3º e 4º dias: Fim do dilúvio / Babel / Jó

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(GÊNESIS 8-11 E JÓ 1-5)

3º DIA: AS ÁGUAS COMEÇAM A BAIXAR

8:1-3 Então, Deus voltou a olhar para Noé e para todos os animais, selvagens e domésticos, que estavam com ele no barco. E Deus mandou um vento que começou a baixar as águas do dilúvio. As fontes subterrâneas e as janelas do céu se fecharam, e parou de chover. Então, pouco a pouco, as águas começaram a baixar. Depois de cento e cinquenta dias, o pior já havia passado.

4-6 No dia dezessete do sétimo mês, o barco desceu sobre a cordilheira do Ararate. As águas continuaram a baixar até o décimo mês. No primeiro dia do décimo mês, os picos das montanhas começaram a aparecer. Depois de quarenta dias, Noé abriu a janela que havia posto no barco.

7-9 Ele soltou um corvo, mas a ave ficou indo e voltando, esperando que as águas do dilúvio secassem. Depois, ele soltou uma pomba para verificar as condições do dilúvio. Ela também não encontrou lugar para pousar, porque as águas ainda cobriam a terra. Noé estendeu a mão e recolheu a ave para o barco.

10-11 Ele esperou mais sete dias e soltou de novo a pomba. Ela voltou ao entardecer, mas trazia no bico uma folha nova de oliveira. Noé entendeu que o dilúvio estava chegando ao fim.

12 Ele esperou mais sete dias e soltou a pomba pela terceira vez. Mas, dessa vez, ela não retornou.

13-14 No ano seiscentos e um da vida de Noé, no primeiro dia do primeiro mês, as águas do dilúvio haviam secado em definitivo. Noé abriu o teto do barco e pôde ver a terra seca. No dia vinte e sete do segundo mês, a terra estava completamente seca.

15-17 E Deus disse a Noé: "Saiam do barco, você, sua esposa, seus filhos e a esposa de cada um deles. E leve junto com você todos os animais que estavam em cativeiro, aves, mamíferos e criaturas que rastejam, toda aquela riqueza de vida, de modo que possam reproduzir-se na terra".

18-19 Noé desembarcou com seus filhos, com sua esposa e com a esposa de cada um dos filhos. Depois deles, todos os animais, criaturas que rastejam, aves, todos os seres vivos da face da terra, saíram do barco, família por família.

20-21 Então, Noé edificou um altar para o Eterno. Ele escolheu a animais e aves puros de cada espécie e os apresentou como ofertas queimadas sobre o altar. O Eterno sentiu o doce aroma e disse consigo mesmo: "Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do ser humano. Sei que, há muito tempo, eles têm essa inclinação para o mal, mesmo assim, nunca mais vou exterminar os seres vivos como acabei de fazer.

22 "Pois, enquanto durar a terra, semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite nunca deixarão de existir".

9:1-4 Então, Deus abençoou Noé e seus filhos, dizendo: "Prosperem! Reproduzam-se! Encham a terra! Todos os seres vivos — aves, animais, peixes — se submeterão a vocês e terão medo de vocês. Vocês são responsáveis por eles. Todos os seres vivos servirão de alimento para vocês. Assim como providenciei as plantas como alimento, agora libero o restante para vocês. A exceção será a carne com o sangue ainda presente nela: não a comam.

5 "Mas vingarei o sangue de vocês — contra os animais e contra outros seres humanos."

6-7 "Qualquer pessoa que derramar sangue humano terá seu sangue derramado pelas mãos de seres humanos, Pois Deus fez os seres humanos conforme a sua imagem, refletindo sua natureza. Vocês estão aqui para dar fruto, reproduzir-se, disseminar a vida pela terra, para viver plenamente!"

8-11 Então, Deus falou a Noé e seus filhos: "Faço agora uma aliança com vocês, que abrange os filhos que virão depois de vocês e tudo que tem vida — aves, animais domésticos, animais selvagens, enfim, todos os que saíram do barco com vocês. Faço minha aliança com vocês: nunca mais outro ser vivo será destruído pelas águas do dilúvio. Eu prometo: Nunca mais um dilúvio destruirá a terra".

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