É que não...
Eu não gostava do meu mundinho,
o que era feito apenas de mim.
Eu detestava o singular,
mesmo quando eu queria algo só para mim.
Não sei quando foi
que me apeguei a pluralidade,
no verbo de uma única conjunção.
Foi quando o nós passou a fazer sentido?
Quando o eu e o tu se uniram?
Ou foi apenas quando
o ele deu lugar a um nome?
Eu nunca saberia explicar
Mas nesse vício de querer
Atar o nosso nós,
me perdi em pensamentos
nesse labirinto de contar nos dedos
o que seríamos se os meus sentissem
a beleza de tocar os seus.
Eu mal sabia
que um simples toque
nos envolveria
num singular infinito
e belo...
um olhar que deu tão certo,
uma boca que convenceu
dois corações a se tornarem um;
um infinito que cabe em mim!
Créditos: Imagens modificadas de https://pt.pngtree.com/
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O infinito que cabe em mim
PoetryEM ANDAMENTO... ❤ Apesar de ser infinito e imenso, cabe em mim! ❤ Esse livro é uma coletânea de poesias que fiz pensando naquele que me deu um universo inteiro apenas segurando a minha mão e sorrindo! Foi quando entendi os segredo...