Borboleta

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Eu era apenas um ovo

Em uma folha considerada ruim

Folha aberta sem casulo

Embrião inativo, fim.


Clima desfavorável

Larva encolhida e sem energias

Eu o vi tão lindo e belo,

Colorindo meu espaço.


Invejei as asas que conquistara

Predadores em meu encalço

Cobri-me em seda

Verde, resisti ao percalço.


Um abrigo seguro dentro de mim!

Faminta, refiz a epiderme.

Teci com fios o meu lugar de repouso

E pelas brechas ainda o via inerme;


Esperando por mim

Dançando em asas

Modelando a romper nas minhas

Brilhando num voo livre ao seu lado,


Transformou-me

Em uma metamorfose;

Perderia asas por você

Sem desistir jamais


As minhas ao lado das suas

Não mais obsoleta

Já fui lagarta

Agora, Borboleta.

Agora, Borboleta

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O infinito que cabe em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora