22 de janeiro de 1990.
Nadya caminhava pensativa entre as ruas estreitas, indo para casa. Voltava da escola, e bem, odiava aquele lugar, porém, não faltava. Vez ou outra julgava o estilo e vida alheia das pessoas. Era automático, falar mentalmente "que horror essa combinação" para alguém na rua. Seu olhar passa pela entrada de uma rua sem saída. Avista dois garotos e um grupo de "homens". Um dos garotos tinha os cabelos loiros curtos, vestia um uniforme preto "talvez da escola" pensa razoavelmente. Continha um pirulito na boca e estava parado encarando os mais velhos. Já o outro, tem as laterais da cabeça raspada, com uma tatuagem de dragão em uma delas. Ele era maior do que o garoto do pirulito. "Será que é briga? O que te importa? Não é da sua conta, vá embora" . A garota pensa seguindo à diante.Escapando de seus pensamentos, ouve sons de risadas e barulhos de pedras sendo arremessadas. Olha ao redor e ver três garotos no parquinho. Eles riam e miravam pedras em um ponto. Se aproxima devagar, ainda confusa. Seu olhar se arregala levemente ao conseguir ver nitidamente qual era o alvo dos garotos. Havia um gato enterrado na areia do parquinho. Só a cabeça do mesmo estava pra fora. Ele miava alto, pedindo ajuda. Os malditos solitários e vazios meninos, tentavam acertar pedras.
— Isto é errado. - diz calmamente, com as mãos segurando as alças da mochila.
— Não é não. É divertido! - um deles diz rindo.
— E se fosse com você? Acharia divertido ser enterrado até a cabeça e sentir o horror do medo? - a garota ainda mantém seu olhar no gato.
— O que importa? Nunca passarei por isso! - ele sorri debochado aos outros dois, ele parece ser o líder.
Se agachando calmamente para não assutar o bichano, ela o tira de lá. Os garotos esperneiam xingamentos ofensivos e ameaças.
— Você é atrevida demais pra uma garota! - ele grita irritado.
Você olha pro lado e avista um pedaço de pau. Vai até ele e o pega. Levanta de uma vez e da uma paulada bem forte na cabeça do garoto. O mesmo cai no chão com a pancada e murmura de dor. Os outros fazem sons pavorosos e surpresos.
— Eai, seu cérebro chegou no lugar? - ela diz se agachando ao lado dele.
— Você é psicopata! Estranha! Tu quase matou ele - um dos outros fala apavorado.
— É mesmo? Sabia que um psicopata não tem uma vítima só, na maioria das vezes? - os olha de canto de olho e sorri de lado.
Os garotos rapidamente entendem o recado e vão embora correndo. Volta a atenção ao garoto caído, pensa na possibilidade de enterrar-lo, mas descarta. Muito trabalhoso. Ainda pensando no que fazer, ouve passos se aproximando. Se depara com os garotos do beco.
— Eu nunca vi uma garota ser tão forte assim - o da tatuagem fala.
— Você pratica luta? - diz o menor deles.
— Não - responde simples, se levantando e arrumando a saia.
— Eu sou Mikey, esse é o Kenchin. Quer ser nossa amiga? - ele pergunta sorrindo.
— Esse não é o meu nome caralho - diz o mais alto irritado.
— Não, valeu - responde se virando de costas.
— Porque? - ele pende a cabeça pro lado.
— Por que eu acabei de conhecer-los? - diz como se fosse óbvio.
— Idai? amizades começam assim né?
Pensa um pouco. O que há de perder? São só dois garotos. O que esses dois garotos mudariam em sua vida?
Então a garota de cabelos vermelho, parte atrás dos dois. Por onde os dois andavam, parecia que as pessoas sentiam medo ou coisa do tipo.— Qual o seu nome? - Mikey pergunta.
— Nadya.
— Certo dy-chin - ele sorri.
— Que? Não foi isso que eu falei - o olha confusa.
— Mas foi o que eu falei. É seu apelido agora.
— Ah, tabom então - sorri brincalhona, não levando a sério que esse seria seu apelido.
Os três mais novos amigos, vão conversando durante o caminho. Até que eles eram legais. Mikey era uma pessoa bem calma e amável. Draken era caladão, talvez com mais intimidade ele fale mais. Assim Mikey levou vocês para conhecer os amigos dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ʟᴏᴠᴇʀs - ʙᴀᴊɪ ᴋᴇɪsᴜᴋᴇ
Fanfic𝘈𝘵𝘦 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘪𝘳𝘪𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘮𝘢𝘮𝘰𝘴? 𝘖 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘧𝘢𝘳𝘪𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘪𝘴 𝘭𝘪𝘮𝘪𝘵𝘦𝘴 𝘢𝘭𝘤𝘢𝘯ç𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢? 𝘕𝘢𝘰 𝘦 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘢 𝘰𝘶 𝘧𝘭𝘦𝘳𝘵𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘪�...