Aos dez anos me sentia adulta;
Todos me chamavam de criança.
Aos quinze fui criança;
Com direito as infantilidades.
Aos dezoito fui adolescente.
Jovem era a palavra usada,
Fase aquela toda errada;
Nem adulto, nem criança.
Aos vinte me sentia uma criança.
Com falhas, sem experiência alguma.
Aos vinte e cinco fui jovem;
Com todos os encantos e novidades.
Mas vieram os trinta.
Queria ser criança;
Todos me chamavam de adulto.
Tudo seria explicado,
Muito seria experiência;
Tanto seria quase...
Agora entendo perfeitamente
Porque não me lembro
Como me chamavam antes dos cinco.
O momento certo era agora
Para ouvir a sua voz dizer:
— Te amo bebê!
Créditos: Imagens alteradas de https://pt.pngtree.com/
VOCÊ ESTÁ LENDO
O infinito que cabe em mim
PoesiaEM ANDAMENTO... ❤ Apesar de ser infinito e imenso, cabe em mim! ❤ Esse livro é uma coletânea de poesias que fiz pensando naquele que me deu um universo inteiro apenas segurando a minha mão e sorrindo! Foi quando entendi os segredo...