Dangerous Feelings • SuperCorp

MOTHER's DAY

-Lee! Onde nós estamos indo?

Kara perguntou curiosa, o que apenas fez a outra sorrir, um pequeno sorriso torto e charmoso.

-Eu só quero apresentá-la a alguém.

-Ah meu Deus! Sua mãe?! A gente se viu no hospital, mas as coisas foram tão corridas, eu não sei se passei uma boa impressão, eu...

-Kara! Relaxa!

Lena disse rindo porque o aparente nervosismo de Kara parecia fofo. Ou talvez ela houvesse apenas sido picada pelo bichinho do amor e qualquer piada sem graça que Kara quisesse contá-la soaria como a melhor piada de todos os tempos. O pensamento fez Lena sorrir, amar. Ela finalmente amava outra vez! E estava sendo amada de volta e a vida era linda e com Kara ao seu lado ela era infinitamente mais colorida e abarrotada de muitas possibilidades.

-Você tem certeza que é aqui? Digo... Aqui é um...

-Cemitério?

Lena perguntou retórica quando havia finalmente chegado ao destino e as duas saíram de seu carro. Kara nada disse, temia falar qualquer coisa e acabar falando o que não devia, então apenas segurou a mão de Lena enquanto as duas entravam ali. Não tiveram de caminhar muito, logo estavam frente a uma lápide na qual havia escrito "Lionel Luthor".

A loira sentiu seu coração contrair-se no peito ao compreender do que aquilo se tratava e Lena passou sua mão direita pela lápide com o esboço de um sorriso em seus lábios para então suspirar.

-Pai. Essa é Kara Danvers, a minha namorada.

Disse e Kara dera um pequeno sorriso aproximando-se mais.

-Prazer senhor Luthor.

Disse e Lena sentira seu coração aquecer quando a vira interagir, afinal ela podia muito bem dizer-lhe que aquilo era uma loucura e que ele já havia se ido e Lena sabia que se ela o dissesse estaria certa.

-Eu prometo que não roubarei você da sua mãe hoje, nesse dia tão especial.

Era um domingo, mas não um domingo qualquer. Era dia das mães.

-Mas eu só queria fazer as apresentações.

Lena disse justificando-se.

-As pessoas dizem que ele não está aqui. Porque os mortos estão mortos, não é?

Ela perguntou sorrindo como se fosse óbvio.

-Mas eu gosto de imaginá-lo aqui, eu gosto de imaginar que ele estar aqui perto e que eu apenas não consigo vê-lo, como nos filmes ou nos livros. É como uma terapia, pois eu o mantenho informado do que acontece comigo, e agora você quem me aconteceu.

Lena concluiu virando-se para Kara que a puxou pela cintura com um sorriso solidário e beijou-lhe o queixo.

-Obrigada por ter vindo e não ter corrido quando viu o destino.

A Luthor disse um pouco humorada gerando uma pequena e baixa risada em Kara.

-Obrigada você por me apresentar ao seu pai, eu acho que fui promovida.

Comentou e logo ambas sorriram antes que Lena levasse a namorada para a casa de Eliza, Kara recebera uma ligação de Alex quando as duas já estavam no carro novamente. Alex queria que Kara passasse em sua casa por tanto seria lá que Lena a deixaria, antes de se despedirem com um beijo quando Lena finalmente estacionou frente à casa de Alex, a Luthor deixou claro para Kara que aquela noite a Luthor Corp daria uma festa para as mães de todos os funcionários e que a loira estava convidada a levar sua mãe.