Quando o mundo é destruído por catástrofes solares, um vírus chamado Fulgor se espalha e dizima civilizações inteiras. A última esperança da humanidade fica na mão de crianças e adolescentes, devido um porcentual de imunes. Olivia foi levada pelo CR...
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Um sol forte cegava os meus olhos. Grossas lajes de pedras cobertas de heras e musgos me cercavam. Eu estava dentro do labirinto.
Algo parecia muito errado naquele lugar sombrio. Ouvi uma voz gritar ao longe. Eu a conhecia, era a voz de Newt. Ele gritava implorando por ajuda. Sai correndo pelos longos corredores do labirinto, mas cada passo parecia estar ainda mais longe dele.
Quando pensei que não o alcançaria, a sua imagem apareceu ao longe, pendurado nas altas heras das paredes enormes. "Tarde demais" ele gritava ao longe. Eu corria o mais rápido que conseguia, mas parecia não sair do lugar.
"NEWT! POR FAVOR! EU ESTOU INDO" Eu gritava o mais alto que podia, minhas pernas já doíam com a corrida sem fim, meus olhos encharcados de lágrimas faziam a imagem de Newt ao longe ficar embaçada e tudo doía. Ele estava pulando e eu não chegaria a tempo. Me sentia impotente. Chorava, gritava, implorava, mas ele continuava despencando.
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Acordei com batidas na porta. Eu estava suando frio, meu rosto estava molhado de lágrimas, a respiração desregulada e o coração errava as batidas. Demorei alguns instantes para me lembrar de onde eu estava e perceber que tinha sido só um pesadelo. Newt estava bem, estava vivo. Consegui me acalmar, mas as batidas na porta continuaram.
– Acorda bela adormecida. O café já foi servido! - gritou uma voz que eu acredito que seja a de Alby.
