63º e 64º dias: A Serpente de Bronze / Siom e Ogue / Balaão

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(NÚMEROS 21-25)

63º DIA: A SERPENTE DE BRONZE / SIOM E OGUE

HORMÁ

21:1 O rei cananeu de Arade, que governava no Neguebe, soube que Israel estava avançando pela estrada de Atarim. Ele atacou Israel e fez alguns prisioneiros.

2 Israel fez um voto ao Eterno: "Se entregares esse povo em nossas mãos, destruiremos suas cidades e apresentaremos as ruínas a ti como santa destruição".

3 O Eterno ouviu a oração de Israel e entregou os cananeus nas mãos deles. Eles destruíram os inimigos e suas cidades, uma santa destruição. Deram ao lugar o nome de Hormá (Santa Destruição).

A SERPENTE DE BRONZE FLAMEJANTE

4-5 Eles partiram do monte Hor pela estrada do mar Vermelho, fazendo um desvio ao redor do território de Edom. Mas o povo ficou impaciente e irritadiço durante a jornada e começou a reclamar contra Deus e contra Moisés: "Por que vocês nos arrastaram do Egito para morrer neste lugar abandonado? Não há comida decente nem água. Não temos mais estômago para suportar essa situação!"

6-7 Por causa da reclamação, o Eterno enviou serpentes venenosas. Elas morderam o povo, e muitos morreram. Os israelitas disseram a Moisés: "Pecamos ao murmurar contra o Eterno e contra você. Ore ao Eterno e peça que ele tire estas serpentes daqui!". Moisés orou pelo povo.

8 E o Eterno disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste. Aquele que for mordido e olhar para essa serpente viverá".

9 Assim, Moisés fez uma serpente de bronze flamejante e a prendeu no topo de um poste. Qualquer pessoa que fosse mordida por uma serpente e, em seguida, olhasse para a serpente de bronze sobrevivia à mordida.

ACAMPANDO NO CAMINHO PARA MOABE

10-15 O povo de Israel partiu e acampou em Obote. Eles deixaram Obote e acamparam em Ijé-Abarim, no deserto defronte de Moabe, a leste. Eles partiram dali e armaram suas tendas no vale de Zerede. O acampamento seguinte foi à margem do rio Arnom, que marca a fronteira entre o território dos amorreus e Moabe. O Livro das Guerras do Eterno faz referência a esse lugar: Vaebe em Sufá, os vales de Arnom; Pelas ravinas dos vales que levam à vila de Ar e que chegam até a fronteira de Moabe.

16-18 Dali, prosseguiram para Beer (O Poço), onde o Eterno disse a Moisés: "Reúna o povo, que vou dar água a eles". Foi ali que Israel cantou este cântico: Faça brotar água, ó poço! Cantem o cântico do poço, o poço cavado pelos príncipes, Cavado pelos líderes do povo cavado com seus cetros e cajados.

19-20 Do deserto, sua rota foi desde Mataná até Naaliel, dali para Bamote (Os Altos) e de lá para o vale diante dos campos de Moabe, do qual se levanta o Pisga (O Cume) e defronta com Jesimom (Deserto).

21-22 Israel enviou emissários a Seom, rei dos amorreus, dizendo: "Deixe-nos atravessar seu território. Não entraremos em suas plantações nem nas vinhas, nem beberemos água dos seus poços. Não sairemos da estrada principal, a estrada do rei, até que atravessemos todo o seu território".

23-27 Mas Seom não permitiu a passagem de Israel. Em vez disso, reuniu seu exército e marchou até o deserto para atacar Israel. O confronto ocorreu em Jaza. Mas Israel reagiu, derrotou Seom e tomou posse do seu território desde o Arnom até o Jaboque e até o território dos amonitas. Eles ficaram ali, porque a fronteira dos amonitas era fortificada. Israel tomou e ocupou as cidades dos amorreus, até mesmo Hesbom e todas as cidades ao redor. Hesbom era a capital de Seom, rei dos amorreus. Ele havia atacado o antigo rei de Moabe e capturado todo o seu território até o norte, à altura do rio Arnom; por isso, os cantores populares cantam: Venham a Hesbom reconstruir a cidade, restaurem a cidade de Seom.

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