Capítulo 66

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Boa leitura e perdoem os erros!!!

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POV Josh Beauchamp.

Já era noite quando eu decidi parar de ficar me lamentando por algo que não estava sobre o meu controle e comer alguma coisa, antes que eu também fosse parar em uma cama de hospital por má alimentação. Ninguém tinha vindo me dar notícias sobre como a Any estava, ou sobre a minha filha, que eu nem sabia se tinha nascido.

Não me lembrava de um parto ser tão longo assim. E isso doía. Doía muito pois a minha mente não parava de pensar que o pior poderia ter acontecido.

A Joalin ainda dormia. Eu conheço a minha amiga há bastante tempo, e dormir é uma das formas que ela usa para relaxar, esfriar a cabeça. Com o tempo que a Joalin passou dormindo no chão daquele hospital, coberta apenas com um casaco cinza que era do Bailey, tenho a certeza de que ela não conseguiria nem ficar deitada no dia seguinte.

Só estávamos nós dois no hospital. Eu e a Joalin. A Sabina precisou voltar pra Los Angeles, só voltou por insistência minha. Se dependesse dela, ela armaria uma barraca aqui no hospital e perderia todas as provas e os trabalhos que tinha que apresentar no dia anterior.

O May também teve que ir embora. Ele estava cansado, morto, parecia um zumbi. A Joalin foi a única que não tirou o pé do hospital nem por um segundo, não adiantou nada a nossa insistência para que ela fosse descansar em casa.

Peguei uns cinco dólares que estavam na carteira da Any, havia esquecido de pegar o meu dinheiro em casa. Fui andando até o refeitório com a plena certeza de que a minha aparência física estava muito longe do agradável.

Eu estava derrotado. Exausto. Morto.

Comprei um café e um salgado feito de frango. O café estava péssimo, por sinal. Gosto de café quente e aquele parecia que ficou guardado na geladeira, além de estar com um leve gostinho de velho.

O salgado não estava muito diferente. Estava com um aspecto emborrachado, o frango estava seco e, aparentemente, não tinha nenhum tempero.

Comprei um chá preto para a Joalin. Em algum momento, ela precisaria acordar e comer alguma coisa. Afinal, nada se resolveria se ela estivesse dormindo.

- Levanta. – Digo a cutucando. – Já são quase oito da noite.

- Alguma notícia da Any? – Ela perguntou com os olhos fechados.

- Não. – Respondi sentando na poltrona. – Eu trouxe um chá pra você.

- Não tô com fome.

- Anda, Joalin, come alguma coisa.

A Joalin bufou frustrada e sentou ao meu lado. Ela tomou o copo de chá da minha mão e ficou mexendo no celular.

- Cadê todo mundo?

- Foram embora. Estou mandando notícias no grupo. – Respondi pegando o meu celular após ouvir o barulhinho da notificação.

Era mais uma vez uma mensagem da minha mãe. De uma em uma hora, literalmente, ela me mandava mensagem perguntando se eu já tinha alguma notícia.

Respondi a mensagem da minha mãe e fiquei assistindo um pouco de TV, uma tentativa frustrada de tentar levar a minha mente para outro lugar. Até que, por quase um milagre eu diria, uma enfermeira vestida em um traje rosa veio em nossa direção.

Férias em Orange ▪︎BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora