capitulo 4

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Luigi.

Olho a cena à minha frente puto lutando por controle, não sei o que é pior se é meu plano quase ter ido para a puta que pariu por causa de uma criança mimada ou se foi ter gasto um tempo precioso manipulando situações para uns ladrõezinhos virem atrapalhar e ficarem com a preciosa ovelhinha, o inferno congela antes que eu permita que eles a levem.

Saio das sombras e ando lentamente para perto, eles estão em um estado tão patético de euforia que sequer me notam, menos ela, ela me vê assim


que a luz me ilumina.

Aponto minha arma e sem nenhuma paciência ou piedade atiro em sua cabeça, Felipe se encarrega


dos outros para que eu possa dar olá para a bambina.


- Boa noite ovelhinha.


Ela engole em seco mas me encara, ela é corajosa


outros não teriam essa coragem toda.


- Você não me conhece ainda, mais vai, agora vai


ficar comigo, tenho assuntos à tratar com o seu


velho.

Ela fica calada me estudando, logo atrás dela surge uma sombra, olho atentamente e noto que se trata


da velha Maria.

Mais uma pedra em meu sapato, ela vem mancando para o lado da menina e então me encara.


- Que falta de educação encarar as pessoas assim!


- V-Você, o que quer aqui?


Pergunta com a voz cheia de medo.

Abro meu melhor sorriso e olho para a menina.


Ela me olha também assustada e logo vejo lágrimas


escaparem de seus olhinhos.


- Shi, shi, calada, não autorizei que falasse. Não que eu deva satisfações, estou aqui para levá-la


comigo.


- Não, deixe-a em paz, você não vê como ela está?


- E isso deveria me importar por que? Não me faça rir, pessoas como eu não se importam com a vida de ninguém.


- O que quer com essa garota Luigi? Será que o seu ódio por Domenico é capaz de te fazer machucar uma criança inocente?


- Cala essa boca, não fale como se me conhecesse, o que eu acabei de falar? Eu não me importo, vou levá-la por que faz parte do meu plano, e nada mais, a vida dela não é nada para mim.


- Quando você se tornou isso? Eu lembro de você ainda menino, você não era rodeado de escuridão como agora.


- A escuridão não me rodeia Maria, eu sou a escuridão, ela vive dentro de mim agora, ou você sai do meu caminho ou eu te mato, você escolhe.

- Você vai me matar de qualquer jeito.


- Você é inteligente. Falo rindo, é claro que sim, não posso deixar pontas soltas.

Ela entra na frente da menina e faz sua escolha, não tenho problema nenhum em matar uma velha gagá.

Sorrio para ela e me aproximo, pego meu punhal e passo em sua garganta tirando sua vida, assim, fácil e rápido, a estupidez humana as vezes me impressiona, colocar a vida de alguém na frente da sua é patético.

Ela cai no chão, sangue escorrendo por toda parte, ah esse cenário, me sinto ótimo.

Passo por cima do corpo e me aproximo da bambina, ela olha para o chão e em seguida olha para mim, seu olhar vago, amedrontado, e aflito, lagrimas solitárias escapam de seus olhos, ela nem tenta fugir, isso deveria me comover, mas me deixa ainda mais excitado.

- Agora, sou eu e você, ovelhinha. Não chore, o pior está por vir, mas se você cooperar, quem sabe eu te deixe viver.


Pego em meu bolso uma seringa com uma dosagem mínima de droga e injeto nela por precaução.


- Fique calma, já vai passar. Isso, boa menina.

Ela abre a boca para falar algo mas fecha e cai em meus braços, leve como uma pena.


Ando com ela até o meu carro, ela parece uma boneca, seus cabelos loiros balançam o cheiro é bom pelo menos, parece ser de flor de cerejeira, abro a porta e a coloco deitada no banco de trás e entro no da frente, o bom de ser poderoso é que ninguém se opõe a você e seus caprichos.

🖤 Boa noite!!!!

A MENINA DO MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora