Eu era apenas um ovo
Em uma folha considerada ruim
Folha aberta sem casulo
Embrião inativo, fim.
Clima desfavorável
Larva encolhida e sem energias
Eu o vi tão lindo e belo,
Colorindo meu espaço.
Invejei as asas que conquistara
Predadores em meu encalço
Cobri-me em seda
Verde, resisti ao percalço.
Um abrigo seguro dentro de mim!
Faminta, refiz a epiderme.
Teci com fios o meu lugar de repouso
E pelas brechas ainda o via inerme;
Esperando por mim
Dançando em asas
Modelando a romper nas minhas
Brilhando num voo livre ao seu lado,
Transformou-me
Em uma metamorfose;
Perderia asas por você
Sem desistir jamais
As minhas ao lado das suas
Não mais obsoleta
Já fui lagarta
Agora, Borboleta.
Créditos: Imagens alteradas de https://pt.pngtree.com/
VOCÊ ESTÁ LENDO
O infinito que cabe em mim
PoetryEM ANDAMENTO... ❤ Apesar de ser infinito e imenso, cabe em mim! ❤ Esse livro é uma coletânea de poesias que fiz pensando naquele que me deu um universo inteiro apenas segurando a minha mão e sorrindo! Foi quando entendi os segredo...