Capítulo 14

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Daniel:

vejo gabriela dormir e acaricio seu rosto. acordei antes do alarme tocar e quando isso acontece gosto de admirar a mulher que tenho. apesar de ter se passado 10 anos desde que nos conhecemos, a cada dia ela tem ficado ainda mais linda e as vezes isso faz com que meu peito corroa de ciumes.

ajeito meu braço por debaixo de sua cabeça e a puxo ainda mais para mim. seu corpo nu se cola o meu e o sinto reagindo a um simples toque de pele.

essa mulher um dia me mata, penso e fico ali abraçado com ela ate que tempos depois o despertador toca e vejo seus olhos se abrindo sonolentos.

- bom dia, - digo acariciando seu rosto e tomando sua boca para mim.

gabriela suspira em meus braços e nao demora muita para que comecemos nosso namoro matutino. 

devagar amo gabriela, ela suspira aos nossos movimentos e um bom tempo depois nesse amor prazeroso nois dois nos desmanchamos em prazer.

- eu devia te provocar mais. - ela diz sorrindo e tenho certeza se lembrando da noite de ontem.

- faça isso querida esposa e nao vou pegar leve igual eu fiz ontem. - digo para ela que abre bem os olhos e logo em seguida sorri.

- percebi que voce estava meio fraquinho ontem mesmo. - ela diz ao se levantar e parar na porta do banheiro com um sorriso diabolico.

nao a respondo, apenas me levanto vendo minha presa rir lindamente e entrar no banheiro deixando a porta aberta atras de si como um convite.

que eu aceito de bom grado.



- nao julia, a beca era muito grande e eu nao tive culpa. - gabriela diz rindo ao se lembrar da sua formatura.

ao entrarmos na cozinha, gabriela tropeçou nos proprios pes e a mae se lembrouda sua formatura dizendo que ela caiu levando uma fila inteira de estudantes consigo.

- é claro que era grande, voce foi crescer de verdade depois dos 19 anos. - o pai dela diz sorrindo. - antes disso era uma anã, acredita daniel que uma vez levamos ela a um medico para saber se ela sofria de nanismo?

começo a rir do que ele disse e por gabriela que parece envergonhada.

essa noite a diversão sera toda minha.

gabriela me olha e sabe extamente o que estou pensando e sorri.

vejo que ela vai me dizer algo, mas seu celular começa a tocar freneticamente e ela se levanta da mesa e vai ate a sua bolsa o atendendo.

- alo?... ow sim, claro. - gabriela começa a conversar com a pessoa do outro lado da linha e sorri.- posso agendar uma reuniao para discurtimos os detalhes quando o senhor quiser... claro, com certeza...- ela continua falando e vejo que é de trabalho mas logo seu rosto fica confuso e me olha. - meu marido? - ela pergunta e eu fico atento. alguem continua falando enquanto ela presta atenção, entao do nada quando eu acho que a pessoa terminou de dizer oque estava falando, gabriela solta uma risada. - claro, só um minuto.

vejo gabriela caminhar em minha direção com um sorriso divertido em seus olhos e me estende o celular.

- é para voce aranha. -ela diz e meu coração trava. Maldito Manuel, penso ao pegar o telefone da mao dela e o atender.

- voce me paga. - digo assim que coloco o telefone na orelha e ouço manuel gargalhar.

- Nao tenho culpa que voce teve uma crise depressiva a uns 7 anos e ao tomar um porre cismou que era o homem aranha e que soltava teia pelo pau. - ele diz ainda gargalhando e eu fecho meus olhos envergonhado pelo mico que paguei.

- nao precisava dizer isso para ela. -digo e vejo gabriela me olhar divertida.

- ainda tenho muita coisa para dizer a ela daniel, principalmente baixinho no ouvido dela. - ele fala e reviro os olhos.

- sabia que instigar o proprio assassinato pode ser considerado como suicidio? - pergunto para ouvi-lo rir novamente.

- sabe daniel, esto começando a achar que terei que comprar mais joias com vece, mais do que o normal. 


Totalmente casada - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora