Stories of music.

You did it golden

Sentado em meio as árvores ao seu lado eu deixo os raios de sol me iluminarem e me tomar por completo.

Eles mesmo assim não conseguem chegar aos pés de toda luz árdua que você trás sobre minha mente.

Todo o céu dourado estava se tornando uma cor arroxeada, e os lindos raios estavam começando a desaparecer

—Vem, quero te mostrar algo!

—E o que séria?

—Você vai ver, sei que vai gostar!

—Vamos logo então!

Rio ao ver a sua animação, me levantando e saindo correndo na frente, sentindo a lu, se esvair juntamente com meu corpo daquele local, sentindo como se todos os meus instintos naturais por fim vossem libertos.

Minha alma nesta dança louca de viver ou não viver vinha a me deixar cada vez mais agitado interiormente.

Paro no pico da colina e observo a cidade, parando em frente ao banco, tendo o farol logo atrás de nós dois.

A vista daqui é linda, Arcadia Bay é linda, ainda mais com a companhia da minha amada Chloe.

Olho para o caminho e vejo que ela estava próxima de mim.

—Essa foi uma corrida completamente justa senhorita.

—A vida não é justa Chloe, você sabe muito bem disso.

—Blah blah blah-tentou me imitar-agora o que queria me mostrar?

Falou de uma forma descontraída.

—O que mais você acha que é?! Olha só esse lindo por do sol Chloe!

Falei apontando para todo o horizonte que estava a nossa vista, os últimos raios deixando-se refletir sobre a água salgada, as pessoas que pareciam cada vez mais pequenas.

Coloco tudo o que sinto por todos em uma analogia.

Eu e ela somos a terra, as outras pessoas são a lua, cúmplices do nosso amor tênuo, e ainda assim, ela consegue ser a luz do sol que invadiu a luz do sol naquela manhã de domingo.

Nós estamos acima do nível oceânico, eu poderia ficar com ela até o resto da minha vida.

O sol já acabara de se por, e agora estava apenas eu, a Chloe, e as estrelas.

Viro meu rosto para ela com um sorriso completamente sincero.

—Eu não sabia que você era tão romântica senhorita Caulfield

—Eu tento Price...

Aproximo meu rosto do dela, e selo nossos lábios, mas ao encostar nossa carne, ouço o barulho do vento se debatendo por dentre as árvores.

—Você ouviu isso...?-Falo por entre o beijo.

—Não foi nada querida....

Separo o beijo e olho ao meu redor, Chloe estava sangrando, uma poça de sangue sobre seu tórax.

—Não era para ser assim Max? Não era esse o final que você queria para mim?

—Eu não queria isso Chloe! Por favor!-Grito, quase perdendo minha voz.

—EU SEI QUE VOCÊ QUERIA ISSO! E agora você tem...

Ouço um rugido, levando minha visão para atrás de nós duas e vendo o farol começar a cair em nossa direção, abraço a Chloe, me jogando no chão com ela e escondendo meu rosto em seu pescoço.

Acabo sentindo uma dor imensa em minha cabeça e a levanto, dando de cara com o ambiente estudantil.

—Acho que a Mrs. Alone estava dormindo na aula novamente-Victoria fala para mim em um tom provocativo, o professor estava me olhando como se estivesse prestes a me matar.

—Espero que haja um bom motivo para dormir em sala senhorita Caulfield.

Fiquei calada, não conseguia ser forte o bastante para dizer as palavras.

—Para a sala do diretor!

Sem hesitar, coloco todas as minhas coisas em minha mochila e saio da sala, no meio do caminho me lembra mais do sonho.

É incrível que pelo menos em meus sonhos estou com ela, é estranho ter estado com ela todo esse tempo, mas não estar mais.

E é óbvio que tudo não passara de um sonho, além do mais, a Chloe está morta agora...