Vida Turbulenta

Capítulo 1

Me chamo Natália Romanoff Rogers, pelo sobrenome, já devem imaginar quem são meus pais, mas a apresentação deles vêm depois.

Sou modelo desde pequena, meus primeiros trabalhos foram conquistados por contatos próximos a minha mãe, muitos deles me achavam uma garotinha muito carismática e fofa.

No começo da minha vida, meus pais não queriam muito me expor, por não saberem se eu gostaria de ter a carreira artística que minha mãe leva desde os 15 anos.

Não posso dizer que amo todo o momento ser famosa, às vezes dá uma vontade enorme de voltar tudo e escolher pelo anonimato, mas não tenho muito mais o que fazer.

Tenho 18 anos e exatos 17 de carreira, principalmente por modelagem, mas já fiz papéis pequenos em filmes por admirar muito o mundo da atuação, mesmo não achando que seja mesmo para mim.

Chegando no momento de apresentar meus pais. Minha mãe também é modelo, se chama Natasha Romanoff e hoje, aos 36 anos, é uma das maiores modelos do mundo. Ela me teve com 18 anos e nem por ter uma criança pequena em casa, deixou de se esforçar ao máximo para o seu trabalho.

Ela tem duas irmãs mais novas, cada uma tem uma mãe diferente, mas todas são do mesmo pai. Meu avô, Alexei Romanoff, casou-se com a mãe da minha mãe quando ela já estava grávida, mas no parto, ela não aguentou e faleceu.

Quando minha mãe tinha 2 anos, meu avô já estava casado novamente e dois anos depois engravidou da minha primeira tia, Wanda Maximoff Romanoff. Hoje, ela está com 32 anos e trabalha como estilista de uma grande empresa de moda. É casada há 2 anos com meu padrinho Bucky.

Minha mãe já tinha 6 anos e a Wandinha 2 anos, quando sua mãe faleceu em um acidente de carro, meu avô conta que ficou devastado e pensou seriamente em ficar apenas ele e as meninas.

Acontece que 10 anos depois, ele estava casado novamente, dessa vez com a avó Melina, a mulher que conquistou o coração do meu avô, minha mãe e minha tia. Então, quando minha mãe tinha 16 anos e a Wanda 12 anos, nasceu minha tia Yelena Belova Romanoff. Na verdade, a Lena se tornou minha melhor amiga, já que temos apenas 3 anos de diferença de idade.

Hoje, ela está com 20 anos, na faculdade de jornalismo e namorando um carinha da sala dela, chamado Pietro Maximoff (ele não é parente da Wanda, mas também é russo e esse sobrenome é comum lá).

Lembrando que toda minha família materna é russa, moravam lá até a Lena fazer 1 ano. Por conta dos negócios do meu avô, ele sendo um grande advogado e tendo a sua advocacia, trouxe o negócio para os Estados Unidos e segue aqui até hoje.

Passando para a minha família paterna. Meu pai se chama Steve Grant Rogers, tem 38 anos e é um dos maiores empresários do planeta. Sua empresa de tecnologia é responsável pela criação de smartphones, tablets e notebooks. Os eletrônicos têm grande repercussão e são aclamados pelo público.

Meu pai foi filho único até que meus avós biológicos faleceram em um acidente de avião, então meu pai foi para adoção aos 12 anos, idade na qual a procura é bem reduzida. Ele ficou cerca de um ano no sistema até conhecer Joseph e Sarah Rogers, meus avós. Eles adotaram meu pai quando ele tinha 13 anos.

Depois da adoção, ele ganhou dois irmãos, Thor Odinson Rogers, que na época tinha 11 anos, e Anthony "Tony" Stark Rogers, que tinha 18 anos. Todos se deram muito bem desde a adoção.

Hoje, o tio Thor tem 36 anos, é casado com a tia Carol e o tio Tony tem 43 anos, é casado com a tia Pepper e tem uma filha, Morgana Potts Stark, de 5 anos.

Minha mãe engravidou de mim aos 17 anos e me teve aos 18, como já disse antes. Ainda ia fazer um ano que a sua família estava nos Estados Unidos e ela conhecia meu pai há apenas 6 meses.

Tudo foi muito complicado, meus avós maternos ficaram muito bravos com o meu pai, decepcionados com a minha mãe, mas em momento algum deixaram de apoiar ambos na decisão de manter a gestação e criar uma família juntos.

Antes que perguntem se eles ficaram apenas comigo de filha, a resposta já é não. Tenho duas irmãs mais novas. A do meio, Sophia Romanoff Rogers, tem 14 anos e também segue a vida de modelo. E a caçula, Aurora Romanoff Rogers, tem 10 anos, segue a carreira do trio Romanoff e é a mais mimada por todos da família.

Falando mais da minha vida pessoal, namoro desde os 16 anos com a atriz Mia Parker. Conheci ela em um dos filmes que fiz e, desculpe pelo clichê, me apaixonei à primeira vista.

Ficamos nos conhecendo e sem assumir um relacionamento por cerca de 8 meses, logo depois começamos a namorar de fato, mas só divulgamos para a grande mídia depois de completarmos um ano juntas, depois de diversas conversas e incertezas se deveríamos fazer isso mesmo.

Hoje, exatamente no dia de hoje, nós completamos 2 anos juntas e eu acabei de estacionar na garagem de casa depois de um dia inteiro de ensaio fotográfico para a Prada, só quero realmente meu chuveiro e minha cama para descansar um pouco antes de sair para jantar com a Mia.

Pego minha bolsa no banco do passageiro e me encaminho para a entrada secundária da casa, tentando escapar das duas pestes loiras que moram nessa casa, o que não funciona muito já que elas estão na cozinha com o meu pai preparando um bolo.

- Oi Tata, porque demorou para chegar hoje? - Pergunta a Aurora, me chamando do jeito que sempre chamou.

- As estilistas confundiram os figurinos, para variar entregaram o da "Natasha Romanoff" para a "Natália Romanoff" fotografar. - Acaba sendo mais que comum confundirem os modelitos e horários onde eu e a minha mãe fazemos as coisas.

- Isso que dá ter nome parecido com a sua mãe que também é modelo e trabalha para as mesmas marcas que você. - Diz a Sophia rindo de mim.

- Eu não tinha como opinar sobre esse assunto, pirralha. - Respondo rindo.

- Não chama sua irmã assim e admite que você ama esse nome. - Diz minha mãe entrando na cozinha e vindo me abraçar. - Tá bem, meu amor?

- Eu o amo e sei que é homenagem para a sua mãe. - A mãe biológica da minha mãe, que faleceu no parto, se chamava Natália. - E eu to bem mãe, só cansada.

- Vocês sabem que eu estou aqui né? - Diz meu pai e nós rimos. - Vai sair de noite?

- Vou pai, eu e a Mia estamos fazendo dois anos de namoro hoje. - Logo vejo a Aurora e a Sophia se olhando e sorrindo. - Nem sonhem, vocês não vão junto.

- Ah, por favor, Lia, a gente promete que obedece e não pede nada. - Diz a Sophia fazendo biquinho.

- Se virem com a Mia, eu vou subir para me arrumar e descansar, mas ela disse que chega daqui a pouco. - Pego minha bolsa e vou em direção a escada. - Se virem com ela.

Rio escutando as duas gritando que a Mia nunca negou nada para elas, o que é realidade. Não me importo de levar as duas, só quero deixar as duas ansiosas para encher a Mia quando chegar e ela não vir me encher enquanto eu descanso.

✨

Voltei mudando totalmente a história? Sim

Pessoal, eu comecei escrevendo essa fic sem qualquer intenção, só queria mesmo ter onde despejar todos os pensamentos e imaginações que eu tive na pandemia. Não soube organizar e nem planejar nada, na verdade, nem sabia fazer isso kkkkkkkkkkkk.

Fiquei bastante tempo com ela arquivada, editando e planejando tudo que eu posso.

Prometo que o corpo e enredo não teve uma mudança tão drástica assim. Mudei mais os personagens e a estrutura dos capítulos para que me agradassem mais mesmo.

Espero realmente que gostem e sempre que tiverem qualquer ideia ou opinião, podem comentar que eu vou amar ouvir todos vocês.

Até o próximo❤️