Sex On Fire

6. Sex on fire

Rose envolveu os braços em torno do pescoço dele, por vezes puxando os fios loiros ou percorrendo as unhas pela nuca, deixando um rastro de arrepios por onde passava. Scorpius, por sua vez, apressou-se em segurar a cintura de Rose com força, prensando-a contra si, o calor dela irradiando e deixando-o anestesiado.

A queria mais do que nunca. Precisava senti-la.

No desespero por mais contato, conduziu-a até que ela ficasse apoiada no carro, enquanto dirigia os lábios para o pescoço exposto, fazendo-a arfar ao posicionar-se entre as pernas dela, pressionando sua ereção de leve. Com a mão que estava na cintura dela, Scorpius começou a explorar o corpo de Rose, percorrendo a lateral até alcançar a base do seio direito dela. Em resposta, a ruiva gemeu, arqueando o tronco para maior proximidade. Sem demora, Scorpius acariciou o mamilo de Rose por cima do vestido, deliciando-se com o fato dela não estar utilizando sutiã, pois dessa forma conseguia sentir o bico intumescido.

Ele sabia que não podia ficar ali no meio da rua naquela situação, no entanto não conseguia reunir forças para parar, receando que, se o fizesse, a magia do momento iria se dissipar. Ao invés de se preocupar com isso, resolveu apreciar as mãos de Rose passeando por seu peitoral e brincando perigosamente em seu abdômen.

— Ei, vão fazer isso em outro lugar! — o grito do porteiro os fez se separarem, rindo diante da situação, as respirações entrecortadas, as bochechas coradas e os lábios avermelhados. Scorpius contornou o veículo na velocidade da luz, não tardando em colocar o cinto e arrancar com o carro, ansioso por chegar logo ao apartamento dela, mas Rose tinha um sorriso atípico no rosto enquanto estavam parados em um sinal vermelho.

Então a segunda coisa mais incrível aconteceu naquela noite.

Rose começou a passar lentamente os dedos pela ereção de Scorpius, fazendo-o arfar em surpresa e encará-la com os olhos cheios de luxúria. Ela abriu um sorriso ainda mais largo, o que por si só já foi capaz de tirar o fôlego de Scorpius, e, no mesmo instante, colocou-se a abrir o zíper da calça do loiro, que virou o rosto para a frente, apertando o volante do carro de cenho franzido.

Uma gota de suor escorreu por sua testa, alcançando o pescoço. Ele engoliu em seco, respirando pesadamente. Precisava redobrar o foco no trânsito se aquilo fosse mesmo acontecer e agradeceu aos céus pelas ruas estarem vazias, já que eram praticamente quatro da manhã.

Quando os dedos quentes de Rose envolveram o pau de Scorpius, ele sabia que estava irremediavelmente perdido. Gemeu baixinho, tentando manter os olhos abertos, conforme ela movimentava a mão em um ritmo doloroso de tão lento, massageando o topo com o polegar por alguns segundos, apenas para voltar a massagear a extensão de Scorpius, que agora latejava. Ele começou a perder o controle da respiração, mas não ousou dizer ou fazer nada que quebrasse o clima, limitando-se a gemer vez outra.

— Rose... — talvez fosse a primeira vez que a chamava pelo primeiro nome e definitivamente pareceu certo. A ruiva também havia gostado, pois um brilho diferente tomou seus olhos.

— Acho que seria uma boa ideia você diminuir a velocidade — avisou enquanto soltava o cinto de segurança. Scorpius franziu o cenho, um pouco frustrado pela mão dela não estar mais masturbando-o e também por se perguntar o que diabos ela estava pretendendo. Mesmo assim obedeceu e começou a dirigir mais devagar. Foi um excelente aviso, percebeu depois, considerando que ele quase entrou na outra pista quando ela inclinou-se para beijar o topo de seu membro.

— Puta merda... — soltou, arfando, o maxilar cerrado de tanta tensão. Scorpius passou uma das mãos no cabelo, tentando manter-se são enquanto olhava para a cabeleira ruiva espalhada sobre seu colo. Mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo.