Capítulo 12

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Daniel:

Dou meu aviso e o que recebo é uma grande gargalhada de Manuel.

- Quem diria que o grande Daniel d'Laurent seria um homem ciumento. - Manuel diz ainda rindo.

- Muito ciumento Manuel, como disse, minha mulher é linda e não somos os únicos a pensar isso. - Digo e nesse momento Neill entra na sala.

- Daniel, precioso que assine esses papeis porque o processo do edifício está correndo bem mais rápido do que o esperado. - Neill diz me dando a documentação do novo prédio que queremos construir. - Olha só, como vai Manuel?

- Muito bem, já sabia que o Daniel é um homem muito ciumento com a esposa? - Manuel pergunta para Neil parecendo se divertir.

- Eu sabia. - Neil diz sorrindo. - Fiquei com medo de morrer quando ele descobriu que já tive um encontro com ela.

paro de olhar os papeis e olho para Neil pois sei que ele só está colocando mais lenha na fogueira de Manuel.

- Quer dizer que você saiu com a esposa dele? antes ou depois? - Manuel pergunta ainda sorrindo.

- Eu estava em um encontro com ela quando ele ligou para atrapalhar. - Neil diz não contando nem um pouco os detalhes.

- Então quer dizer que o s.r. d'Laurent decaiu de nível e começou a roubar as peguetes dos amigos? - miguem pergunto colocando a mão na boca se fazendo de horrorizado.

assino os benditos papeis e entrego para Neil.

- Agora saia daqui antes que eu te demita e abro uma revista de fofoca para você. - Digo e ele apenas ri e sai da minha sala.

- Estou desapontado Daniel. - Manuel diz. achei que você era tão viril que as mulheres caiam aos seus pês.

- Se está duvidando da minha virilidade eu posso te mostrar. - Digo com um sorriso cordial.

- Okay, okay, senhor viril. vou te deixar desfrutar dos meus milhões e vou embora, parece que vou ter que ligar para sua esposa mais tarde. - Ele diz divertido e se levanta.

- Se for assanhado com ela você já sabe o que acontece. - Digo para ele que já caminhava para a porta com a joia em sua devida caixa.

- Só se ela te contar. - Ele diz e sai com uma piscada.

filho da puta.

apenas balanço minha cabeça e tento não pensar que ele pode dar em cima de Gabriela, sei que ela não cederia, mas se ele fizer isso, mato ele.

foco minha cabeça no trabalho e término tudo o que eu tenho para fazer na empresa o mais rápido o possível.

já que minha esposa está sozinha em casa com a família e provavelmente a casa já deve estar do avesso.

dirijo rapidamente e não demora muito para que eu chegue ao condomínio.

mas assim que entro com o carro na garagem e entro dentro casa posso escutar a discussão.

- é melhor um lugar fresco. - Escuto dona Elza falar.

- Por isso mesmo. - Gabriela diz e parece nervosa.

- Lá tem ar-condicionado. - Pamela, tia de Gaby diz.

chego à cozinha e encontro as mulheres, tirando a sua prima Julia de pe. todas se encarando.

- Boa tarde. - Digo.

ninguém sequer olha para mim.

meu sogro caminha até mim e sinto um frio na espinha.

- Vamos ao escritório, elas não vão acabar tão cedo com essa discussão. - Ele diz e apenas concordo com a cabeça.

eu o levo até o escritório e o sirvo com whisky. nos sentamos no sofás de couro e tomamos um gole da nossas bebidas.

- Minha filha está diferente da última vez que a vimos. - Ele diz olhando o líquido em seu copo.0- está mais madura, não sei, mais forte.

- Gaby passou por muita coisa. - Falo sabendo que a maioria é por culpa minha.

- E tudo isso sem pedir a nossa ajuda. - Ele diz parecendo chateado.

- Eu sinto muito por isso, se eu soubesse já os teria visitado a muito tempo. - Falo.

- é bom saber disso. - Ele diz. - Quanto aos meus netos, você disse que não sabia sobre eles, certo?

- Sim.

- Minha filha os escondeu de você? por ela fez isso? você não era um cara perigoso para ela era? ou foi por causa da sua esposa? ex no caso. - Ele começa a me fazer várias perguntas seguidas.

- Foi culpa minha. - Digo já começando a me sentir um bosta. - Eu e Gabriela tínhamos acabado de ficar junto então descubro que minha esposa estava gravida. Apesar de querer o divórcio não podia deixá-la sozinha com uma criança, então terminei o que eu e Gabriela tínhamos. eu disse coisas horríveis para ela e me arrependi assim que vi sua cara. mas Gabriela ainda era responsável por um evento na minha empresa e quando fizemos o evento as coisas desandaram de vez. - Conto bebendo todo meu copo e colocando mais bebida nele, enquanto isso o pai dela escuta tudo em silencio. - Depois de escutar as reclamações de ciúmes por parte da minha mulher no dia seguinte mais uma vez disse coisas horríveis para Gabriela e disse que eu não queria ter mais nada a ver com ela, sinceramente não queria que minha vida de merda respigasse nela.

- Mas isso não justifica toda aquela merda. - Falo. - Gabriela não mostrou reação nenhuma na minha frente e apenas virou as costas e foi embora, depois disso eu só a vi anos depois, quando descobri que filho que aquela vagabunda levava não era meu e percebi o grande erro que tinha cometido ao não ter ficado com a Gabriela, quando ela me viu fez exatamente o que eu pedi e atravessou a rua sem olhar para trás. - Meu coração se aperta com as lembranças.

- Se você magoou minha filha a esse ponto por que estão juntos?

- Sua filha é a única mulher que eu amei, agora pensa no quanto eu sofri quando o Henrique apareceu na minha tarde da noite dizendo que Gabriela havia sofrido um acidente de avião e que ele não podia ficar com as crianças, porque precisava ir para o hospital. - Digo para ele que parece assustado. - Eu achei que era o destino jogando na minha cara que eu ia perder ela para sempre e para que eu visse os filhos lindos que ele tinha tido com a Gabriela. mas Henrique diz, não ele joga na minha cara que era minha obrigação ficar com as crianças já que eu era o pai, fiquei sem entender ele se foi me deixando com as crianças para ficar o hospital com a sua esposa.

- Quando Gabriela apareceu na minha bem e atras dos filhos, senti que era minha hora e que eu não devia deixá-la ir embora de novo, Gabriela ainda me amava, mas estava ressentida comigo. foi difícil, eu ouvi muito nãos até chegar onde estamos.

- Você realmente a ama, não é?

- Sim, e nunca vou parar de tentar me redimir pelo que eu fiz.

Totalmente casada - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora