O sol nascia lentamente. O orvalho das plantas começava a descongelar do frio da noite e os animais da floresta iam calmamente, saindo das suas tocas à procura de comida.
Era uma bela manhã, uma manhã como qualquer outra, mas não tão calma assim.
Os passos apressados de alguém, faziam-se ouvir, enquanto partiam ramos e folhas do seu percurso.
A corrida era implacável. Três pessoas de coração acelerado um sentimento mútuo de excitação e adrenalina. Não era um mero jogo de fuga, era algo muito mais complexo uma luta pela vida, pela própria vida.____________________________________
Último dia do fim de semana. Uns estranhos barulhos, começavam a incomodar-me. Não eram espíritos ou estranhos sons da natureza. Eram apenas o som dos alunos a regressar ao dormitório.
Já era de noite e embora o toque de recolher já tivesse tocado, vários estudantes continuavam a chegar ao colégio.
Como qualquer domingo normal, eu tentava ignorar os seus colegas. Pelo menos foi o que fez, até algo ou alguém tirar-lhe a almofada.-Devolve pelo amor de deus!
Pedi irritado por tal ação estúpida, mas só se ouviram risos e risos das minhas palavras. Levantei-me então para ver o que se passava e quando me dei conta da confusão ali instalada, levei com uma almofada na cara .
-Obrigado!
Disse pegando o objeto macio, tentando dormir, mas infelizmente a noite foi muito agitada. A certa altura desisti de tentar dormir e visto que já não devia haver nenhum auxiliar acordado, saí dali, sem nem pensar.
Mais uma vez lá estava eu, de noite acordado a vaguear pelo colégio. A sensação estranha e perturbadora de estar a ser visto, nem pensei duas vezes já sabia que era ele.
-Podes aparecer...
Digo seco, indo para a beira do andar. Ouso um riso divertido e então sou abraçado.
-Chato... Estás a ficar bom nisto...
O rapaz diz no meu ouvido, começando lentamente a aparecer. Então beija a minha testa.
-Não te quero chatear hoje... Então porque não vai dormir?
Ele pergunta doce acariciando o meu cabelo de forma calma e natural. Suspiro, tentando também me acalmar e aproveito o momento.
-Hoje não vai dar...
Respondo sem muito pensar. Ele ri então e pega na minha mão.
-Vem comigo...
Ele diz doce agarrando-me no colo. É curioso, gostava de saber como os outros me vêm nestes momentos, mas ignoro me abraçando a ele.
-Ei... ainda não me vai falar o seu nome?
Pergunto baixo, sendo levado para o pátio escolar.
-Desculpa.... Mas isso vais ter de ser tu a lembrar.
Ele diz, me levando ao que parecia uma pequena casica, bem velha. Não me recordo de a ter visto esse tempo todo, mas mesmo assim quando ele me pousa no chão sente-se tão real.
-Tens uma cama ali para dormires...
Ele fala calmo, olhando atento para os meus movimentos.
Não desperdiço a oportunidade e vou deitar-me. Já ele fica a olhar para o local de uma forma bastante serena.Olho para ele por uns instantes, tentando entender a sua estranha mudança de humor.
Até ele fazer uma foto que estava na mesa daquela zona ir à sua mão.
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My sweet doppleganger - Yaoi
RomancePorque é que os outros não o vêem?Porquê só eu consigo lhes tocar? Quando é que isto começou? Aviso: +18 Homossexual