Chapter 11: É apenas um mal-entendido

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Tarde de sexta, 17:30

- Qual tipo de lugar você gosta de frequentar? ~ Pergunta a moça enquanto caminhamos ~
- Bom, eu não sou muito de sair, então, não tenho uma preferência
- Entendo, o que acha de irmos a um bar? ~ Ela pergunta, deixando escapar um tom de felicidade ~
- Nah, não gosto de bebidas alcoólicas, sei o mal que isso causa, então, prefiro provar
- Vamos, você vai gostar e não faz tão mal assim, só beber de forma maneirada
- Não, estou bem sem bebidas, podemos ir até lá, mas, eu não irei beber nada
- Tudo bem, vamos, eu bebo sozinha ~ Ela parecia meio irritada, mas, não liguei ~

Caminhamos até o bar e ao chegar lá, ela pediu algumas bebidas para ela.
Passamos um bom tempo conversando, até que eu vi que o estado dela, não era lá dos melhores

- Carol, você não parece nada bem ~ Digo preocupado com a mesma ~
- Quê? ~ Ela falou com voz totalmente embolada ~ Eu estou ótima, posso beber vários copos ainda ~ Ela diz, deixando seu rosto cair sobre a mesa ~
- Não, você não está bem, vamos para casa, eu pago a sua conta ~ Me levanto chamando o dono do bar ~
- Eu não vou embora agora e você também não ~ Ela diz segurando meu jaleco ~
- Nós vamos embora sim, eu vou te levar para casa e falar com a Mary sobre seu estado ~ Após finalizar, pago a conta (que não era nenhum pouco baixa) e ligo para a Mary ~

Ligação ON

- Mary?
- Oi John
- Estou precisando de uma ajuda sua
- O que houve?
- Após eu sair da delegacia, a Carol me chamou para sair
- Hm ~
Disse Mary que demonstrava estar com muito ciúmes ~
- Calma, eu explico com calma depois, mas, agora, preciso que você me informe onde é a casa dela, ela está muito bêbada ao ponto de não conseguir se levantar (John, eu te amo ~ Disse Carol ao fundo ~ )
- Hm, está bem, eu vou até ai e levo ela para casa e logo em seguida, te deixo em casa também, só me informe onde vocês estão
- Certo, nós estamos em um bar na rua da frente da delegacia
- Tudo bem, vou avisar a Emma e em poucos minutos eu chego ai
- Tudo bem

Ligação OFF

Após falar com a Mary, fiquei no local esperando a chegada da mesma, enquanto isso, fiquei conversando com a Carol, pois, no estado que ela estava, se ela acabasse dormindo, seria muito pior

- John, você está gostando de alguém? ~ Pergunta Carol ~
- Sim, eu estou gostando de uma pessoa e fiquei sabendo que ela também gosta muito de mim, logo logo nós estaremos juntos
- Entendi, então, você não está namorando?
- Não, não estou, mas, logo logo eu estarei
- Então, não tem problema se eu fizer isso ~ A mesma se aproxima e me beija, eu fiquei sem reação no momento e logo em seguida, eu afastei ela ~
- Parece que eu cheguei em um péssimo momento ~ Diz uma voz, nesse momento, eu implorava a Deus para que aquela voz não fosse da Mary, mas, para o meu azar, era ela ~
- Mary, não é nada do que você está pensando
- É sim, ele me beijou, ele me ama Mary ~ Disse Carol sorrindo e com sua voz completamente embolada ~
- Não precisa explicar nada John, eu vou levar ela para casa, entre no carro se você quiser carona ~ Disse a Mary se aproximando da Carol e a levanto para o carro ~

Naquele momento, meu peito doía de uma forma inexplicável, eu me senti como se meu coração estivesse partido, eu me levantei da cadeira, recusei a carona da Mary e segui andando até minha casa

No caminho, a única coisa que eu sabia fazer, era chorar, eu não ligava se estavam me olhando ou não, eu apenas queria deixar sair toda aquela dor que estava em meu peito

Ao chegar em casa, me deitei na cama e deixei meu celular sobre a mesinha, poucos segundos depois, recebi algumas mensagens da Emma, seguida de ligações, mas, ignorei todas, desliguei o meu celular e tentei dormir, mesmo que com lágrimas que não paravam de rolar sobre meu rosto

O Anjo Que Absorvia DorOnde histórias criam vida. Descubra agora