O Limite do Infinito | Draco Malfoy 🍏 [EM REVISÃO]

19. Mais forte que Adrenalina

Boa Leitura
Perdoe se ainda haver erros ortográficos

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E em poucos minutos quatro professores e um diretor instalaram o caos em minha mente...
Essa ideia de ser torturada por uma maldição imperdoável é simplesmente loucura!

Sei que eles querem apenas o melhor para mim entretanto acredito que ficar presa em uma torre como uma princesa não seja tão adequado para uma adolescente problemática, não é mesmo?

— S/n?... Senhorita? — Repetia Minerva passando sua mão em meu rosto para que eu voltasse do mundo da lua.
— Perdão, estou tentando digerir tudo.. tudo isso aqui — Gaguejei apontando com um dedo para todos.
— Compreendemos, certamente é muita informação para uma noite — Dizia Pomona calmamente como de costume.

— Muita informação que deve ser analisada com muito carinho — Falou Horácio.
— E eu preciso falar agora se eu quero ser torturada ou não? — Ironizei.

— Você não deve ficar pensando na maldição! Entenda que estamos querendo ajudá-la a compreender o que o passado quer de você — Falou Dumbledore caminhando lentamente até sua mesa — Você tem até o fim do dia de amanhã para dar a resposta — Completou.

— E aonde o Senhor estará? —Perguntei.
— Você irá me encontrar, não se preocupe!

— Senhor Flitwick.. Leve-a para a Comunal — Sentou-se — Ah, e não se esqueça de ver se não há nenhum primeiranista do lado de fora da Torre, quando passei por lá no começo do ano havia vários alunos para fora.

— Certamente Dumbledore — Respondeu
— Vamos Senhorita, já passou do seu horário de estar fora da Comunal — Dizia enquanto me puxava pela capa.

E assim o Senhor Flitwick fez, me acompanhou pelos corredores do castelo até a Torre.
Ainda na sala de Dumbledore pensei até em ir sozinha mas ao sair lembrei que ao anoitecer os corredores ficam assustadores, ainda mais por conta dos malditos quadros vivos que só reclamam quando passamos em sua frente com um Lumos Maxima na varinha.

— Ei apague isso! Tem gente querendo dormir aqui!  — Gritava um homem de um dos quadros.
— Perdão! — Dizia o professor diminuindo a luz da varinha.

Por mais que os quadros vivos me fascinam por sua magia, alguns são extremamente arrogantes...

Após alguns minutos andando e subindo as escadas assustadoras do castelo chegamos em fim na Comunal.
Antes de entrarmos olhei para trás e notei que o Senhor Flitwick vasculhava diversos lugares apreensivo.
— Nenhum primeiranista ficou de fora, podemos entrar! — Suspirou glorioso.

— Lembro do inicio do meu primeiro ano.. a Aldrava fazia diversas charadas absurdas, vários de nós ficavam para fora — Ri ao lembrar da reação de cada um quando alguém acertava a resposta. — Com o tempo eles começam a entender.

Ficamos rindo juntos por um bom tempo, por mais que o Senhor Flitwick seja pequeno seu coração é de Urso. Ele sempre foi muito atencioso com todos os alunos, independente de sua casa.

— Sabe S/n, caso queira conversar sobre a proposta de nosso diretor... eu estou disposto a te ajudar! — Deu batidinhas em minha mão
—Espero que entenda que não iriamos chegar nesse extremo se não fosse necessário. Você é uma ótima aluna!

— É bom saber que posso contar com o Senhor! — Sorrio para ele.
—Bom, já passou da hora de estar na cama.. Vá, suba, descanse e aproveite o feriado.

— Pode deixar — Subi alguns degraus da enorme escadaria — E sobre a proposta... Eu acho que eu quero saber mais sobre os meus antepassados...— Falei me despedindo do professor.