Minha em todos os sentidos

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- Capítulo 5

- S/n narrando

Acordei ainda com a alma fora do corpo, mas ela voltou rapidamente com o susto que eu tomei quando virei meu rosto e tinha um par de olhos castanhos me observando atentamente.

- Puta merda Tom. - Levantei da cama em um pulo e ele continuou deitado com a cabeça apoiada nas mãos e as pernas cruzadas com seu sorrisinho sacana no rosto.

- Bom dia para você também. - Diz sarcástico.

- Você ficou louco das ideias? Se eu estivesse pelada? - Estava brava, o que eu menos queria era ser acordada com um susto.

- Não é nada que eu já não tenha visto antes. - Sua voz continha tranquilidade.

- Quando eu tinha um ano. - E a minha continha raiva.

- Viu dá na mesma, eu já troquei a sua fralda.

- Ótima coisa para falar em uma entrevista quanto tempo faz que você conhece a S/n "eu troquei as fraldas dela".

- Viu perfeito, já posso falar isso nas nossas próximas entrevistas. - Debocha.

- Peraí, próximas entrevistas? - Como assim? Ninguém tinha me falado nada.

- Então foi isso que eu vim te falar, mas você nem deixou.

- Continue. - O incentive.

- Então o Haz me ligou quase agora falando que temos um dia cheio amanhã você vai conhecer a gangue e vamos treinar e que como todos já sabem sobre o nosso "relacionamento" podemos ser chamados a qualquer hora. - Ele explica rápido como se não tivesse muito tempo.

- Okay.

- E agora o mais importante as regras. - Sabia que tinha algo. - Elas são simples, mas se não forem compridas terão consequências. - Sua voz ficou fria e um brilho perverso apareceu em seus olhos.

- A primeira é que ninguém pode saber que o nosso noivado é falso, então você não pode ter relação com qualquer menino se não for amizade... de anos, segundo não negue um ato de carinho meu em público como beijos, abraços, mão na cintura entre outros, não me desafie, desobedeça ou provoque você não conhece o meu pior lado e não vai querer conhecer. Então eu lhe peço, por favor me obedeça em tudo o que eu pedir. Talvez eu mude alguma delas ou acrescente outras. - Ele ficou sério, ele fitava meu rosto e eu ruborizo. Fiquei um pouco assustada, mas confesso que é melhor do que eu imaginei quando fiquei sabendo ser de alguém.

- Tudo bem. - Meu coração estava me estrangulando, estava quase saltando pela minha boca, eu tentava não ruborizar, mas não conseguia, é automático.

- O que você quer fazer hoje? - Sua expressão agora se tornou normal com a sobra de um sorriso em seus lábios finos. Ele está me achando engraçada?

- Não sei, podemos ir à praia com os meninos. - Eu não queria ficar sozinha com Tom, por mais que eu o conhecesse a anos, eu senti um pouco de medo por causa das regras e também nunca nenhum homem fez eu me sentir tão nervosa desse jeito.

- Pode ser e se você quiser chamar o Haz e as meninas, pode chamar. - Ele se levantou da cama e se encostou no batente da porta esperando a minha resposta.

- Ok então eu vou me trocar e mando mensagem para eles. - Assente e sai me dando um olhar divertido e ruborizo de novo. Porra.

Fui me trocar coloquei um biquíni preto um shorts com uma blusa comprida e larga, combinei com os meus amigos na frente do píer em uma praia aqui perto. Peguei minhas coisas e fiquei esperando os meninos enquanto isso fiquei na sala mexendo no celular.

Meu futuro nas mãos de um mafioso  Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora