Galpão

573 45 17
                                    


- Capítulo 6

Levantei de seu colo em um pulo, ele arrumou o cabelo eu arrumei minha roupa, pois estava um pouco amassada, e ele destrancou a porta.

- Para você é Thomas e o que você quer aqui? - Estava de costas para porta e não vi quem estava na mesma, mas a voz calma de Tom se transformou em uma grossa e fria.

- Isso é jeito de cumprimentar o seu padrinho? - Quando a voz sarcástica do meu progenitor se fez presente eu travei e virei de frente para porta. Robert.

- Para mim você não é nada, e agora responda minha pergunta. - Caminhei até Tom ficando do seu lado e o mesmo segurou minha mão.

- Vim fazer uma visita para minha única filha e ver como ela está, mas parece que para alguém que não queria vir com o dono ela esta muito bem. - Ele diz de frente para Tom e faz um sinal como se estivesse limpando o canto da boca.

Olho para Tom e vejo que tem batom ao lado de seu lábio ele não se da ao trabalho de limpar e Robert continua.

- Quem diria em? Você é mesmo uma oferecida S/n não faz nem uma semana que está com ele e já estão noivos e se pegando pelos cantos, sempre acreditei que você diferisse da sua mãe, mas hoje percebi estar errado são idênticas duas oferecidas, fique atento Thomas ela vai se aproveitar de você e depois sumir. - Cada palavra dele me atingia cada vez mais, fechei a minha cara o olhando com ódio, minha vontade era de falar o real motivo da minha mãe ter ido embora.

Tom entrou na minha frente e pegou ele pelo colarinho e encostou na parede.

- É melhor ela ser parecida com a tia Gisele que é uma pessoa maravilhosa que tentou de todas as formas ter a filha de volta do que com você que é um idiota que vendeu a própria filha por poder. - Tom o soltou, e no mesmo instante Robert levou suas mãos para o pescoço massageando o mesmo

- Isso não vai ficar assim. - Ele tinha raiva no olhar.

- Vai sim e você vai pegar suas coisas e vai sumir da nossa vida e vai agora antes que eu me arrependa e te espanque aqui mesmo. - Robert estava fuzilando Tom com o olhar e o mesmo não estava diferente.

Robert não se atreveu ir para cima de Tom ele era mais fraco estava em minoria ia ser morto na hora.

- Não. - Os dois me olharam. - Ele não vai sair, e Tom podemos conversar? - Ele assente. - E você não vai sair e nem tentar fugir Haz já está vigiando para que você não passa dessa porta. - Falei olhando para o mesmo enquanto Haz e mais dois meninos com os gêmeos entraram na sala.

Falei para os meninos subirem com o Haz expliquei minha ideia e situação por mensagem e Tom estava tão imerso na sua fúria que nem viu eu falando com eles.

- Você me falou ter um lugar onde você deixou as pessoas que me fizeram mal.

- Sim, o Galpão.

- Não sei o que vocês fazem nele, mas tenho uma ideia de como deve ser e... eu quero que ele vá para lá.

- S/n isso é complicado você talvez nunca mais tera noticias dele confesso que gostei dessa ideia e já tive ela, mas para você tomar essa decisão não pode ter arrependendo ele não voltará.

- Sei que ele não voltará e não me importo nunca tive ele como meu pai em sentimento sempre gostei mais do seu pai meu padrinho, então não me importo com o Robert e depois de hoje tenho certeza da minha decisão. - Disse firme. Poderia estar me precipitando? Talvez, mas não importava, não me arrependeria tenho rancor e sempre terei dele. E era verdade eu tinha mais consideração com meu padrinho do que com Robert.

Meu futuro nas mãos de um mafioso  Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora