capitulo 1

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Gabriela:

- viu como eu tenho razão.- Daniel diz após descer as escadas e me abraçar por trás na mesa de café.

- Sobre oque senhor esperteza?- pergunto sorrindo enquanto eu bebo um gole de café.

- Precisávamos de uma casa maior.- ele diz abrindo os braços e os esticando.

Nos mudamos há alguns dias pra grande mansão da qual ele fez questão que nós mudássemos.

- Tem razão, mais ainda acho que exagerou no tamanho.- digo pensando no tamanho surreal dessa casa.

- Tem o tamanho perfeito, é grande e espaçosa. E tem um quarto para cada criança.- ele diz achando que me engana.

- Daniel.- eu o chamo fazendo com que sua cara de sonso me olhe.- Temos seis, ouviu bem? Seis filhos e essa casa tem 12 quartos, tirando o nosso. Acho que você tem uma ideia errada de quantos filhos a gente tem.

- Não sabemos, você pode engravidar de novo.- ele diz.

- Não comeca, isso não vai acontecer.- digo.

Mas não vai mesmo.

- Bom dia papai.- João o cumprimenta enquanto ainda desce as escadas.

Ele vem até a minha direção e me deixa um beijo na bochecha.

João como sempre se senta perto do pai. Ele sendo o único filho homem, ambos se apegaram até demais e agradeço todos os dias de as meninas não sentirem ciúmes dos dois serem tão próximos.

Não que elas sejam deixadas de lado, muito pelo contrário, Daniel as trata como princesas e tá sempre as mimando, coisa que eu sempre tenho que controlar.

- Mamãe, me ajuda aqui!- ouço Maria me chamando.

Me levanto eu vou até as escadas e encontro Maria com as meninas sentadas no topo da escada.

Elas são obedientes e como eu disse, elas não descem as escadas sozinhas.

Subo em direção a elas e dou a mão para Ana e bianca, enquanto Maria desce de mãos dadas com Carla e Débora.

As meninas já estão com 4 anos enquanto João e Maria já vai fazer 10 anos.

Nos últimos 5 anos, a nossas vidas mudaram muito. Fomos seguidas por fotógrafos, por jornalistas e por causa disso contratamos segurancas.

Tanto para mim e Daniel, quanto para as criancas.

Mas essa exposição me causa medo, meus filhos só por serem filhos de Daniel nascem com uma fortuna em seus nomes. E com o nosso casamento minha empresa está sendo ainda mais requisitada fazendo com meu dinheiro cresça junto.

Ouço o telefone tocando enquanto desço com as meninas e quando chegamos na mesa de café Daniel não está lá.

Talvez tenha ido atender o telefone.
Coloco cada uma das meninas em suas cadeiras e dou suas comidas, elas comem sozinhas e Maria vai se sentar ao lado do irmão.

Eles são muito grudados, andam pra cima e pra baixo juntos, igual as gémeas.

Ou seria quadrigêmeas? Tenho que falar um nome grande assim ou só posso falar gémeas, mesmo sendo quatro?

São perguntas que não sei responder desde o nascimento delas.

Mas me contento com a simplicidade de gémeas. Muito mais fácil.

Olho para todos eles comendo direito e sorrio, mas some assim que vejo o rosto de Daniel e como ele me olha com o telefone em mãos.

- Oque foi?- pergunto.

- É a sua mãe.

Totalmente casada - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora