CAPÍTULO 14 - ESPERA PARTE 1

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  Águia me ajuda a entrar na van que segue caminho rumo ao hospital, não consigo parar de chorar, às lágrimas escorrem silenciosas pelo meu rosto

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  Águia me ajuda a entrar na van que segue caminho rumo ao hospital, não consigo parar de chorar, às lágrimas escorrem silenciosas pelo meu rosto. Olho para trás e vejo o médico colocar uma medicação no acesso do braço de Cam.

  Alláh, ver meu amor, deitado inerte assim me sufoca, sinto uma sensação horrível me preencher. Levo as mãos até a garganta em busca de ar. 

  “O que há comigo?” 

  — Respira devagar — escuto o homem grande com sotaque arrastado falar, e só agora reparei que entrou na van ao meu lado. — Você esta tendo um ataque de pânico!

  Ele diz calmamente e volta a fitar a estrada, olho para seu braço e vejo que está sangrando, mas ele parece nem se incomodar. Faço como ele disse e respiro devagar tomando o ar e depois soltando-o. Faço isso algumas vezes até me sentir um pouco melhor.

  Assim que chegamos ao hospital que a van nos deixa, a mesma some sem que percebamos. Deduzir que teria que ser assim, para não levantarem suspeitas.

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  Já não aguento mais a espera sem saber de notícias de Cam. Assim que vejo um médico, corro até ele em busca de notícias.

  — Doutor, me desculpe, mas preciso de notícias de Cam Moretti, o homem baleado. — O médico começa a falar calmamente.

  — Você é o quê dele?

  — Esposa. — Falo muito nervosa.

  — Bem… — Ele respira fundo. — Dona…

  — Samira! — Falo já sem nenhuma paciência.

  — Samira, seu esposo está em coma, ele sofreu um traumatismo craniano, além de todos os ferimentos de balas no corpo. — Ele tem a voz baixa e cuidadosa. — Retiramos todos projéteis do corpo dele, tudo ocorreu muito bem, agora o resto depende dele.

  Olho o médico e novamente a mesma sensação de pânico.

  — Doutor, ele é forte, vai acordar! Ele não pode me deixar. — Minhas mãos tremem.

  — Senhora Samira, seu esposo é forte e tem um bom condicionamento físico, mas isso não tem como ser previsto. Sinto muito, mas agora teremos que esperar. — Fala calmamente. — Bom, se quiser, pode ir vê-lo. Mas seja rápida.

  Entro na sala que o doutor indica e lá esta ele, me aproximo e as lagrimas são inevitáveis. Seguro suas mãos com delicadeza e as beijo. Meu coração se aperta no peito. Eu queria me jogar em cima dele, abraçá-lo! 

CONTRATO COM INIMIGO/LIVRO 2 (SENDO REVISADO E POSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora