Desejos e ambições de Kim Jungwoo

Senhor Kim

"Ao chegar, encontrou seu pai desesperado. Chorava por ter pedido tudo. Abraçou seu pai, e nada mais disse. Kibum ia rebater sobre a presença dele ali, mas sentiu o acolhimento e a sinceridade de seu filho, então o retribuiu. Apesar de Jungwoo está agindo errado para conseguir seus objetivos, sabia que seu filho lhe amava muito. E ele também o ama."

Horas se passaram e as chamas ja foram contidas. Jungwoo conversava com seu pai, que estava aparentemente abatido com os acontecimentos. Não sabe onde irá ficar daqui para frente, e sua vida é incerta a partir de então. Conversavam afim de acalmar mais o velho Kim.

- E onde você está agora, Jungwoo?

- Estou com Taeyong, vou ficar lá até conseguir me resolver. - suspirou triste. Mesmo com tudo que aconteceu recente, não esqueceu que havia sido expulso de casa. - Agora preciso te ajudar a arrumar um lugar para você ficar.

- Não se preocupe comigo. Vou falar com sua madrinha, e ficarei lá.

- Desculpa interromper, mas posso falar com você um instante? - disse o Wong, ganhando a atenção dos dois ali. Relutante, o Kim mais velho aceita, e pede para que seu filho se afaste dali um pouco. O mesmo aceita e vai em direção a sua madrinha. - Senhor Kibum, eu imagino que você deve ter uma impressão errada de mim, ou algo do tipo. E imagino até o porque. - sorriu sem graça vendo a cara do mais velho emburrar. - mas e se eu falar para você que realmente estou criando sentimentos pelo seu filho?

- Eu não sei não, Senhor... - foi interrompido.

- Lucas. Pode me chamar de Lucas, senhor Kibum.

- Então se vamos tratar de informalidade, me chame apenas de Kibum, okay? - viu o Wong concordar com sua pergunta. - E sobre a questão do Jungwoo, quero saber suas reais intensões com ele. Desde que minha falecida esposa partiu, ele foi, e ainda é minha prioridade, e teve a mim e a Hyojin ao lado dele. Minha irmã é como segunda mãe, e não é atoa que além de tia, é madrinha dele. Então ela e principalmente eu queremos o bem dele e queremos que tudo de bom venha para ele.

- Tudo que posso lhe garantir, é que eu posso tentar fazê-lo feliz.

- Não quero que tente. Quero que faça! - disse firme, fazendo o mais novo tremer levemente.

- Uma parte dessa felicidade dele é ver você feliz, e eu percebi isso. E para isso, proponho que você e ele venham morar comigo. Não se importem com nada, e o que eu puder ajudar, eu ajudo. Só desejo um sim vindo de você.

- Eu não sei não, Lucas. Eu odeio incomodar pessoas que não são próximas de mim.

- Não será um incômodo. Fique o tempo que precisar, tudo bem?

- O que tanto conversam? - pergunta o Kim mais novo se aproximando dos dois.

- Sugeri que você e seu pai morassem em minha casa. O que você acha?

- Por mim, tudo bem. Mas o papai é cabeça dura, então é provável que não aceite. Mas quero muito que ele aceite.

- Jungwoo! - repreende Kibum.

- Ah pai, por favor. Pelo menos considera essa ideia.

- Bom... - Kibum parecia relutante e não queria dar o braço a torcer, mas os olhinhos pidões do seu filho o fez ceder. - Tudo bem, eu aceito! - disse, logo arrancando um sorriso dos dois jovens.

- Lucas, eu vou passar essa noite na casa do Taeyong, e amanhã levo minhas coisas para sua casa, junto com roupas novas do papai. Afinal, ele perdeu tudo. Vou precisar faltar também um dia de serviço para poder ir com ele tirar documentos novos.