Criminal Mom | Versão Savany G!P

27 - My Lucifer is Lonely..

só mais esse por hoje e acabou. boa sorte :)
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-Nem fodendo, eu não vou meter você na minha merda! -Me levanto irritada.

-Você não acha que é tarde demais pra dizer isso? -Ela revira os olhos.

-Não, não é. Se você entrar nisso comigo, vai estar mais em risco ainda. Eu te atualizo sobre o andamento, nada mais que isso. -Ando de um lado para o outro.

-Você me estressa tanto que sinto que vou vomitar mais uma vez. -Ela se vira para o lado oposto. -Eu estou puta com você, Clarke. Juro que por um fio...

-Para de fazer com que eu sinta que nossa relação sempre está prestes a terminar por qualquer coisa que eu fizer. Tem todo direito de estar puta comigo, mas eu não suporto esse tipo de torturinha barata. Eu vou sair para que a sua "Nour" possa entrar, licença.

Saio do quarto já retirando o celular do meu bolso, discutir não vai nos levar a um buraco mais fundo do que já estamos, então antes que realmente coloquemos um fim em tudo que temos, prefiro focar em Venus.

-Clarke, você não veio naquela tarde. O que porra aconteceu? -Noah parece irritado do outro lado da linha.

-Eu tive umas merdas para resolver... Encontrou um suspeito?

-Olha, eu encontrei fatos que podem te levar até a menina... Mas não creio que você vá gostar. -Ele suspira.

-Diga logo, sem enrolação. -Passo por Nour sem nem ao menos cumprimentá-la.

-Eu soube de um... Um tráfico de drogas exótico.

-Como assim? -Pergunto entrando no carro.

-Usando as crianças para transportar as drogas... Dentro delas. -Ele fala receoso.

-PORRA NOAH! -Soco a buzina. -Eu... Eu preciso de um tempo para processar e... Não sei, continue procurando por informações. Eu vou fazer o mesmo.

Desligo o celular e respiro fundo.

-Não, Venus deve estar em outro lugar. Ela não deve estar nesse meio ela... Ela não pode! -Me debruço no volante e pela primeira vez em muito tempo permito-me desabar.

-É tudo minha culpa, eu sou uma mãe terrível! UMA FILHA DA PUTA CRIMINOSA! -Grito no meu próprio carro.

[...]

Any

-E como você se sente, Any? -Nour se deita ao meu lado na cama do hospital.

Fecho meus olhos o mais forte que consigo.

-Tem alguma coisa muito errada comigo, Nour. Eu acho que eu estou doente, me sinto estranha.

-Como estranha? -Nour pergunta em um tom de voz preocupado.

-Eu não sei... Nour, na verdade eu me sinto... Morta por dentro. Eu acabei de brigar com a Savannah e eu não sinto nada, como se eu tivesse criado um bloqueio para sentimentos. Eu sei que surtei antes de vir pra cá mas eu sinto como se eu acumulasse as coisas e só sentisse o impacto depois, entende?

-Perfeitamente! Droga, eu acho que não posso estar aqui, a doutora está vindo. -Ela desce apressada da minha cama. -Boa tarde, doutora. -Minha amiga sorri sem graça.

-Boa noite, meninas. Any, eu tenho os resultados do seu exame de sangue. -A mulher mostra o envelope já aberto.

Deus, espero que eu não esteja prestes a morrer.

-O que dizem? -Nour segura minha mão.

-Bom, eu geralmente não sei como dar essa notícia. -Ela sorri sem graça. -Pode ser algo maravilhoso ou algo devastador...