escaldante'."

13-15 "Ele respondeu ao que falava em nome de todos: 'Amigo, não fui injusto. Nós concordamos com esse valor, não concordamos? Então, pegue seu dinheiro e vá embora. Decidi dar ao último grupo o mesmo que daria a você. Será que não posso fazer o que quero com meu dinheiro? Você vai se mostrar mesquinho por eu ter sido generoso?'."

16 "Aí está, mais uma vez, a Grande Inversão: os primeiros terminando por último, e os últimos terminando primeiro".

BEBENDO DO CÁLICE

17-19 De volta à estrada, eles foram para Jerusalém, Jesus chamou os Doze à parte e disse: "Ouçam-me com atenção. Estamos a caminho de Jerusalém. Quando chegarmos lá, o Filho do Homem será entregue aos líderes religiosos. Eles irão condená-lo à morte e o entregarão aos romanos, que irão zombar dele, torturá-lo e crucificá-lo. Mas depois de três dias, ele se levantará— vivo".

20 Foi nesse momento que a mãe dos irmãos Zebedeu se aproximou, acompanhada dos dois filhos, e ajoelhou-se perante Jesus com um pedido.

21 "O que você deseja?", Jesus perguntou. Ela disse: "Prometa que meus dois filhos tenham os lugares de maior honra em teu Reino, um à tua direita e o outro à tua esquerda".

22 Jesus respondeu: "Você não faz ideia do que está pedindo". Dirigindo-se a Tiago e João, perguntou: "Vocês são capazes de beber do cálice que estou para beber?". "Sem dúvida", disseram eles. "Por que não?"

23 Jesus disse: "Pensem nisto, vocês beberão do meu cálice, mas, quanto aos lugares de honra, isso já não é comigo. Meu Pai cuidará disso".

24-28 Os outros dez ouviram a conversa e ficaram indignados com Tiago e João. Então, Jesus os reuniu para consertar a situação. Ele disse: "Vocês já devem ter notado como o poder sobe à cabeça dos governantes deste mundo que logo se tornam tiranos. Vocês não devem agir assim. Quem quiser ser o maior deve se tornar servo. Quem quiser ser o primeiro deve se tornar escravo. É o que o Filho do Homem faz: Ele veio para servir, não para ser servido — e para dar a própria vida para salvar muita gente".

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