Capítulo 9 O Herói plebeu

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Minha vida começou de verdade, enquanto eu via todos os que conheci morrer.
O Grande Dragão Carmesim atacou nossa vila, destruiu nossa casa queimando-a assim como minha mãe e irmãos mais novos com apenas eu e minha "sobrevivendo". Ao menos era o que pensava, na verdade por eu só carreguei aquilo que um dia foi minha. Ela havia morrido, e tudo o que estava carregando era seu cadáver. Após lhe dar um enterro, eu fiquei sozinho...

Andei por horas, dias e semanas procurando alguém que podesse me ajudar, cheguei até outra vila, fui ajudado pelos guardas, mais não tive tempo para descansar, O Dragão Carmesim surgiu a noite, colocando fogo nas casas e destruindo famílias.

Mais diferente de antes, havia alguém para impedi-lo, a única coisa que ouvi foi o pronunciar de um Milagre.

- Arte Sagrada: Lança de Luz Solar!!!

Uma estaca de luz gigantesca varou o céu perfurando o peito do Dragão, o assustando, fazendo com que ele voasse em direção a Árvore GrandelShepher onde morreu dias depois.

Mas o mais importante naquele momento foi que o conheci os heróis das histórias que ouvi desde que me entendo como gente. Só que nas histórias, ele nunca havia ganhado um nome mais suas armaduras brancas e seu líder com sua espada feita de Emerys não me deixava dúvida.

- Criança, está bem? Falou uma mulher de cabelo loiro trazendo consigo um longo Cajado Branco com um jóia esmeralda na ponta.

- Qual o seu nome jovem? Falou o líder do grupo com meu coração ficando cheio de honra.

- Meu nome.......

Dias depois após uma longa viagem Lilia a Arqueira do grupo me levou até a Cidade Capital de Auternia, me apresentando ao Pontífice Mcdoniel, que reconheceu o mesmo que os heróis notaram, eu possuía o Brasão do Herói. Após mais alguns dias, a família Trevor me adotou como filho, a pedido do Pontífice.

Enquanto conhecia sua mansão acabei encontrando uma espécie de quarto escondido fora da mansão cujo a porta está toda cheia de marcas de fogo.

Ao olhar por uma janela vi lá dentro uma garotinha um pouco mais nova que eu de cabelos vermelhos e olhos da mesma cor usando um gargantilha e pulseiras de Emerys trazendo em seu rosto uma feição triste e solitária.

- Ei... Ei garotinha...

- Você, está falando comigo?

- Meu nome é Urian. E você?

- Elise. Por favor, não fale comigo. Não quero receber uma bronca da mamãe.

- Tá bem!!! Gritei eu saindo da janela, mais voltando segundos depois. - Mais eu vou voltar mais tarde. Senhorita Elise.

- Qual é mesmo seu nome?

- Urian McTrevor.

Depois desse dia comecei a ser treinado pelo irmão mais velho de Elise, Deimos. Ele era um homem gentil mais feroz, que me ensinava tudo sobre combate de espadas, ao mesmo tempo que me contava histórias sobre suas viagens por toda Airythill.

Histórias como a de quando conheceram a Lilia, Deimos e seu bando foram emboscados por uma guarnição do exército Lionster e para fugir a maga do grupo usou uma Jóia de Retorno pensando em levá-los de volta para Auternia mais acabou os fazendo ir parar em uma vila reclusa no norte do grande continente, coberta de gelo e cheia de monstros e o único jeito que eles tiveram para sobreviver foi comer suas carnes e usar sua gordura como combustível para suas fogueiras e por quase um mês eles viagaram e viagaram até chegar ao mar, onde foram salvos por Lilia e seus antigos mestres, que eram piratas, navegandos entre os continentes como nômades mais a Lilia era estava doente e se não recebesse cuidados iria morrer. A Karin, Clériga do Bando conseguiu diminuir sua dor até que chegassem até o continente, onde ela foi colocada em um hospital, mais diferente do que ela pensava seus mestres a abandonaram. Mais diferente de ódio ela se sentiu revigorada pós poderia ter suas próprias aventuras em terra, se unindo ao bando de Deimos.

3/1: 3 Mundos 1 DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora